sábado, 30 de dezembro de 2017

PRESIDENTE DO STRAF PRESTA CONTA COM ASSOCIADOS NO PROGRAMA A VOZ DO TRABALHADOR

Eduardo Vasconcelos 0 CPC/RN e Edmilson Gomes da Silva (Negão), nos estúdios da FM CURIMATAÚ

Negão presidente do STRAF - Nova Cruz/RN aproveitou o último programa a Voz do Trabalhador transmitido pela Rádio Curimataú - 103.5 para prestar conta de suas atividades frente ao sindicato e agradeceu a todos/as os/as filiados/as, desejando luz, fé, luta e prosperidade. E que estejamos unidos em 2018 para garantir os direitos assegurados na Constituição Federal.

NEGÃO também aproveitou para falar direto com o associado alertando da importância dos mesmos estarem em dia com suas mensalidades junto ao sindicato.

Negão também que já estar solicitando audiência com o Prefeito de Nova Cruz, Targino Pereira para discutir sobre quais são os projetos que a prefeitura tem para o homem do campo. Caso contrário convocará os associados para irem as raus na tentativa de garantir as políticas públicas para o homem do campo.

No final do programa, Edmilson Gomes desejou mais uma vez que em 2018 seja melhor que o de 2017, como a união do sindicato nas lutas e defesa dos trabalhadores rurais.

EDUARDO VASCONCELOS

Hoje (30) o presidente do Centro Potiguar de Cultura - CPC/RN esteve na Rádio Curimataú - 103.5 - Nova Cruz/RN no Programa a Voz do Trabalhador ao lado do Presidente do STRAF, Edmilson Gomes (Negão) a convite do mesmo.

Apos um bate-papo em torno da retrospectiva 2017 do STRAF (Sindicato dos Trabalhadores Rurais e Agricultores/as Familiares de Nova Cruz)/RN.

Eduardo falou dos 8 anos de fundação do Centro Potiguar de Cultura - CPC/RN que ocorre hoje (30). Falou das ações desencadeadas no ano de 2017, entre elas a I Noite das Homenagens, ocorrida em setembro no IFRN da Cidade Alta - Natal, Encontro da Comunidade Quilombola em Parelhas e o 8º Encontro Estadual da Consciência Negra, ocorrido dia 17 de novembro no IFRN de Nova Cruz.  Eduardo agradeceu aos apoiadores e em especial aos artistas culturais presentes em todos os eventos promovido pelo CPC/RN no ano de 2017.

Eduardo Vasconcelos falou que a próxima semana a diretoria executiva irá se reunir para traçar o calendário de lutas para 2018.

Por último o mesmo agradeceu agradeceu a Negão - STRAF pelo convite de participar do Programa a VOZ DO TRABALHADOR e prometeu inovar o programa com notícias dirigidas ao homem do campo.

PRESIDENTE DO CPC/RN PARTICIPARÁ DE PROGRAMA DE RÁDIO NAS EMISSORAS AGRESTE FM E CURIMATAÚ HOJE!


Hoje (30), Eduardo Vasconcelos, presidente do Centro Potiguar de Cultura - CPC/RN participará ao vivo no Programa a Voz do Trabalhador nas ondas da Rádio Curimataú, as 11 horas e em seguida participará por telefone no Programa Nação Nova Cruz nas ondas da Agreste FM!

Em ambas, Eduardo falará sobre as atividades do CPC/RN, pois hoje a entidade completa 8 anos de existência! Eduardo destacará os eventos ocorridos nos últimos anos, além dos projetos que será desencadeados em 2018.

Para Eduardo Vasconcelos o ano de 2018 será um de muita cautela, haja vista as mudanças que estão para vir, principalmente com as perdas de direitos garantidos dos trabalhadores e hoje o desgoverno Temer tentar usurpar esses direitos, além de uma agenda para 2018 e a eleição do CPC/RN. Fiquem atentos! CPC/RN, NOSSA FORÇA, NOSSA VOZ!

