sábado, 27 de novembro de 2021

CONTAG realiza segunda jornada de monitoramento e avaliação da Campanha Nacional de Sindicalização “Sindicato de Portas Abertas”

Nos dias 19, 25 e 26 de novembro foi realizada a segunda jornada de Oficinas de Monitoramento e Avaliação das Ações da Campanha Nacional de Sindicalização “Sindicatos de Portas Abertas”, por plataforma digital. O objetivo foi acompanhar, avaliar e estimular a implementação das ações da campanha e os resultados parciais alcançados entre janeiro e novembro de 2021.

A metodologia adotada pela CONTAG foi a mesma da primeira jornada, realizada em julho, dividindo as 27 Federações em três grupos para que fosse possível fazer uma boa escuta e um bom debate com a participação de todos e todas. No dia 19, participaram os estados da Bahia, Ceará, Maranhão, Minas Gerais, Pernambuco e Piauí. No dia 25, os estados de Alagoas, Espírito Santo, Paraíba, Paraná, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul e Sergipe. No dia 26, aconteceu com os estados do Acre, Amapá, Amazonas, Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Pará, Rio de Janeiro, Rondônia, Roraima, Santa Catarina, São Paulo e Tocantins.

O público prioritário foi a Diretoria ampliada, assessoria, funcionárias(os) das Federações; coordenadores(as) e assessores(as) Regionais da CONTAG; coordenadores (as) e assessores(as) de Polos e Regionais Sindicais; dirigentes, lideranças e funcionários(as) dos Sindicatos e Delegacias Sindicais responsáveis diretos pelas ações da campanha; Comissões Estadual e/ou Municipais de Mulheres; Comissão Estadual da Juventude; Coletivo Estadual da Terceira Idade; Rede de Educadores e Educadoras Populares; e Coletivo Nacional de Comunicação.

“Ao longo desses três dias, a CONTAG vivenciou mais um bom momento de escuta sobre a realidade dos estados, principalmente em tempos de pandemia, já com sinais de melhora do cenário com o avanço da vacinação. Dialogamos sobre as ações realizadas, os desafios, as estratégias de enfrentamento e resultados obtidos até o momento. Foi uma experiência fantástica ver que as Federações e Sindicatos abraçaram a Campanha Nacional de Sindicalização, ver que estão motivadas para o próximo ano e ver que estamos no caminho certo”, avaliou o secretário de Finanças e Administração da CONTAG, Juraci Souto.

Nessa escuta, foi possível identificar como avanços o aumento no número de sindicalizados(as), de adesões dos Sindicatos ao SisCONTAG e ao Fundo de Amparo Social, investimento em comunicação, empenho na regularização das entidades sindicais, na realização de jornadas formativas, de atividades específicas com a terceira idade, entre outras ações e avanços.

Como desafios, a maioria apontou que a pandemia ainda tem prejudicado o avanço no trabalho de base, mas que estão se adequando com a realização de reuniões e jornadas formativas por plataforma virtual, estão retomando as atividades presenciais, com visitas às comunidades rurais, fechando parcerias no comércio local e outros convênios, utilização de programa de rádio e outros materiais de comunicação, por exemplo.

A CONTAG apresentou a proposta de repactuação de metas e prazos da campanha, bem como o calendário das próximas oficinas e enfatizou os prazos de cada uma das estratégias da campanha. “Estamos bem animados com a Campanha e pelos resultados que já estão sendo alcançados. Sabemos que alguns estados e municípios precisam de apoio, mas juntos somos mais fortes e vamos fortalecer ainda mais a agricultura familiar e o movimento sindical. A efetividade da campanha depende do empenho e do compromisso de cada um(a). O MSTTR é feito de desafio e ousadia e sabemos que temos uma capacidade gigante de enfrentar todas as adversidades”, avaliou a secretária de Políticas Sociais da CONTAG, Edjane Rodrigues.

NOTA DA CONTAG - MP 1061 tenta apagar o Programa Bolsa Família e não é efetiva no combate à fome

Foto ilustrativa

A Medida Provisória (MP 1061), que Institui o Programa Auxílio Brasil e o Programa Alimenta Brasil, foi aprovada pela Câmara Federal por meio do Projeto de Lei de Conversão. Sendo fruto de um acordo dos partidos para avançar no combate à fome e à miséria, pela urgência da questão, mas que não representa um passo efetivo na melhoria do que vinha sendo executado antes com o Programa Bolsa Família e o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA). Estes, antes de tudo, eram conquistas do povo brasileiro e, em especial, da Agricultura Familiar e camponesa. A mudança é apenas uma tentativa de apagar os ganhos e a referência que os mesmos se tornaram para o mundo.

