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CONTAG participou na última terça-feira (03) de audiência pública na Comissão de Agricultura e
Reforma Agrária do Senado Federal destinada a avaliar o Programa Garantia Safra
em seus 16 anos de existência.
Para a CONTAG, o programa têm atendido
ao longo de quase duas décadas as necessidades de milhões de trabalhadores e
trabalhadoras rurais do semiárido e áreas de atuação da Sudene, especialmente
por ser objeto da Lei 10.420/2002, com recursos orçamentários garantidos. No
entanto, a partir da análise dos avanços, dificuldades, desafios e
potencialidades, a CONTAG acredita que há a necessidade de capacitar e formar
conselheiros municipais com o objetivo de fortalecer o controle social do
programa.
A CONTAG propôs ainda que haja a
integração do público do Garantia Safra com outras políticas de convivência com
o semiárido, como a construção de barragens subterrâneas, barragens calçadão,
barraginhas, tanques de pedra, cisternas de placa e banco de sementes crioulas.
Para garantir orçamento para a execução dessas propostas, a CONTAG sugeriu a
utilização dos rendimentos do Fundo Garantia Safra, o que demandará a
elaboração de um Projeto de Lei.
Outra proposição da CONTAG é a revisão
da metodologia de apuração de perdas da safra, que ainda é muito burocrática.
“Para nós foi uma boa surpresa a iniciativa de avaliação de um programa que tem
efetivamente contribuído para a vida de agricultores e agricultoras familiares.
É importante destacar que isso só é possível porque há recursos garantidos para
sua execução – são R$ 468 milhões para a safra 2018/2019, destinados a
1.350.000 beneficiários”, afirma o Secretário de Política Agrícola da CONTAG,
Antoninho Rovaris.
“Mas o programa precisa de mudanças
importantes, especialmente porque a formação de conselheiros municipais é uma demanda
histórica da base e a CONTAG, por acreditar na necessidade de concretização
disso, se propõe a contribuir no processo de avaliação e fortalecimento do
programa, inclusive na elaboração dos projetos de leis necessários”, completa o
dirigente.
Também participaram da audiência
representantes da Secretaria Especial de Agricultura Familiar e do
Desenvolvimento Agrário da Casa Civil (Sead), da Confederação Nacional dos
Municípios (CNM) e do Tribunal de Contas da União (TCU).
Fonte: CONTAG
Adaptado pelo STRAF - NOVA CRUZ/RN
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