HOJE (30) O CENTRO POTIGUAR DE CULTURA - CPC/RN COMPLETA 8 ANOS DE LUTAS - CONQUISTAS E VITORIAS! PARABÉNS!!!

No dia 30 de dezembro de 2009 no SESC LER de Ponta Negra - Natal/RN em Assembleia Geral nascia o CENTRO POTIGUAR DE CULTURA - CPC/RN!  Uma entidade cultural que veio para ficar!

Tendo como principal finalidades e objetivos LUTAR pelo resgate da CULTURA POTIGUAR e identificar novos talentos.  Já vários eventos realizados,  com debates, seminários, e encontros  realizados em Natal, Nova Cruz, Parelhas, Currais Novos, Mossoró, etc. 

Fortalecendo assim suas diretrizes.  Sabemos que tem muita  coisa a se fazer, mas o CPC/RN não medirá esforços para alcançar esses objetivos.

Graças a vários parceiros em sua maioria sindicatos, SINAI, SINTE, SINDHOTELEIROS, ADURN, ADUERN, SINDSAÚDE, SINTRACONM, SINTEST, APURN, BANCÁRIOS, FETARN, STRAF, SENALBA, COMERCIÁRIOS, SINDAGUA, CTB, CUT, CONLUTAS, INTERSINDICAL, FORÇA SINDICAL, entre outros sindicatos de outros estados e instituições públicas fizeram com que esses eventos fossem realizados. Mas a luta estar apenas começando, tem muito caminho a ser seguido.

Queremos agradecer aos nossos diretores/as que sempre estiveram juntos nas atividades do CPC/RN e que em 2018 seja repleto de mais e mais realizações.

PARABÉNS, CPC/RN!

sexta-feira, 29 de dezembro de 2017

Agronegócio é o segmento que mais se destacou no PIB nesses 13 anos


Segundo a CNA, a agricultura e agronegócio se destacaram chegando com 23,5% em 2017

De acordo com a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), a agricultura e o agronegócio se destacaram nesse início de dezembro, contribuindo com 23,5% do Produto Interno Bruto (PIB) do país em 2017, a maior participação nesses últimos 13 anos.

Segundo a CNA, o número de empregos que mais cresceu nos últimos cinco anos foi no setor de agronegócio e também na produção de carne.Em Brasília (DF), a agricultura foi o principal setor que auxiliou a reduzir a inflação no Brasil.

O objetivo é que esse setor cresça até 11% neste ano e deverá crescer mais 5% no próximo. Em 2017, nos primeiros dez meses houve um aumento de 12,2% em relação a 2016, com um acréscimo de 45% das exportações do país no período.

Entre 2015 e 2016, o PIB do Brasil diminuiu cerca de 8% e cresceu 1,4 % no terceiro trimestre em relação ao mesmo período do ano passado, sinalizando que a maior economia da América Latina está voltando a se expandir após sua pior recessão registrada. Para 2018, a Confederação acredita que o agronegócio ainda terá um aumento de 0,5% e 1%.

STRAF - NOVA CRUZ/RN REALIZOU SUA CONFRATERNIZAÇÃO ONTEM!!!

 Edmilson Gomes da Silva (Negão) - centro - fala aos amigos/as diretores e convidados


 Médica Veterinária, Marione Moreira parabeniza o STRAF - NOVA CRUZ/RN pela iniciativa da confraternização

 Damião Gomes da Silva fundador e primeiro presidente do STTR - Nova Cruz/RN
Convidados especiais - IBGE

Ontem (28) o Sindicato dos Trabalhadores e Agricultores/as Familiares de Nova Cruz/RN, se reuniu com seus diretores e convidados para sua confraternização de final de ano.

Momentos de reflexões, ações para 2018 e confraternização, ingredientes que animaram a confraternização.

