terça-feira, 30 de abril de 2019

STRAF DE NOVA CRUZ/RN PROMOVE SUA 3ª CAVALGADA ALUSIVA AOS SEUS 58 ANOS DE LUTAS E CONQUISTAS EM DEFESA DOS/AS TRABALHADORES/AS RURAIS


É amanhã (01/05) a 3ª CAVALGADA DO AGRICULTOR! Promovida pelo STRAF de Nova Cruz/RN! Alusiva ao Aniversário de 58 anos do STRAF de Nova Cruz e ao dia DO TRABALHADOR!

A concentração será de fronte a Fazenda Lapa (na saída de Nova Cruz para Montanhas) com destino ao Sítio Conceição (comunidade).  Mas antes haverá um café da manhã antes de sua saída.

Na Comunidade do Sítio Conceição haverá pronunciamentos de lideranças sindicais e convidados com direito a sorteios e comes e bebes.

O presidente, Edmilson Gomes da Silva, popularmente conhecido como "Negão" CONVIDA a todos e a todas se fazerem presentes a este grande evento que já virou tradição.

Haverá também debates/discursos em torno da Previdência Social alertando o trabalhador da possibilidade de perdas de direitos adquiridos caso a reforma passe, por isso também da importância da presença de todos. Concluiu, Edmilson Gomes da Silva - NEGÃO.

domingo, 28 de abril de 2019

EM DEFESA DA PREVIDÊNCIA RURAL - CONTAG alerta sobre os prejuízos da PEC 06/2019 e da MP 871/2019 em audiência pública no Amapá

A Confederação Nacional dos Trabalhadores Rurais Agricultores e Agricultoras Familiares (CONTAG) segue na luta para barrar qualquer prejuízo contra as populações do campo, da floresta e das águas com a aprovação da reforma da Previdência (PEC 06/2019 e MP 871/2019) proposta pelo governo. Nesta sexta-feira (26), o presidente da CONTAG, Aristides Santos, participou da Audiência Pública “Reforma da Previdência em Debate”, no Plenário provisório da Assembleia Legislativa do Amapá.

A audiência foi uma iniciativa do deputado federal Camilo Capiberibe (PSB-AP) e da deputada estadual Cristina Almeida (PSB-AP) após reivindicação das centrais sindicais do estado e contou com o apoio e participação de vários deputados estaduais. Cristina Almeida presidiu a audiência pública que contou com grande presença de servidores públicos, de representação das centrais sindicais, e de boa parte da Diretoria da Federação dos Trabalhadores e Trabalhadoras na Agricultura do Estado do Amapá (FETTAGRAP), entre eles o presidente, Jozinildo Monteiro Alves, e o secretário de Políticas Sociais, Célio Alves dos Santos.

O secretário de Políticas Sociais da FETTAGRAP alertou que, com a reforma da Previdência, o êxodo rural irá aumentar e a maioria dos municípios do Amapá irá quebrar sem os recursos dos benefícios previdenciários que circulam na economia local.

O presidente da CONTAG também fez esse alerta e destacou que o governo não tem motivos para fazer a reforma da Previdência como está sendo proposta. “O governo está querendo resolver o problema de caixa e não fazer uma reforma que venha melhorar o sistema previdenciário e a vida dos trabalhadores e trabalhadoras. O governo poderia estar tratando desse tema de outra forma, na perspectiva de buscar mais recursos para a Seguridade Social e não tentando retirar direitos da classe trabalhadora e dos mais pobres, a exemplo dos beneficiários do Benefício de Prestação Continuada (BPC)”, opinou.

Como ninguém havia comentado na audiência sobre a Medida Provisória 871/2019, que trata da revisão dos benefícios previdenciários, Aristides lembrou dessa matéria também prejudicial para a classe trabalhadora e destacou a preocupação da CONTAG com os graves prejuízos que já estão sendo gerados, pois já está em vigor, principalmente podendo resultar em suspensão de benefícios já concedidos anteriormente a partir dos critérios adotados pela MP. “Outro objetivo da MP é dificultar o acesso aos direitos previdenciários ao não reconhecer mais alguns documentos historicamente aceitos pelo INSS na concessão dos benefícios. Então, o objetivo do governo é fazer economia tanto cortando benefícios quanto dificultar o acesso, inclusive com a diminuição do número de servidores do INSS”, explicou.

Durante a audiência, o presidente da CONTAG também propôs às centrais sindicais se somarem a luta do Sistema Confederativo CONTAG nos dias 7, 8 e 9 de maio fazendo pressão junto aos deputados no Congresso Nacional, inclusive ajudando na visita aos gabinetes dos parlamentares do Amapá. “O objetivo é intensificar a nossa luta para derrotar a MP 871/2019 e a PEC 06/2019. Portanto, avalio que foi importante a participação da CONTAG em mais uma audiência pública para debater o tema da reforma da Previdência”, avaliou Aristides.

FONTE: Assessoria de Comunicação da CONTAG - Verônica Tozzi

Declaração machista de Bolsonaro é repudiada por centrais sindicais

Ilustração - Ministério do Turismo

A afirmação de Jair Bolsonaro de que os turistas estrangeiros fiquem à vontade para vir ao Brasil “fazer sexo com uma mulher”, mas o país não pode ser  de turismo gay” foi repudiada por centrais sindicais. Em nota, chamam a declaração de “sentença infeliz”, que “além de ofender profundamente a dignidade dos homossexuais, reduz as mulheres brasileiras à meros objetos sexuais” e reforça a mentalidade machista e misógina que resulta em altos índices de feminicídio e violência contra as mulheres.