O valor médio do Auxílio Brasil será de R$ 217,18 e se está articulando a MP dos precatórios para complementá-lo até R$ 400,00 apenas até dezembro de 2022. Já é estranho argumentar que precatório pode ser fonte permanente de financiamento de uma atividade tão urgente e relevante. Ainda mais quando o Auxílio Emergencial era de R$ 600,00 e, no contexto de alta dos preços das tarifas públicas como energia, dos combustíveis e do gás de cozinha, associada à inflação (inclusive dos alimentos), ao preço crescente da cesta básica, torna a referida MP uma ação muito aquém da necessidade e deixa brecha para que seja questionada a sua efetividade, sobretudo quando cerca de 25 milhões de pessoas ficaram de fora quando comparados os dados potenciais de seu alcance e quem precisou do Auxílio Emergencial.

Na proposta do Auxílio de Inclusão de Produtiva, após os argumentos das entidades e dos(as) parlamentares, o relator acatou algumas mudanças. Porém, apesar dos esforços dos partidos de oposição, as mudanças não são suficientes, demonstrando que a maioria do poder legislativo federal está distante da realidade de quem passa fome, nas áreas rural e urbana.

O texto original do governo propunha que o(a) agricultor(a) familiar deveria devolver parte do valor anual recebido já no primeiro ano, após três meses de carência. Aqui havia alguns problemas operacionais:

a) Como seria calculado o valor para devolução em alimentos após os primeiros três meses se o ano não teria terminado;

b) Não poderia ser calculado a partir do valor presumido a ser recebido no ano, pois, se a entrega é condição para permanência no Programa, o(a) agricultor(a) familiar, além de ficar de fora nos próximos meses, ainda teria de doar alimentos em valor muito superior ao que havia efetivamente recebido;

c) Nas culturas em que o ciclo produtivo é maior que três meses, não seria possível fazer a doação no período estipulado;

d) Dependendo do local de produção, do tempo da cultura e das condições de armazenamento e entrega dos produtos, isso poderia tornar inviável a entrega pelos custos que geraria em relação ao valor recebido e o fracionamento das entregas;

e) Somado ao item acima, dependendo do número de membros da família, obrigá-la a entregar parte do valor em alimentos poderia comprometer a segurança alimentar e nutricional da própria família.

Isso foi alterado. O texto do PLV prevê que a doação de alimentos somente será feita após o primeiro ano. Também houve mudança sobre a exigência de doação prevendo que “poderá ser dispensada a exigência de doação de percentual mínimo de alimentos quando a operação se demonstrar inviável ou antieconômica ou, ainda, quando comprometer a segurança alimentar do beneficiário do auxílio e de sua família”.

Esse auxílio, na verdade, é uma versão bem diferente do Programa de Fomento às Atividades Produtivas Rurais, criado pela Lei nº 12.512/2011, que também incluía o Programa de Apoio à Conservação Ambiental e, em 2016, incluiria o Programa de Fomento às Atividades Produtivas de Pequeno Porte Urbanas (Lei Complementar nº 155/2016).

No programa de fomento, diferente de auxílio mensal, o(a) agricultor(a) familiar recebia o valor de R$ 2.400,00 em duas parcelas, por até dois anos, sem contrapartida de doar alimentos, e incluía um conjunto de ações articuladas como: assistência técnica e extensão rural (Ater); acesso a crédito e ao seguro rural, aquisição ou empréstimo de tratores e implementos agrícolas; doação de sementes ou matrizes de pequenos animais; aquisição de alimentos para atender demandas regulares de restaurantes universitários, presídios, hospitais; PAA e Pnae, entre outros; apoio a transporte, armazenagem, comercialização e distribuição de alimentos; doação de equipamentos ou kit básico para desempenho do trabalho. Os resultados podem ser verificados na publicação Perfil dos Estados e dos Municípios Brasileiros – Inclusão Produtiva 2014 (IBGE, 2014).