Estiveram presentes não os diretores e funcionários como a Doutora Veterinária, Marione Moreira e o fundador e primeiro presidente do sindicado, Damião Gomes da Silva, Eduardo Vasconcelos, presidente do Centro Potiguar de Cultura - CPC/RN e estagiários do IBGE.

O presidente do sindicato Edmilson Gomes da Silva, popularmente conhecido como "Negão" aproveitou o momento para falar de suas ações desencadeadas no ano de 2017 e as que irão ser executadas em 2018. Agradeceu o emprenho de todos e no final foi churrasco e caipirinha.

quinta-feira, 28 de dezembro de 2017

Saiba quais são os celulares em que o WhatsApp vai parar de funcionar em 2018


 Se você é daqueles que mantém um celular antigo, vale a pena conferir bem a versão atual do seu sistema operacional para não ficar sem o WhatsApp em 2018.

O serviço de mensagens mais popular do mundo deixará de funcionar em alguns smartphones a partir do dia 1º de janeiro. A razão é que ele já não desenvolve suporte operacional para essas plataformas, o que faz com que elas não sirvam mais.

Sistemas operacionais, assim como aplicativos, costumam ter diversas atualizações pequenas durante todo o ano, e pelo menos uma grande, em que a versão do programa muda.

De acordo com o site do WhatsApp, os sistemas que já não serão compatíveis a partir do novo ano são aqueles que operam nos sistemas BlackBerry OS 10 e no Windows Phone 8.0.

"Apesar de esses telefones terem feito parte da nossa história, eles não oferecem a capacidade necessária para expandir as funções do nosso aplicativo no futuro", disse a empresa.

Esses sistemas operacionais se somam à lista daqueles em que o WhatsApp já não opera: versões do Android anteriores à 2.3.3, Windows Phone 7, iOS 6 (nos iPhones 3GS e abaixo) e Nokia Symbian S60.

Funções limitadas

A empresa alerta também que já não faz suportes para outras plataformas como os Nokia S40 ou os sistemas operacionais Android 2.3.7.

Isso significa que, mesmo que no momento esses telefones consigam continuar mandando e recebendo mensagens instantâneas, algumas funções podem parar de funcionar a qualquer momento.

Por exemplo, não será possível criar uma conta nova, nem voltar a verificar uma já existente, se esses telefones não tiverem o aplicativo já baixado.
A empresa encoraja os usuários do aplicativo a adquirir um novo modelo de celular com sistema Android 4.0 ou superior, Windows Phone 8.1 ou superior ou um iPhone com iOS 7 ou superior.

O WhatsApp hoje tem mais de 1 bilhão de usuários ativos, segundo dados da própria empresa, que pertence ao Facebook.

É sem dúvida o serviço de mensagens instantâneas mais popular do mundo, seguido pelo multitarefas chinês WeChat. Outros, como o Telegram, não superam os 100 milhões de usuários, de acordo com dados recolhidos em fevereiro deste ano.

"Queremos concentrar nosso esforço nas plataformas que a maioria das pessoas usam e, apesar de às vezes termos que tomar decisões difíceis, temos que dar às pessoas a melhor forma de se comunicarem com os seus", afirma o WhatsApp em seu blog.