Confira nota na íntegra:

Nota das centrais sindicais em repúdio às declarações machistas do presidente Jair Bolsonaro

Nós, trabalhadoras e trabalhadores, vimos por meio desta manifestar total repúdio e indignação com relação à declaração do presidente da República, Jair Messias Bolsonaro, na última quinta-feira, 25, através de sua conta no Facebook, onde disse que: “O Brasil não pode ser um país do mundo gay, de turismo gay. Temos famílias. Quem quiser vir aqui fazer sexo com uma mulher, fique à vontade. Agora, não pode ficar conhecido como paraíso do mundo gay aqui dentro”.

Ora! Tal raciocínio é totalmente descabido! O turismo LGBT em nada ofende as famílias brasileiras. O que ofende as famílias é afirmar que o Brasil está aberto para que estrangeiros venham aqui para “fazer sexo” com as mulheres.

Por anos o Brasil padeceu da pecha de promover o turismo sexual. Esta prática foi desastrosa para todos os brasileiros, mulheres, homens, crianças e adolescentes. Segundo o portal Direitos da Criança, no Brasil, alguns destinos se consolidaram como “rotas de sexo fácil e barato, grande parte como resultado de uma desastrada campanha de divulgação do país no exterior, realizada ao longo de anos”.

A sentença infeliz do presidente, além de ofender profundamente a dignidade dos homossexuais, reduz as mulheres brasileiras à meros objetos sexuais, reforçando uma mentalidade machista e misógina que na prática resulta em altos índices de feminicídio e violência de toda ordem contra as mulheres.

Não podemos permitir que esse tipo de prática prospere, retrocedendo em espaços já conquistados pelas mulheres, pelos homossexuais, trabalhadores, e por todos dos cidadãos brasileiros, reconhecidos mundialmente pela convivência fraternal, harmônica e pela aceitação à diversidade!

São Paulo, 27 de abril de 2019

Miguel Torres, presidente da Força Sindical.
Maria Auxiliadora dos Santos, secretaria da Mulher da Força Sindical.
Adilson Araújo, presidente da Central de Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB).
Celina Áreas, secretaria da Mulher da Central de Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB).
Antônio Neto, presidente da Central de Sindicatos Brasileiros (CSB).
Antonieta de Cassia de Faria (Tieta), secretaria da Mulher da Central de Sindicatos Brasileiros (CSB).
Antônio Calixto Ramos, presidente da Nova Central Sindical de Trabalhadores (NCST).
Sonia Maria Zerino, secretaria da Mulher da Nova Central Sindical de Trabalhadores (NCST).


 Da redação
Fonte: Portal Vermelho

Os crimes da reforma da Previdência de Bolsonaro

Resultado de imagem para imagem Os crimes da reforma da Previdência de Bolsonaro
A reforma da Previdência Social de Bolsonaro exclui os direitos do povo dos orçamentos públicos. A proposta não aprimora a Previdência Social, mas a destrói. Desmonta a Seguridade Social e o seu orçamento; retira os direitos previdenciários da Constituição e põe fim à própria Previdência Social, com a introdução do regime de capitalização. A reforma não promove a justiça social, não reduz as desigualdades sociais, não garante o valor dos benefícios, a proteção e o amparo aos necessitados.
O texto anexo faz uma profunda análise da proposta governamental e foi editado a partir de documento elaborado pelo assessor técnico parlamentar Flávio Tonelli Vaz.
Clique aqui para ler o texto.
Fonte: CONTEE

terça-feira, 23 de abril de 2019

JUVENTUDE RURAL Participação da juventude em tomada de decisões na agricultura é defendida em Conferência Internacional na França

“Não é mais possível tomar decisões na agricultura sem a participação da juventude”, destaca o Manifesto aprovado na Conferência Internacional de Jovens Agricultores – SIJA (sigla em francês), realizada nos dias 15 a 17 de abril de 2019, em Paris, França. O evento reuniu um grupo de jovens agricultores e agricultoras dos cinco continentes na perspectiva de dialogar e construir estratégias para romper com os desafios impostos aos/às jovens agricultores e agricultoras familiares do mundo.

A secretária de Jovens da CONTAG, Mônica Bufon, participou da Conferência representando a juventude rural brasileira e da América Latina.

Este momento de diálogo, construção coletiva e troca de experiências foi norteado por quatro temas centrais:

- Estrutura Organizacional que permita a criação de Secretarias e a participação efetiva de jovens na tomada de decisões das organizações da agricultura familiar, destacando a importância da permanência da Juventude no Campo;

- O papel da agricultura familiar, especialmente o da juventude rural, na adaptação e mitigação das mudanças climáticas, através do acesso e da gestão de tecnologias adaptáveis, entre outros, sempre enfatizando a participação de jovens na apresentação de propostas para combater as mudanças climáticas e promover o desenvolvimento sustentável, a participação e o fortalecimento da juventude em consonância com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) e a Década da Agricultura Familiar;

- A organização das cadeias de valor, refletir sobre a organização da produção e marketing para agregar mais valor e melhorar os preços agrícolas e os rendimentos dos agricultores(as);

- A criação de uma plataforma internacional de jovens agricultore(as) de todos os continentes visando promover uma rede de processos de treinamento contínuo, além de troca de experiências bem sucedidas sobre o impacto regional / internacional nas plataformas de diálogo político e, assim, apresentar propostas para o desenvolvimento da juventude rural na agricultura e sucessão rural.
Segundo Mônica Bufon, outro momento rico nesses três dias foi a participação do ministro da agricultura da França Didier Guillaume, que fez uma escuta com a juventude rural do mundo. “Em seguida, ele destacou a importância da agricultura familiar e dos agricultores e agricultoras jovens. Também se colocou à disposição da juventude rural mundial para, juntos, lutarmos por uma agricultura familiar forte e participativa com sucessão rural”, informou a dirigente da CONTAG.