O Programa Alimenta Brasil se manteve sem alteração em relação ao texto original. Ou seja, a modalidade do PAA Sementes foi extinta, o que pode gerar perdas no que tange à diversidade e preservação de sementes crioulas e variedades de sementes, bem como trazer prejuízos à produção de alimentos para a soberania e segurança alimentar e nutricional da população.

A MP 1061 vencerá no dia 07 de dezembro e ainda precisa ser apreciada no Senado.

Diretoria da CONTAG

FONTE: Diretoria da CONTAG

segunda-feira, 22 de novembro de 2021

Devastação Desmatamento na Amazônia aumentou 22% em 2021 e é o maior em 15 anos

 

Imagem mostra desmatamento no buffer (5km) do Parque Nacional do Jamanxim, município de Itaituba. Foto: Marizilda Cruppe/Amazônia Real/17/09/2020

Por Aldem Bourscheit

Apenas na última quinta (18), Governo divulgou dados do Prodes que estavam disponíveis desde 27 de outubro, antes da COP26. Amazonas dispara para a 2ª colocação no ranking dos estados mais desmatados.

A Amazônia Legal perdeu 13.235 km² de floresta entre agosto de 2020 e julho deste ano. A área equivale a oito vezes à da cidade de São Paulo. As perdas são 21,97% maiores diante dos 10.851 km² desmatados em 2020, que já era um recorde em relação aos últimos 12 anos. Trata-se da terceira alta de desmatamento consecutiva nos três anos do governo Jair Bolsonaro e a maior taxa desde 2006, quando foram derrubados 14.286 km². 

Os dados são uma estimativa da taxa de desmatamento do Prodes – Projeto para o mapeamento oficial das perdas anuais de vegetação nativa na Amazônia Legal – do INPE, ligado ao governo federal, divulgados na última quinta-feira (18/11), sem alarde.

Conforme balanços do Observatório do Clima e do MapBiomas, os 13.235 km² desmatados representam um aumento de 75% nas perdas florestais desde 2018. Nos três anos deste governo, o desmate acumulado chega a 34.215 km². O montante representa 1,9 bilhão de árvores derrubadas, conforme dados do monitor do PlenaMata, e 2 bilhões de toneladas de CO₂ lançadas na atmosfera, potencializando o aquecimento planetário. As derrubadas cresceram em todos os estados da Região Norte, sobretudo no Pará, Amazonas e Mato Grosso, o que não acontecia desde 1998.

“O resultado é fruto de um esforço persistente, planejado e contínuo de destruição das políticas de proteção ambiental no regime de Jair Bolsonaro. É o triunfo de um projeto cruel que leva a maior floresta tropical do mundo a desaparecer diante dos nossos olhos e torna o Brasil de Bolsonaro uma ameaça climática global”, disse Marcio Astrini, secretário-executivo do Observatório do Clima. 

Mapa do monitor da plataforma PlenaMata mostra a taxa anual de desmatamento de 1998 a 2021 (de amarelo a vermelho).

A taxa de desmatamento, divulgada na página do INPE, vinculado ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações, é datada de 27 de outubro, o que indica que o desmatamento recorde já era conhecido pelo governo dias antes do início da 26º Conferência das Nações Unidas para Mudança do Clima, a COP26, que teve início em 31 de outubro. Os números eram divulgados anualmente durante esses eventos.

Para João Paulo Capobianco, da Coalizão Brasil Clima, Florestas e Agricultura, o Brasil assiste a um “duplo escândalo”. “O primeiro é a nota divulgada pelo Inpe ser de 27 de outubro, anterior à Conferência do Clima. É a primeira vez em que o Prodes não foi divulgado antes ou durante a COP. O governo federal foi a Glasgow já ciente da taxa de desmatamento, mas preferiu falar sobre outra métrica, o Deter, que apontava uma leve redução no desmate”. 

“Outro fator chocante é o aumento do desmatamento, que ocorreu apesar de anos de investimento maciço na presença das Forças Armadas na Amazônia. Só comprova aquilo que era sabido por todos que acompanham a pauta ambiental: o desmate se combate com planejamento e intervenções em áreas definidas de forma estratégica, e não pelo mero deslocamento de milhares de soldados, sem planejamento interno, para uma área de dimensões continentais. Sem uma mudança radical na abordagem, o avanço do desmatamento pode se tornar exponencial”, completou o ex-coordenador do PPCDA – Planejamento lançado em 2004 para reduzir o desmatamento e as emissões de gases de efeito estufa geradas pela perda de vegetação nativa na Amazônia Legal. 