Fonte: G1 - Globo

2018 terá 9 feriados e 5 pontos facultativos, diz portaria do governo

Fonte: .avozdocampo.com
Saiu a lista oficial dos feriados nacionais e pontos facultativos de 2018, para alegria dos funcionários e raiva de muitos patrões. Programe-se e prepare as malas para descansar ou viajar… O ano novo terá 9 feriados nacionais e cinco pontos facultativos, informou uma portaria divulgada nesta terça-feira (26) pelo Ministério do Planejamento e publicada no “Diário Oficial da União”. As datas deverão ser respeitadas pelos órgãos e entidades da administração pública federal direta, autárquica e fundacional do Poder Executivo. O calendário não inclui como feriado datas tradicionais como o Carnaval (12 e 13 de fevereiro), que é ponto facultativo, e Corpus Christi (31 de maio), também incluído como ponto facultativo. De acordo com o Ministério do Planejamento, os dias de guarda dos credos e religiões não relacionados na portaria poderão ser compensados, desde que seja autorizado pelo responsável pela unidade administrativa.
O ano terá 4 feriados prolongados, que caem em dias de sexta-feira. Veja aqui.
Feriados nacionais/2018
1 de janeiro (segunda): Confraternização Universal
30 de março (sexta): Paixão de Cristo
21 de abril (sábado): Tiradentes
1º de maio (terça): Dia Mundial do Trabalho
7 de setembro (sexta): Independência do Brasil
12 de outubro (sexta): Nossa Senhora Aparecida
2 de novembro (sexta): Finados
15 de novembro (quinta): Proclamação da República
25 de dezembro (terça): Natal
Pontos facultativos federais/2018
12 de fevereiro (segunda): Carnaval
13 de fevereiro (terça): Carnaval
14 de fevereiro (quarta): Quarta-feira de cinzas (ponto facultativo até as 14h)
31 de maio (quinta): Corpus Christi
28 de outubro (domingo): Dia do Servidor Público

quarta-feira, 27 de dezembro de 2017

Unidade e luta em defesa da aposentadoria e da CLT marcaram as lutas de maio de 201


Por JOANNE MOTA

Unidade da classe trabalhadora na luta em defesa da aposentadoria e da CLT marcaram as lutas de maio de 2017. E as centrais constroem uma grande marcha da classe trabalhadora.
Portal da CTB

Crise em 2017: pesquisa do IBGE mostra que jovens foram os mais afetados


Dados retirados da Síntese de indicadores sociais (SIS), do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), apotam que os jovens foram os mais afetados com crise no Brasil.
Com dados do IBGE e de outras fontes, a SIS analisa o mercado de trabalho, a distribuição de renda e a mobilidade ocupacional e educacional no país.
A pesquisa mostra que os jovens (16 a 29 anos) tiveram a maior queda na ocupação de 2012 para 2016 (-6,5 p.p.). O nível de ocupação desse grupo etário diminuiu de 59,1% (2012) para 52,6% (2016). O nível de ocupação para mulheres jovens foi de 44,8%, e o dos homens foi de 60,5%.
A taxa de desocupação dos jovens ficou em 18,9% para homens e em 24,0% para mulheres. Dos desocupados, 54,9% tinham de 16 a 29 anos, refletindo em uma taxa de desocupação (21,1%) mais alta para este grupo que para os demais.
O Amapá (29,2%) teve a maior taxa de desocupação nesta faixa etária em 2016. Com exceção do Piauí (18,2%), Sergipe (19,3%), Maranhão (20,9%) e Minas Gerais (19,3%), os estados do Nordeste e do Sudeste tiveram taxas acima da média nacional (21,1%).
A taxa composta da subutilização da força de trabalho também foi mais alta para os jovens, passando de 25,5% (2012) para 32,8% (2016). A desocupação foi o principal componente da taxa, correspondendo a 47,0% dela em 2012 e a 58,8% em 2016.
Portal CTB - Com IBGE