“Esses três dias de diálogo e construção de propostas e encaminhamentos tiveram um fechamento com a realização da Conferência Pública dos Jovens Agricultores(as), que contou com a presença de diversos líderes dos governos e da sociedade civil, onde a juventude rural mundial apresentou suas propostas através do Manifesto”, explicou Mônica.

Além de destacar a importância da participação da juventude na tomada de decisões na agricultura, o Manifesto aponta três pilares essenciais para ajudar os(as) jovens agricultores(as) a se estabelecerem: facilitar o acesso à terra; reconhecimento da profissão de agricultor pelas autoridades públicas e pelos cidadãos; permitir a representação de jovens agricultores(as).

Clique AQUI para baixar o Manifesto.

FONTE: Assessoria de Jovens e de Relações Internacionais - Edição: Assessoria de Comunicação.

Chegou a hora de gemer de dor.

CONTAG

Reforma da Previdênssia é secreta!

domingo, 21 de abril de 2019

Política - Governo decreta censura sobre estudos da "reforma" da Previdência

 

O jornal Folha de S. Paulo denuncia que o governo decreta sigilo sobre estudos que embasam reforma da Previdência. Cidadão não tem acesso a dados econômicos e sociais que sustentam a mudança na Constituição.


Segundo a matéria, o Ministério da Economia decretou sigilo sobre estudos e pareceres técnicos que embasaram a PEC (Proposta de Emenda à Constituição) da Previdência. Assim, não é possível ao cidadão comum, afetado diretamente pelas mudanças em pensões e aposentadorias, ter acesso a argumentos, estatísticas, dados econômicos e sociais que sustentam o texto em tramitação.

A decisão de blindar os documentos consta de resposta da pasta a um pedido da Folha para consultá-los, formulado com base na Lei de Acesso à Informação após o envio da PEC ao Congresso. Na resposta, a Secretaria Especial de Previdência e Trabalho informou ter elaborado, "no âmbito de suas competências regimentais", manifestações técnicas sobre a proposta em tramitação.

Na prática, isso significa que só servidores e autoridades públicas, devidamente autorizados, podem acessar as informações. A resistência do governo em apresentar levantamentos relativos à PEC tem irritado congressistas. O decreto que regulamenta a Lei de Acesso chama de preparatórios documentos formais usados como fundamento de "tomada de decisão ou de ato administrativo, a exemplo de pareceres e notas técnicas".

A secretaria diz que a medida restritiva segue entendimento da PGFN (Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional) a respeito do assunto. Na resposta à Folha, cita trechos da lei e da norma regulamentadora, segundo os quais "o direito de acesso aos documentos ou às informações neles contidas" utilizados como fundamento da tomada de decisão e do ato administrativo será assegurado com a edição do ato decisório respectivo.

Fonte: Folha de SP
Com Portal Vermelho

Atenção: a Reforma da Previdência ameaça também quem já está aposentado

Não é exagero afirmar que a Reforma da Previdência do governo Bolsonaro significa o fim do direito à aposentadoria, afinal, o projeto impõe regras que, na prática, vão impedir os trabalhadores de conseguir esse direito. Mas não são apenas os atuais e novos trabalhadores que serão afetados pela medida. Os atuais aposentados também serão fortemente prejudicados.

Arrocho nos benefícios

A reforma traz mudanças que prejudicarão diretamente os aposentados e pensionistas. A primeira delas tem a ver com a proposta de “desconstitucionalização da Previdência” existente na PEC 06/2019 (o projeto da reforma enviado ao Congresso).

Pela medida, todas as regras sobre a aposentadoria e a Previdência Social deixariam de constar na Constituição Federal e as alterações no regime previdenciário poderão ser feitas por meio de leis complementares, que são mais fáceis de serem aprovadas no Congresso.

Com isso, seriam retiradas da Constituição as garantias de questões como a idade mínima de aposentadoria, regra de cálculo e reajuste dos benefícios, tempo de contribuição, carência e limites dos benefícios.

O governo poderá, por exemplo, acabar mais facilmente com o reajuste anual das aposentadorias ou desvincular o valor do salário mínimo, medidas que já declarou estar em seus planos. Ou seja, haverá redução no valor dos benefícios, que serão ainda mais arrochados.

BPC
As mudanças no BPC (Benefício de Prestação Continuada) pago a idosos de baixa renda significarão redução do valor. A partir dos 60 anos serão pagos míseros R$ 400 e somente aos 70 anos será um salário mínimo (R$ 998), valor que é pago atualmente.

Outro ataque aos aposentados é o confisco do FGTS daqueles que continuam trabalhando. O aposentado que continuou trabalhando por que precisa complementar a renda (afinal, a maioria ganha até dois salários mínimos) não terá mais direito ao depósito do FGTS e à multa de 40% quando fizer a rescisão.