Os dados oficiais mostram que o desmate disparou em estados que historicamente lideram o desmatamento da Amazônia Legal, como o Pará (39,72%) e o Mato Grosso (17,10%). A novidade foi o Amazonas ocupar o segundo lugar, com 17,73% das perdas apontadas pelo INPE. Em relação ao ano passado e julho deste ano, o desmatamento no estado cresceu 55%. A variação percentual só foi maior no Amapá, de 62,5%.

Junto com o Acre e com Rondônia, o Amazonas é palco da Zona de Desenvolvimento Sustentável Abuna-Madeira. Uma reportagem do InfoAmazonia mostrou que o novo polo agropecuário, apoiado por dirigentes estaduais e pelo governo Jair Bolsonaro, se tornou o novo epicentro do desmatamento da floresta amazônica. 

Amazonas é o segundo estado amazônico mais desmatado, com 17,73% das perdas florestais registradas pelo INPE, um aumento de 55%.

Os números divulgados são estimativas e serão consolidados no primeiro semestre de 2022 – as estimativas de desmatamento, no entanto, costumam ser confirmadas pelo INPE.

O mapeamento do Prodes é feito com base em imagens do satélite Landsat ou similares, para registrar e quantificar as áreas desmatadas maiores que 6,25 hectares. O sistema considera como desmatamento a remoção completa da cobertura florestal primária por corte raso, independentemente da futura utilização destas áreas. A estimativa da taxa 2021 foi calculada a partir da análise de 106 cenas prioritárias de todos os estados da Amazônia Legal.


Fonte: https://mst.org.br

PREVIDÊNCIA: CONTAG e INSS assinam termo aditivo de acordo de cooperação que amplia serviços do INSS Digital

A CONTAG e o INSS firmaram Termo Aditivo ao Acordo de Cooperação Técnica que trata do INSS Digital, ampliando o atendimento que os Sindicatos poderão disponibilizar aos agricultores e agricultoras familiares em suas demandas por requerimentos de benefícios e serviços previdenciários.

O INSS Digital é uma plataforma digital utilizada para o trâmite de documentos online, que permite que os benefícios e serviços da previdência social possam ser requeridos na modalidade de atendimento à distância, sem a necessidade de os(as) segurados(as) precisarem ir a uma agência do INSS para serem atendidos(as).

Desde o ano de 2017, a CONTAG mantém um Acordo de Cooperação Técnica com INSS, permitindo que todos os Sindicatos filiados ao Sistema Confederativo realizem, em favor dos agricultores e agricultoras familiares, a instrução e o requerimento dos benefícios previdenciários utilizando a plataforma do INSS Digital.

Com o novo Termo Aditivo, os Sindicatos poderão representar os agricultores e agricultoras familiares perante o INSS, realizando em nome destes o requerimento de mais de 20 espécies de benefícios e serviços previdenciários e assistenciais, para posterior análise do INSS.

Além de requerer os pedidos de aposentadoria rural, pensão por morte, salário maternidade, auxilio-reclusão e benefício assistencial, os Sindicatos também poderão requerer cópias de processos, revisão dos benefícios, encaminhar recursos para a JRPS e CRPS, alterar local ou forma de pagamento do benefício, atualizar dados do benefício, atualizar dados cadastrais do(a) segurado(a) no CNIS, solicitar desistência do benefício, bloquear e desbloquear benefício para empréstimo consignado, cadastrar ou renovar procuração, solicitar pagamento de benefício não recebido, dentre outros serviços.

Outra mudança importante para os Sindicatos é que os documentos anexados ao processo de requerimento de benefícios e de atualização do CNIS do(a) segurado(a) poderão ser apresentados em cópias simples, de modo que a autenticação dos documentos por advogado passa a ser opcional. Essa é uma alteração importante para que mais Sindicatos filiados ao Sistema Confederativo CONTAG participem do Acordo de Cooperação Técnica firmado entre a CONTAG e o INSS, considerando que muitos Sindicatos não haviam aderido ao Acordo por não dispor dos serviços de advogados para autenticar documentos.

As novas regras já estão valendo desde o dia 18 de novembro de 2021, quando o Termo Aditivo foi publicado no Diário Oficial da União.