terça-feira, 26 de dezembro de 2017

Governo federal aperfeiçoa Programa de Fomento às Atividades Rurais

FOMENTO - Foto: Rafael Zart/MDS

Com decreto, MDS pode firmar parcerias com órgãos e entidades públicas e privadas para melhorar o serviço de atendimento das famílias mais pobres no campo
Brasília – Para aperfeiçoar os mecanismos de inclusão social e produtiva das famílias mais pobres no campo, o governo federal publicou, nesta quinta-feira (7), decreto com novas regras do Programa de Fomento às Atividades Produtivas Rurais – iniciativa que articula a oferta de assistência técnica (Ater) e o repasse de recursos financeiros não reembolsáveis para apoiar projetos produtivos.
A partir do decreto, a assistência técnica do programa ganha novos contornos. Antes, o serviço foi associado exclusivamente às entidades de Ater. Agora, o MDS pode também firmar parcerias para disponibilizar o serviço de atendimento familiar para inclusão social e produtiva com órgãos e entidades públicas e privadas (consórcios municipais, serviços sociais autônomos, entidades executoras de programas de acesso à água para produção, além de universidades federais e institutos federais de educação).
De acordo com o ministro do Desenvolvimento Social, Osmar Terra, o objetivo é dar oportunidades de melhoria de vida para aqueles que mais precisam.
“As ações do Programa de Fomento são para diminuir a pobreza rural. Assim, as famílias conseguirão viver em melhores condições no campo, o que reduzirá a migração para os bolsões de miséria das grandes cidades”, afirma.
O secretário nacional de Segurança Alimentar e Nutricional do MDS, Caio Rocha, explica que as alterações garantem novas possibilidades de arranjos institucionais e de políticas públicas.
“Dessa forma, vamos aprimorar o acompanhamento dos beneficiários do Fomento e ampliar o acesso à atividade produtiva para a família pobre do campo. A intenção é também auxiliá-la no desenvolvimento de projetos não agrícolas”.
As novas regras ampliam o público-alvo do programa. Agora, podem ser beneficiárias do Fomento as famílias mais pobres residentes no meio rural.
O decreto integra ainda o programa com as iniciativas de oferta de água para produção, o que permitirá a chegada simultânea e coordenada da tecnologia social de acesso à água, da assistência técnica individualizada e periódica, bem como do repasse de recursos financeiros para aplicação em projetos produtivos. 
Oportunidade – Durante o governo do presidente Michel Temer, mais de 40 mil famílias foram beneficiadas pelo Programa Fomento. A meta é incluir outras 40 mil famílias até 2018, com investimento de mais de R$ 80 milhões.
Elissandra Melo Barros, de 30 anos, mora na zona rural do município de São José da Tapera (AL). Desde o início deste ano, por meio do programa, recebeu assistência técnica e recursos financeiros para investir na criação de galinhas. O galinheiro já está sendo construído e, na avaliação dela, a vida vai melhorar.
 “A gente nunca teve uma oportunidade e, agora, se Deus quiser, a vida da gente vai melhorar. O que eu nunca tive, vou conseguir agora. Foi uma grande oportunidade que o governo deu para a gente pra a gente ter o próprio dinheiro no bolso”.

Saiba mais
 O Programa de Fomento às Atividades Produtivas Rurais foi criado para estimular a geração de trabalho e renda e promover a segurança alimentar e nutricional de famílias que vivem em áreas rurais e se encontram em situação de pobreza e extrema pobreza.
 A iniciativa repassa recursos no valor de até R$ 2,4 mil por família em situação de extrema pobreza (com renda per capita mensal de até R$ 85) ou até R$ 3 mil por família em situação de pobreza e de extrema pobreza (com renda per capita mensal de até R$ 170) para beneficiários localizados na região do Semiárido que tenham tecnologia social de armazenamento de água para produção. 
 Informações sobre os programas do MDS:
0800 707 2003
Informações para a imprensa:
Ascom/MDS
(61) 2030-1505

O alto preço de negar a luta de classes

 

O crescimento do populismo dos dois lados do Atlântico está sendo investigado sob os ângulos psicanalítico, cultural, antropológico, estético e, (...)

  

A atmosfera política da anglosfera está tomada pela indignação burguesa. Nos Estados Unidos, o chamado establishment liberal está convencido de ter sido roubado por uma insurgência de "deploráveis" armados por hackers de Vladimir Putin e pelo funcionamento interno sinistro do Facebook. Na Grã-Bretanha, igualmente, uma burguesia furiosa precisa se beliscar para acreditar que o apoio para trocar a União Europeia por um isolamento inglório continua inabalável apesar de um processo que poderia ser descrito como um Brexit de cão.