Acúmulo de benefícios e pensões por morte
As mudanças nas regras sobre acúmulo de benefícios e pensões por morte também terão consequências para os trabalhadores aposentados, principalmente quando forem considerados juntos.

A reforma restringe o acúmulo de benefícios e prevê que o segurado terá de escolher o de maior valor e, para receber o segundo benefício, haverá uma redução no pagamento. No caso das pensões, a reforma estabelece que o valor será de 50% do total que era recebido pelo cônjuge que faleceu mais 10% por dependente.

No caso de uma aposentada que recebe menos que o marido, isso pode significar redução no valor da pensão e no da própria aposentadoria.

Se considerarmos, por exemplo, um casal sem filhos em que a mulher ganha R$ 1.800 e o marido, R$ 4 mil. Caso ele morresse, a pensão não será mais de 100% como é hoje e seria de apenas 60% de seu salário. A mulher teria então direito a receber R$ 2.400.

Como as regras pretendem limitar o acúmulo de benefícios, a mulher teria de escolher o de maior valor, que seria a pensão de R$ 2.400. O benefício restante, a aposentadoria de R$ 1.800, teria desconto de acordo com as faixas salariais. Aplicando os percentuais previstos na reforma, a aposentadoria seria de R$ 1.279,60.

Capitalização será a falência da atual Previdência
Outra grave ameaça aos aposentados é a proposta de criação do Regime de Capitalização, pois isso significará a privatização da Previdência e a falência do sistema atual.

O regime de repartição que rege atualmente a Previdência no Brasil é social e público. Trabalhadores, governo e empresas participam e a contribuição de uma geração garante a aposentadoria da outra, numa garantia de que os trabalhadores ao se aposentarem terão garantido seu benefício.

No sistema de capitalização, ao contrário, o trabalhador passa a pagar uma espécie de poupança individual para bancos e fundos de pensão privados. Nem empresa, nem governos pagam, e não há garantia de pagamento de um benefício mínimo. O dinheiro do trabalhador passa a ser utilizado pelos bancos e fundos de pensão para especulação.

Para os trabalhadores que serão obrigados a aderir esse sistema, não haverá garantia de que receberão benefícios no futuro. Em países onde foi adotada, a mudança foi um fracasso que resultou em calotes nos trabalhadores ou aposentadorias miseráveis.

Já para quem já é aposentado correrá o risco de ficar sem receber os benefícios do INSS no futuro, pois a Previdência por repartição deixará de receber recursos dos novos trabalhadores. Aí, sim, a Previdência vai quebrar. Será uma tragédia social de proporções nunca vistas.

É preciso impedir a aprovação dessa reforma da Previdência do governo Bolsonaro.

Essa é uma luta de todos e todas, trabalhadores da cidade e do campo, da ativa e aposentados, e da população em geral.

É preciso construir a Greve Geral para pressionar o governo e o Congresso a arquivarem essa reforma nefasta. Entre nessa luta!


Com informações O Globo

Reforma da Previdência de Bolsonaro fará do Brasil um país de miserávei


Escrito por: Cláudia Motta, da RBA

Estudo dos economistas Eduardo Moreira, Paulo Kliass e Eduardo Fagnani revela ‘44 coisas’ que os brasileiros precisam saber e resume o desmonte caso seja aprovada a reforma da Previdência 2019.

A redução nos valores pagos aos mais carentes e inválidos pelo Benefício de Prestação Continuada (BPC) pode significar a antecipação da morte dessas pessoas. Estudos apontam que indivíduos que recebem o BPC têm de um a quatro anos mais de expectativa de vida saudável.

“A justificativa do governo, de que a população vai envelhecer e que em 2060 teremos poucos trabalhadores ativos (contribuintes) para muitos aposentados… não é necessariamente verdadeira”, afirmam os economistas. “Isso porque não é apenas o trabalhador ativo que financia a Previdência, mas também os empregadores e o governo por meio de impostos gerais.”

Além disso, explicam, o país está no nível máximo de sua história recente em termos de informalidade (trabalho sem registro em carteira e outras modalidades que não contribuem para a Previdência, agravadas com a reforma trabalhista), que chega a aproximadamente 42%, além do desemprego e desalento, de cerca de 15%, somados a péssimos níveis de atividade econômica (PIB real dos tempos de 2011). “A mudança demográfica pode ser facilmente compensada pela maior formalidade, menor desemprego e atividade econômica mais robusta, variáveis que afetam positivamente as receitas da Seguridade Social”.

Fonte: REDE BRASIL ATUAL

sábado, 20 de abril de 2019

Caminhada pela Paz e contra as armas. Vamos?

FOTO: Divulgação
A Confederação Nacional dos Trabalhadores Rurais Agricultores e Agricultoras Familiares (CONTAG), com a Comissão de Justiça e Paz e várias organizações da sociedade civil, convidam todos(as) para o Ato Inter-religioso “Caminhada pela Paz e contra as armas”, a ser  realizado no dia 21 de abril (domingo), a partir das 9 horas, na quadra 108 do eixão norte, em Brasília/DF. 

A “Caminhada pela Paz e contra as armas” é um clamor da sociedade diante do atual quadro de ódio e de violência que tem acontecido no Brasil, e em repúdio à banalização de assassinatos dos trabalhadores(as) rurais, mulheres, negros, indígenas, povos de comunidades de periferia, entre outros sujeitos do campo e da cidade. 