Diretoria da CONTAG

 

FONTE: Diretoria da CONTAG


segunda-feira, 1 de novembro de 2021

SUSTENTABILIDADE CONTAG, Federações e Sindicatos realizam Sorteio do Fundo de Amparo Social: confira a lista das premiadas e premiados

 

Na manhã da última sexta-feira (29), a CONTAG, as Federações e Sindicatos realizaram o terceiro Sorteio Anual do Fundo de Amparo Social. Foram sorteadas centenas de prêmios para as associadas e associados e para os Sindicatos dos Trabalhadores Rurais Agricultores e Agricultoras Familiares. O Sorteio foi realizado virtualmente, por videoconferência, e foi acompanhado pelas Federações e Sindicatos que participam do Fundo de Amparo Social. Ao final você encontrará a lista com as sócias/sócios e Sindicatos premiados(as).

COMO FUNCIONA O FUNDO DE AMPARO SOCIAL?

Além de oferecer um auxílio financeiro de R$ 1.100,00, garantido pelos Sindicatos, Federações e CONTAG, que é repassado às famílias dos agricultores e agricultoras familiares em caso de falecimento da associada e associado ao sindicato, o Fundo de Amparo Social também premia as sócias e os sócios em vida.

Anualmente, no mês de outubro, são sorteadas centenas de prêmios para as associadas e associados e para os Sindicatos dos Trabalhadores Rurais Agricultores e Agricultoras Familiares. “E não é preciso pagar nada a mais para ter direito. A mensalidade social já os credencia para esse benefício. Mas, é preciso que o Sindicato faça a adesão e que esteja com situação regular perante o Fundo”, explica o secretário de Finanças e Administração da CONTAG, Juraci Souto.

Na última sexta-feira (29) foram sorteados mais de R$ 100 mil em prêmios, através de videoconferência e foi gravado. Concluído o sorteio, o recurso referente à premiação será destinado às Federações dos estados contemplados, que de forma articulada com o Sindicato, fará a entrega dos prêmios aos sorteados e sorteadas e o seu devido registro para divulgação.

“O Fundo de Amparo Social é uma importante iniciativa do nosso Sistema Confederativo (STTRs, FETAGs e CONTAG) que visa o bem-estar dos nossos associados e associadas e também a sustentabilidade político-financeira das nossas entidades. Portanto, fica aqui o nosso convite para que os Sindicatos e Federações façam a adesão e ofereçam esse importante serviço de amparo social às sócias e sócios. Juntos somos mais fortes”, convocou Juraci Souto.

FONTE: Assessoria de Comunicação da CONTAG - Verônica Tozzi

Adaptado pelo  (sttrnovacruzrn2020.blogspot.com)

Clique AQUI para baixar a relação de premiadas e premiados.

O BRASIL DA CARNE PRIME - JAGUARIÚNA

 

Da genética ao prato dos consumidores mais exigentes, fazendas brasileiras avançam na produção de carnes nobres.

O mercado de carnes premium vive um momento de confiança no Brasil. O crescimento da renda da classe média – e o consumidor cada vez mais exigente quando o assunto é qualidade de carne -, têm impulsionado o segmento.  Na última década, o avanço desse mercado foi de 20% ao ano. Mesmo com o progresso acelerado, a carne bovina premium ainda representa apenas 3% do consumo global.

Assim como o aumento do consumo da carne premium no Brasil, houve também ampliação nas exportações. De acordo com Ana Doralina Menezes, gerente do Programa Carne Angus, no primeiro semestre de 2021 houve aumento de 21% nas exportações de carne Angus certificada, em comparação ao mesmo período de 2020.

No varejo, crescem estruturas mais sofisticadas para venda de carne nos supermercados, além da ascensão das boutiques de carnes. A demanda também é crescente em redes de restaurantes e no setor de fast-food, incrementando seus cardápios com a mais nobre das proteínas.

A ORIGEM DA CARNE PREMIUM

Para produzir carnes nobres é fundamental ter animais superiores. Associados à genética, é imprescindível que a nutrição e o manejo sejam adequados. Faz-se necessário trabalhar com raças que possuem potencial de deposição de gordura intramuscular (conhecida como marmoreio), além de maior precocidade e conformação de carcaça com acabamento de gordura. Nesse contexto, a raça Angus foi divisora de águas na produção de carne de qualidade no mundo e, nos últimos anos, tem sido protagonista em nosso país.