O intervalo da análise é surpreendente. A ascensão do paroquialismo militante dos dois lados do Atlântico está sendo investigada sob todos os ângulos imagináveis: psicanalítico, cultural, antropológico, estético e, claro, em termos de política identitária. O único ângulo ignorado é justamente aquele que contém a chave para entender o que acontece: a luta de classes travada contra os pobres incessantemente desde o fim da década de 1970.

Em 2016, o ano do Brexit e de Trump, tomemos dois dados devidamente negligenciados pelos mais perspicazes analistas do establishment. Nos EUA, de acordo com os dados do Fed, o Banco Central americano, mais de metade das famílias americanas não têm as condições mínimas para obter um empréstimo para comprar o carro mais barato no mercado (o sedan Nissan Versa, a 12.825 dólares). Enquanto isso, no Reino Unido, mais de 40% das famílias dependem de crédito ou de bancos de alimentos para se alimentar e cobrir as necessidades básicas.

William de Ockham, filósofo britânico do século XIV, argumentava que, quando confusos diante de explicações conflitantes, devemos optar por aquela com menos suposições e de maior simplicidade. Pois todos os habilidosos comentaristas do establishment nos EUA e na Grã-Bretanha parecem ter negligenciado esse princípio.

Relutando em perceber a intensificação da luta de classes, martelam suas intermináveis teorias de conspiração sobre a influência russa, enquanto disparam rajadas espontâneas de misoginia, queixas contra a maré de migrantes, o domínio das máquinas e assim por diante. Embora todos esses medos estejam estreitamente correlacionados com o paroquialismo militante que alimenta os fenômenos Trump e Brexit, eles apenas tangenciam sua causa mais profunda – a luta de classe contra os pobres – evidenciada pelos dados sobre a acessibilidade ao carro, nos EUA, e a dependência de crédito de grande parte da população britânica.

É verdade que alguns eleitores da classe média relativamente alta também apoiaram Trump e o Brexit. Mas muito desse apoio é decorrente do medo causado pela observação das classes logo abaixo, mergulhadas em desespero e raiva, ao mesmo tempo em que viam encolher as perspectivas de seus próprios filhos.

Há vinte anos, os mesmos comentaristas liberais cultivavam o sonho impossível de que a globalização do capitalismo financiado ofereceria prosperidade para quase todos. Num momento em que o capital estava cada vez mais concentrado, em escala global, e mais militante contra quem não possuíam ativos, eles declaravam a guerra de classes. À medida que a classe trabalhadora crescia em tamanho no mundo todo, apesar de seus empregos e perspectivas de emprego encolherem na anglosfera, essas elites se comportavam como se o conceito de classe fosse ultrapassado.

O colapso financeiro de 2008 e a recessão subsequente enterraram esse sonho. Ainda assim, os liberais ignoraram o fato inegável de que as perdas gigantescas sofridas pelo quase criminoso setor financeiro foram cinicamente transferidas para os ombros da mesma classe trabalhadora à qual não davam mais nenhuma importância.

Apesar de se verem como progressistas, a prontidão das elites em ignorar a ampliação das divisões de classe e substituí-las por políticas de identidade cegas para a questão (de classe) foi o maior presente para o populismo tóxico. Na Grã-Bretanha, o Partido Trabalhista (sob Tony Blair, Gordon Brown e Edward Miliband) foi tímido demais para sequer mencionar a intensificação da luta de classes pós-2008 contra a maioria, levando ao crescimento, em todo o coração trabalhista, do Partido de Independência do Reino Unido (UKIP), com seu paroquialismo Brexit.

A sociedade educada parecia não se importar com o fato de que se tornara mais fácil entrar em Harvard ou Cambridge sendo negro do que sendo pobre. Eles ignoraram deliberadamente que as políticas identitárias podem ser tão desagregadoras quanto o apartheid se utilizadas como ferramenta para invisibilizar o conflito de classes.