Dentre os registros de violência, apontamos: 73.693 famílias do campo envolvidas em 276 conflitos por água; 85% delas são de comunidades tradicionais, de acordo com o Relatório Anual da Comissão Pastoral da Terra (CPT), divulgado no último dia 12 de abril; o elevado número de feminicídio no Brasil, com 126 mulheres assassinadas, e 67 tentativas de homicídio, de acordo com a Comissão Interamericana dos Direitos Humanos (CIDH); mais de 15 ataques contra indígenas, apenas em janeiro de 2019;  80 tiros disparados contra uma família negra, que resultou na morte de um músico, em um País que no seu recorde de homicídios, (62.517 mortes), mostra que os negros e jovens são as principais vítimas, de acordo com o Atlas da Violência 2018.

Diante desde quadro, a CONTAG, a Comissão de Justiça e Paz, e organizações da sociedade civil, reforçam o convite a todos(as) para o Ato do dia 21 de abril (domingo), pois o caminho para a construção da Paz e contra as armas perpassa pela abolição de todas e quaisquer ações que promovam a dissenção e a desumanidade, expresso em nossa sociedade nos últimos dias pelo culto às armas e a difusão do ódio.

“A ‘Caminhada pela Paz e contra as armas’ externa a preocupação dos povos do campo e da cidade, com ideias que ameaçam a Paz, a liberdade, a Democracia, o direito à livre expressão das populações do campo e da cidade. Enquanto organização da classe trabalhadora, a CONTAG segue na defesa por um Brasil que respeite a luta por direitos e preserve a Vida. Por isso, no dia 21 de abril, vamos juntos caminhar Pela Paz e contra as armas!”, ressalta o presidente da CONTAG, Aristides Santos.  

FONTE: Comunicação CONTAG- Barack Fernandes

Economia - Brasil despenca no ranking da economia mundial

 

Desde 1980, quase todos os gigantes econômicos cederam espaço para a China passar.


Dados do Fundo Monetário Internacional (FMI) mostram que o Brasil completou, em 2018, o sétimo ano consecutivo de perda de participação na economia global. A fatia do país na produção de bens e serviços do mundo, que era de 4,4% em 1980, chegou, entre altos e baixos, a 3,1% em 2011 e, desde então, caiu sem parar, atingindo 2,5% no ano passado, o nível mais baixo ao longo das quase quatro décadas na série histórica que mostra as trocas realizadas entre Brasil e o resto do mundo.

Os dados se referem à participação no PIB (Produto Interno Bruto) global em dólares ajustados pela paridade do poder de compra (PPC), que reflete as diferenças de custo de vida entre os países. Por essa medida, que é mais estável, o Brasil perdeu, no ano passado, o posto de sétima maior economia do mundo, que detinha desde 2005, para a Indonésia, caindo para o oitavo lugar.

No ranking feito a partir da conversão simples do PIB em dólares, que é mais volátil, a posição brasileira sempre variou bastante e, em 2018, o país voltou a recuar também da sétima para a oitava posição, ultrapassado pela Itália. Segundo as projeções do Fundo, a tendência de perda de espaço do Brasil se manterá pelo menos até 2024, quando a parcela do país na economia global, pelas projeções realizadas na instituição, recuará para 2,3% (em PPC).

Esse padrão histórico de encolhimento não é uma exclusividade brasileira. Desde 1980, quase todos os gigantes econômicos cederam espaço para a China passar, movida por suas taxas de crescimento que chegavam a dois dígitos. A exceção foi a Índia, que também se expandiu a um ritmo acelerado em todo o período. Mas outras comparações — como a análise da trajetória de países emergentes na década atual — evidenciam que a deterioração brasileira no contexto global tem características peculiares e bem particulares.

Desde 2010, a perda de 0,64 ponto percentual de participação do país no PIB mundial só foi inferior aos recuos registrados por Estados Unidos e Japão, que, na esteira da crise financeira de 2008, cresceram, em média, muito abaixo da taxa global. Os dois são, porém, economias avançadas, com patamar já elevado de renda per capita, em que a estabilidade do progresso em indicadores sociais, como o nível de pobreza, é menos sujeita às oscilações de diferentes ciclo econômico.

Nos últimos oito anos, vizinhos latino-americanos como Colômbia, Peru, Chile, Uruguai e Paraguai conseguiram, pelo menos, manter suas fatias do PIB mundial (em PPC). Outros emergentes como Indonésia, Turquia, Filipinas, Vietnã e Malásia aumentaram suas participações no período.

Com informações da Folha de S. Paulo

QUEM TEM MEDO DA “IDEOLOGIA”?

Wellington Duarte

Tornou lugar comum defender que as discussões políticas não tenham “conteúdo ideológico” e sejam “apartidárias”, ou seja, aparentemente as pessoas querem um debate “neutro” e destituído de paixões. E quando usam o termo “ideologia” é para falar em bizarrices como “ideologia de gênero”, um termo que não significa absolutamente nada.
 
Esse discurso floresceu particularmente entre os grupos de direita mais extremada, pois identificam “ideologia” e “partidos” como sendo um instrumento das esquerdas. Aliás, quem já não ouviu falar que “esse negócio de ideologia não existe mais” e que partido político “é tudo a mesma coisa”? Mesmo no meio dos professores universitários encontramos facilmente esse discurso “desapaixonado” e preciso “racionalidade” para evitar os “excessos”.
 