Com um rebanho de aproximadamente  216 milhões de cabeças, segundo dados do IBGE, o Brasil possui o maior rebanho comercial do mundo. Estima-se que 80% desse rebanho é formado por raças zebuínas, e a introdução da genética Angus no cruzamento com essa base de fêmeas zebuínas têm transformado a qualidade e quantidade de carne produzida no Brasil.

PIONEIRO

Com mais de 30 anos de seleção de Angus, a VPJ é uma das precursoras na criação, seleção e melhoramento genético da raça em nosso vasto território.  Em função do crescimento do mercado de carnes prime, o trabalho de Valdomiro Poliselli Júnior, presidente da VPJ, direcionou sua seleção para linhagens especializadas em qualidade de carne. “Trabalhamos com duas linhagens: Marbling e Performance. A primeira é ordenada em melhorar geneticamente animais Aberdeen Angus, com foco principal em marmoreio. Importamos fêmeas e embriões congelados, que deram origem ao novo programa VPJ Angus Marbling”, explica o pecuarista.

Já na linhagem Performance, a seleção é feita desde 1995,  quando a empresa importou 165 fêmeas do Canadá e Estados Unidos. Em 2011, o rebanho foi conduzido em sua totalidade, para a raça Aberdeen Angus, sempre com o foco em performance e desenvolvimento ponderal. O grupo de matrizes que compõem o rebanho da VPJ Angus Performance é composto por animais de altos índices de desempenho para peso à desmama, peso ao ano e sobreano, além de carcaça. Uma genética que contribuiu para a pecuária de ciclo curto, indicada para fazendas que fazem o ciclo completo.

Todos os animais da VPJ, de ambas as linhagens, são genotipados e registrados na American Angus Association. Dessa forma, os animais VPJ são comparados com a base de dados da raça em nível global, competindo no ranking mundial de qualidade.

Para Ana Doralina Menezes, gerente do Programa Carne Angus, o trabalho da VPJ tem foco claro na seleção. “O projeto é alicerçado em características para produção de carne de alta qualidade, com animais produtivos, bem adaptados aos diferentes sistemas de produção, com ênfase em atributos da carcaça, como área de olho de lombo, marmoreio e maciez”, comenta.

 

RAÇAS COMPLEMENTARES

O Angus em vaca zebuína:caminho certeiro na produção de carne de qualidade. Prova disso é a comercialização de sêmen,que em 2020 ultrapassou 7,08 milhões de doses. Mas depois desse primeiro cruzamento, que gera os animais F1, o pecuarista muitas vezes se questiona: o que fazer com a matriz?

Enxergando o potencial gigantesco desse mercado, a VPJ iniciou o trabalho de criação e melhoramento genético da raça Brangus – um taurino sintético, que possui 62,5% de sangue Angus – animal que apresenta altos índices de produtividade, mesmo criado sob condições de clima e meio-ambiente adversas, típicas das regiões tropicais e subtropicais. Indicado para cobrir matrizes F1 a pasto e em sistema extensivo, possibilitando que os produtos desse cruzamento integrem os programas de carne Angus certificada e recebam bonificação de qualidade de carne e carcaça.

Para sistemas de produção mais intensivos e tecnificados, na matriz F1 indica-se a utilização de touros Ultrablack, que também dão sequência ao programa de certificação e bonificação pela carne produzida.

ACESSO À GENÉTICA

Há 24 anos, a VPJ promove, anualmente, um remate, que possibilita acesso a pecuaristas de todo o Brasil a esse valioso material genético. A cada edição, o leilão apresenta animais superiores e é reconhecido pelo mercado, sendo palco de diversas quebras de recordes de valorização. Exemplo disso foi a comercialização em 2020, do touro VPJ Higher Proactive IA 001, por R$734.000,00 – recorde nacional da raça Angus.

O leilão este ano será presencial e acontece dia 30 de outubro, a partir das 12h, direto da Red Eventos, em Jaguariúna (SP), com transmissão do Canal Terraviva. Em oferta, a melhor genética Angus, Brangus, Ultrablack e Quarto de Milha de trabalho de alta qualidade genética e competição.

INFORMAÇÕES

ASSESSORIA DE IMPRENSA:

BERRANTE: (34) 3305-2102

RESERVA DE MESAS:

BETH PROGRAMA LEILÕES: (11) 94315-8678


Fonte: https://oregional.net