Trump não demonstrou escrúpulo algum para falar de classes claramente e incluir – ainda que enganosamente – quem não tinha como comprar um carro financiado, muito menos mandar seus filhos para Harvard. Os partidários do Brexit, igualmente, abraçaram os britânicos do andar de baixo, como tentavam mostrar imagens do líder do UKIP Nigel Farage bebendo em pubs com "sujeitos comuns". E quando grandes faixas da classe trabalhadora deram as costas para os filhos e filhas favoritas do establishment (os Clintons, os Bushes , os Blairs e os Camerons), preferindo endossar o paroquialismo militante, analistas e comentaristas culparam as ilusões da ralé sobre o capitalismo.

Mas não foram as ilusões sobre o capitalismo que levaram ao descontentamento que alimentou a vitória de Trump e do Brexit. Pelo contrário, é a desilusão com a política moderada como a que intensificou a guerra contra as classes populares.

Previsivelmente, a inclusão da classe trabalhadora por Trump e pelos partidários do Brexit os armaria de um poder eleitoral que, mais cedo ou mais tarde, se voltaria contra os interesses da classe trabalhadora e, claro, das minorias – o comportamento habitual do populismo no poder, desde a década de 1930 até hoje. Assim, Trump usou o apoio da classe trabalhadora para conduzir reformas fiscais escandalosas, cuja ambição evidente é ajudar a plutocracia, enquanto milhões de americanos enfrentam cortes na cobertura de saúde e, à medida que o déficit orçamentário federal incha, maiores impostos de longo prazo.

Da mesma forma, o governo conservador da Grã-Bretanha, que abraçou os objetivos populistas de Brexit, anunciou recentemente mais uma redução de bilhões de libras em programas sociais, educação e reduções fiscais para os trabalhadores pobres. Esses cortes equivalem exatamente às reduções nos impostos corporativos e sobre herança.

Os comentaristas do establishment, que tanto desdenham da pertinência das classes sociais, acabaram contribuindo para criar um ambiente político em que a política de classe é mais pertinente e tóxica – e menos discutida – do que nunca. Falando em nome de uma classe dominante composta por consultores financeiros, banqueiros, representantes corporativos, proprietários de mídia e executivos da indústria, eles agem como se seu objetivo fosse justamente entregar as classes trabalhadoras nas mãos sujas dos populistas e sua promessa vazia de fazer a América e a Grã-Bretanha "voltarem a ser grandes".

A única perspectiva de civilizar a sociedade e desintoxicar a política está em um movimento político que aproveite, em nome de um novo humanismo, a incômoda injustiça evidenciada pela luta de classes. A julgar pela forma impiedosa como trata o senador dos EUA, Bernie Sanders, e o líder trabalhista inglês Jeremy Corbyn, o establishment liberal parece temer esse movimento mais do que teme Trump e o Brexit.

Tradução de Clarisse Meireles

Fonte: CARTA MAIOR

segunda-feira, 25 de dezembro de 2017

Reaf elabora Manual de Boas Práticas de Implementação dos Registros da Agricultura Familiar