As últimas pesquisas fornecem algumas pistas de para onde podemos estar indo. Os militares possuem o maior nível de confiança da população (66%). O Senado (17%), a Câmara (11%) e os partidos (7%) são as instituições de menor prestígio.
 
Lembrando que os militares são absolutamente DOUTRINADOS e tem uma visão estreita de mundo, limitado pela caserna, embora muitos militares não sigam essa regra. 
Metade da população acredita que os governos Lula e Dilma, período em que se registrou um grande crescimento da economia, com inclusão social e investimentos portentosos na Educação, é o responsável pela crise e Sérgio Moro, esse canalha que foi instrumento das elites para destruir a indústria nacional, junto com seus comparsas da Lava a Jato é tido, pela maioria (59%) como o político mais popular do país.
 
A “desideologização” da política, algo absolutamente estéril, joga o conceito de ideologia no lixo. Conceito historicamente novo, forjado na Revolução Francesa, nos idos de 1796, sendo que a palavra “idéologie” foi cunhada pelo pensador Destutt de Tracy. Se nós ainda fôssemos capazes de LER e COMPREENDER textos, teríamos que ler Alfredo Bosi, quem em 2010 publicou, como organizador, ensaios de vários pensadores, sob o nome de “A Ideologia e contraideologia: temas e variações”, publicado pela Companhia das Letras. Se muitos que se consideram informado, lessem e compreendessem essa e muitas outras obras que versam sobre o assunto, não nos incomodariam mais com essas bobagens anticientíficas.
 
Tracy, publicou, em 1801, “Elementos da Ideologia”, que propunha a elaboração da gênese das ideias, tratando-as como fenômenos naturais que exprimiram a relação entre o corpo humano e o meio ambiente. Portanto um conceito que nasceu baseado na CIÊNCIA. Pouco mais de duzentos anos depois, regredimos a uma ideia anticientífica sobre a forma de como nós nos relacionamos com o mundo.
 
Se os beócios anticientíficos, que bradam pelo “fim das ideologias”, tivessem lido o positivista Auguste Comte, teriam visto que o conceito “ideologia” tem dois significados: o primeiro, que se remete ao conceito definido por Tracy, enfatizando as sensações; e o segundo, como o conjunto de ideias de uma época, tomando-se como “opinião geral”. Ou outro francês, Émile Durkheim, um dos três pilares do pensamento sociológico, junto com Karl Marx e Max Weber, que tratou do conceito no seu livro “As Regras do Método Sociológico”, que avança no sentido de ter uma visão em coloca a “ideologia” como todo o conhecimento da sociedade que não respeite os critérios objetividade, ressaltando o racionalismo para superar a “ideologia”, mas não a desconsiderando, mas colocando em outro patamar do conhecimento.
 
E o demoníaco Karl Marx, o Fantasma que assusta os ignorantes, elaborou um conceito de ideologia em que considera a complexidade das formações sociais, onde nos encontramos. Para ele, a “ideologia” é um conjunto de ideias, normas e regras, separado das condições materiais, ou seja, os ideólogos são elementos que estão “separados” da base material da sociedade e estão a serviço das classes sociais que dominam os meios de produção, passando para os demais sua concepção e visão de mundo, daí porque vemos os trabalhadores defenderem a “reforma” trabalhista e a nova previdência social, reproduzindo o ideário dos ideólogos liberais.
 
O peso da ideologia burguesa faz com que os trabalhadores percam sua identidade e tornem-se defensores dos seus algozes. Talvez essa posição de Marx o tenha transformado no principal inimigo a ser batido, já que ele revela o estratagema de dominação que são submetidos os trabalhadores e pode interferir no processo, sempre travado, da conscientização do que nós somos e do que queremos ser, num ambiente de luta de classes.
 
Portanto todo ser humano, vivendo em sociedade, é portador, mesmo que grite aos quatro ventos que não é, portador de um conteúdo ideológico, seja qual for ele. Ele pode renunciar ao termo, se considerar “sem ideologia”, mas ele é parte de um processo de relações de classe e não tem como fugir disso, a não ser que renuncie à sua humanidade.
 
Para os que insistem em dizer que “não ideologia” e que precisamos nos livrar “dela”, resta a maldição de serem prisioneiros da sua própria ignorância e estarem mais afeitos a serem dominados por esse monstro tão perturbador chamado “ideologia”.

Fonte: Potiguar Notícias

quinta-feira, 18 de abril de 2019

Economia - Aumento do diesel tira dinheiro dos pobres para dar aos ricos

 

Política de preços da Petrobras impacta cadeias produtivas.


O diesel vai subir, em média, 4,84% nas refinarias. O anúncio da Petrobras demonstra que a estatal continuará praticando sua política de reajustes de preços nos combustíveis, onerando as cadeias produtivas.

Mas a pressão exercida pelo presidente Jair Bolsonaro na semana passada fez com que o aumento ficasse quase um ponto percentual menor do que o anunciado (5,7%) anteriormante pela estatal. A atitude do presidente gerou uma grita dos porta-vozes do mercado, preocupados com o "ajuste fical" que transfere recursos públicos para a ciranda financeira. 

O impacto do aumento sobre os caminhoneiros e no mercado poderá ser medido a partir de hoje. O último reauste foi em 22 de março. O presidente da Petrobras, Roberto Castello Branco, disse que a política de preços é independente e continuará seguindo a cotação internacional do petróleo.

Essa política de preços é o indicativo mais claro de que a Petrobras deixou de atender prioritariamente aos interesses nacionais para servir de fonte de recursos para o mundo das finanças.

Fonte: VERMELHO

Economia - Paulo Nogueira Batista Jr: Não à capitalização

[Não à capitalização]
Foto: Edson Lopes Jr/A2AD
A reforma previdenciária é o carro-chefe do governo Bolsonaro na área econômica. Com apoio veemente da tenebrosa turma da bufunfa, o Ministério da Economia proclama a impossibilidade de adiá-la. Afirma-se que ela é indispensável para evitar o colapso das finanças públicas.

Mas algo não bate bem na retórica dos defensores da reforma. O cerne da proposta apresentada ao Congresso parece ser a implantação de um regime de capitalização, baseado em contas individuais, no lugar do atual regime de repartição, considerado falido e insustentável. Ora, a transição para a capitalização impõe tremenda sobrecarga às finanças públicas. Que sentido faz impor tal sobrecarga se o desequilíbrio das contas do governo é um dos principais problemas do País? A reforma não é justificada pela contribuição que daria ao reequilíbrio fiscal?

Falta tudo a este governo, inclusive o mais elementar bom senso. Mas, a bem da verdade, não sei se o problema é realmente esse. Pesados interesses financeiros nacionais e estrangeiros devem estar se articulando para gerir o novo regime previdenciário e tomar conta da enorme massa de recursos que será transferida para contas individuais, administradas por instituições privadas.

A turma da bufunfa, imagino, saliva intensamente ao vislumbrar as oportunidades de negócio que a privatização da Previdência permitirá. O custo de transição para a capitalização é problema conhecido, enfrentado em maior ou menor grau por todos os países que resolveram adotar esse regime, a começar pelo Chile em 1981.

A razão é simples. Com a entrada em vigor da capitalização como pilar central da Previdência, o sistema público perde contribuintes. O governo indicou que não haverá contribuição patronal no novo sistema (ou que as contribuições serão mais leves). Os novos empregos serão ofertados, portanto, só para quem aceitar a capitalização. Empregados antigos serão demitidos para permitir contratações no novo regime.

Se isso acontecer, pode haver rápido encolhimento do número de contribuintes do regime público de repartição. Permanecerão, porém, as despesas com os seus beneficiários.

E o custo da transição?

Embora reconheça a existência do problema, a equipe econômica não apresenta estimativas do custo de transição ou sequer especifica a forma exata que tomaria o novo regime. O que se fez foi propor ajustes draconianos ao atual sistema de Previdência e assistência social, com o intuito de gerar uma economia calculada em 1 trilhão de reais nos próximos dez anos, o que supostamente permitiria implantar a capitalização. Em nome disso, a proposta do governo inclui diversas mudanças, inclusive a fixação de idades mínimas, regras duras de transição, aumento do tempo de contribuição, redução do valor das aposentadorias e pensões, além de cortes em benefícios não previdenciários.

Detalhe: quando o governo do general Augusto Pinochet implantou o regime de capitalização, o Congresso estava em recesso há vários anos. A proposta era tão atraente, diga-se de passagem, que a ditadura militar chilena resolveu deixar de fora os integrantes do Exército, que continuaram no sistema público de Previdência.

Apesar dessas origens comprometedoras, a experiência do Chile foi referência internacional durante muito tempo. Fazia parte do chamado Consenso de Washington. Organizações multilaterais, como o FMI, a OCDE e, principalmente, o Banco Mundial, elogiavam e recomendavam insistentemente o modelo chileno.

Nas décadas seguintes, 29 países privatizaram seus sistemas previdenciários, a maior parte deles da América Latina, da Europa Oriental e da antiga União Soviética. Aspecto intrigante: nenhum país desenvolvido adotou o modelo chileno, tão recomendado pelas organizações multilaterais por eles controladas. As nações desenvolvidas têm seguido, em geral, o caminho de fazer reformas pontuais, ditas paramétricas, nos regimes previdenciários públicos.

O problema da capitalização não reside apenas no custo de transição. Estudo recente realizado por técnicos da Organização Internacional do Trabalho conclui que os resultados da experiência com esse modelo têm sido insatisfatórios, às vezes desastrosos.

Os níveis de benefícios gerados pelo sistema foram insuficientes, levando muitas pessoas a situações de vulnerabilidade. Em alguns países, a capitalização deu lugar a uma legião de idosos pobres, tornando-se altamente impopular. Até o ano passado, segundo esse estudo, 18 dos 30 países que seguiram o modelo voltaram atrás, no todo ou em parte. O Banco Mundial retirou o seu apoio à capitalização. O próprio Chile está em processo de revisão do seu sistema previdenciário.

Por que então embarcar nessa canoa furada? 

 *Paulo Nogueira Batista Jr. é economista, foi vice-presidente do Novo Banco de Desenvolvimento, estabelecido pelos BRICS em Xangai, e diretor-executivo no FMI pelo Brasil e mais dez países.

Fonte: CartaCapital 

Governo Bolsonaro entrega patrimônio brasileiro

Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias do governo prevê redução de déficit fiscal em três anos, em até R$ 92,7 bilhões. Para economista da Unicamp, proposta vai aumentar o desemprego e a desigualdade social.