Reaf elabora Manual de Boas Práticas de Implementação dos Registros da Agricultura Familiar
Criar mecanismos efetivos para a identificação do agricultor familiar traz qualificação e desenvolvimento para o meio rural. Pensando nisso, a Comissão dos Registros da Agricultura Familiar (CRAF), da Reunião Especializada sobre Agricultura Familiar no Mercosul (Reaf), vai elaborar um Manual de Boas Práticas de Implementação dos Registros da Agricultura Familiar, como instrumento para Cooperação-Sul-Sul. 
Durante a XXVII Reaf, realizada entre os dias 4 e 8 de dezembro, em Florianópolis (SC), a comissão informou que pretende apresentar uma primeira versão do documento, aos Coordenadores Nacionais, já no início do segundo semestre de 2018. 
Segundo o coordenador no Brasil, Régis Borges de Oliveira, o principal desafio sobre os registros diz respeito à adoção de mecanismos que possam garantir maior segurança, controle e transparência a essa identificação. “É crescente a demanda de outros países por auxílio na implementação de sistemas de reconhecimento da agricultura familiar e o grupo tem trabalhado intensamente na elaboração do manual, pois sabemos que o tema dos registros é central na agenda de políticas públicas", comentou Régis. Ele também ressaltou que o manual vai considerar as especificidades relativas aos temas de gênero, juventude e povos originários. 
O Brasil foi pioneiro entre os países do Mercosul na criação de um documento que ajudasse na identificação da agricultura familiar, conhecido como Declaração de Aptidão ao Pronaf (DAP). O documento é gratuito e pode ser obtido tanto pelo agricultor ou agricultora familiar (pessoa física), identificados por meio de unidades familiares de produção rural, quanto por empreendimentos familiares rurais, como associações, cooperativas e agroindústrias familiares (pessoa jurídica). Para obter a declaração, é necessário ir até a sede de uma entidade emissora de DAP, em funcionamento no município ou nas proximidades. Saiba mais aqui.
Outras novidades 
Além do manual, a Comissão dos Registros da Agricultura Familiar informou que apresentará, na próxima reunião ordinária da Reaf, uma proposta de modificação da Decisão CMC Nº 20/14, com vistas a aprimorar os procedimentos de controle de qualidade dos registros nacionais. 
O grupo também acordou reestruturar o papel da comissão incorporando atribuições de monitoramento e avaliação de políticas públicas destinadas ao fortalecimento da agricultura familiar na região. 
Além disso, a CRAF também avançou, junto com a Comissão de Facilitação de Comércio, na elaboração de uma proposta de resolução para tratar da identificação e caracterização das organizações econômicas de associativismo e cooperativismo. Leia mais aqui. 
Sobre a CRAF
A Comissão dos Registros da Agricultura Familiar, então Grupo Técnico de Registros, foi criada inicialmente, em 2007, como um grupo assessor ao Grupo Temático de Facilitação do Comércio da Reaf. Devido à relevância do tema dos registros, gerou-se uma agenda de trabalho própria e os coordenadores nacionais decidiram conceder maior autonomia ao grupo a partir de 2011, elevando-o a Grupo Técnico. 
A comissão trata do tema relacionado aos instrumentos que cada país dispõe para identificação e qualificação da agricultura familiar. Há um processo de constante construção que envolve desde aspectos legais/normativos até procedimentos operacionais. Ademais, a CRAF interage com as outras comissões, como, por exemplo, Gênero, Juventude e Comércio, como forma de auxiliar e fornecer informações de interesse e relevância destes.

Rafaella Feliciano e  Carolina Gama
Secretaria Especial de Agricultura Familiar e do Desenvolvimento Agrário
Assessoria de Comunicação
Contatos: (61) 2020-0120 e imprensa@mda.gov.br

RETROSPECTIVA DA FETARN:Fetarn participa de Encontro Nacional sobre Política Agrária em Brasília

 Encontro Nacional sobre Políticas para Projetos de Assentamentos e PNCF
Os diretores da Fetarn, Manoel Cândido da Costa, Ambrósio Lins e Antônia da Silva Dantas participaram nos dias (17 a 19/10), do Encontro Nacional sobre Políticas para Projetos de Assentamentos e PNCF, no auditório Margarida Alves, na sede da Contag, em Brasília.

O evento de 3 dias, reúniu aproximadamente 100 dirigentes sindicais e inclui na programação, momentos de análise de conjuntura, debates, trabalhos em grupos e de construção de estratégias para as ações do MSTTR em relação à política agrária.

Durante o encontro foi lançado duas cartilhas de formação e de uma revista que documenta a trajetória de ações realizadas a partir de Convênio entre a CONTAG e a SRA no âmbito do Programa Nacional de Crédito Fundiário (PNCF). A revista traz um relato de experiências de transformação de vidas a partir do direito à terra.
 
Adaptado pelo STTR-NOVA CRUZ/RN.