Milhares de trabalhadores fazem fila em busca de emprego em São Paulo.

O governo de Jair Bolsonaro (PSL) enviou esta semana ao Congresso Nacional, o Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (PLDO), que fixa a meta fiscal para a elaboração do Orçamento do país para 2020 e indica o objetivo para os dois anos subsequentes.

A meta fiscal para o próximo ano é de um déficit de R$ 124,1 bilhões. Para 2021, a meta indicativa é de déficit de R$ 68,5 bilhões e, para 2022 também de déficit de R$ 31,4 bilhões – resultando numa redução no déficit fiscal de até R$ 92,7 bilhões, em três anos.

Meta fiscal é a economia que o governo promete fazer todos os anos para quitar o pagamento da dívida pública. O governo faz uma estimativa da  diferença entre a sua expectativa de receitas arrecadada e a de gastos para o ano seguinte. Se essa diferença for positiva (ou seja, receitas maiores que gastos), a meta prevê um superávit primário. Se for negativa (com gastos maiores que receitas), será um déficit primário. Ao estabelecer um valor, o governo assume o compromisso de como vai equilibrar as contas e manter a dívida pública sob controle.

A decisão do governo de reduzir a todo custo o déficit fiscal vai aumentar o desemprego, a crise econômica e a desigualdade social, segundo o economista e professor da Unicamp, Marcelo Manzano. “Não é hora de se buscar reduzir o déficit porque a economia brasileira está desaquecida e cortar despesas só a deprime mais”, afirma.

Para ele, a melhor maneira de recuperar o equilíbrio fiscal é fazer a economia crescer e não cortar gastos, principalmente dos programas sociais.

O que o governo quer cortar é a renda dos mais pobres, e isto além de promover injustiça social também piora o consumo, pois cai a renda de quem consome. É uma medida totalmente equivocada que joga o peso nas costas dos mais pobres

- Marcelo Manzano

Manzano explica que para reduzir o déficit fiscal, o governo neoliberal de Bolsonaro deve cortar gastos sem dó e sucatear os serviços públicos, como já vem sendo feito com a Ciência e a Tecnologia, praticamente destruídas.

“Eles vão cortar áreas essenciais como saúde e educação, o que dificulta o acesso do trabalhador a esses serviços. Um exemplo são os cortes no Programa Farmácia Popular. Com menos remédios gratuitos e mais baratos à disposição, o trabalhador que já sofre com o desemprego e o desalento vai ter de tirar do próprio bolso. É um gasto que ele não pode ter. É um ciclo vicioso de mais desalento”, diz.

Problema econômico do país é juro alto

O economista da Unicamp diz ainda que o maior problema da economia brasileira não é o déficit público e sim, os juros altos cobrados na Taxa Selic, definida pelo Banco Central (BC), de 6,5% ao ano, que custam aos cofres públicos cerca de R$ 500 bilhões.

“Essa teimosia do BC em não reduzir as taxas de juros, num momento em que a economia está estagnada, já vem sendo criticada, inclusive, por economistas considerados liberais, como Lara Resende. O país está quase voltando à recessão, como mostra a queda do PIB {Produto Interno Bruto}, no último trimestre”, critica Manzano.

Ele conta que a maior parte do equilíbrio fiscal que o governo propõe vem do caixa do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), dinheiro que deveria ser utilizado para investir em empresas e gerar empregos. (0 governo quer o Banco devolva ao Tesouro R$ 126 bilhões, dos R$ 500 milhões emprestados nos últimos anos. Isto reduzirá a dívida geral em relação ao PIB em 0,7%).

“É uma insanidade completa. O governo só tem interesse em agradar os banqueiros, os rentistas. Contas equilibradas servem para investidores que compram títulos do governo se sentirem seguros que terão seus investimentos garantidos, pois assim eles sabem que o governo não vai dar preferência em pagar outras despesas, como educação e saúde. Por isso, que o capital financeiro faz chantagem para que o país faça reformas como a da Previdência. Eles querem garantias de que vão receber primeiro”, alerta o economista da Unicamp.

Marcelo Manzano conta também que a relação dívida X PIB, nos Estados Unidos, berço do capitalismo, é de 120%. No Japão, a dívida chega a ser 250% maior em relação ao PIB, e na Alemanha e outros países europeus alcança quase 100%. Já no Brasil a relação é de 77%.
“No Brasil uma dívida de 77% do PIB parece que o mundo vai acabar. Essas políticas de austeridade não funcionam em lugar nenhum. É pura mitologia”, diz

O economista lembra ainda que há cinco anos, o país vem cortando gastos e a economia não sai do buraco. Pelo contrário, só aumentou o desemprego, o desalento, os subocupados e a queda no valor dos salários porque os trabalhadores e trabalhadoras acabam aceitando ganhar menos e, consequentemente, têm menor rendimento no fim do mês para pagar suas contas.

“Tudo isso aconteceu com a reforma Trabalhista de Michel Temer. Agora estão vendendo como salvação do país a reforma da Previdência. Mas estudos da Fundação Perseu Abramo mostram que a tal economia de R$ 10 trilhões em 10 anos, como quer o ministro da economia, Paulo Guedes, na verdade, vai tirar dinheiro de circulação, o que vai acabar gerando menos 500 mil empregos ao ano”, afirma.

Segundo Marcelo Manzano, mais 100 países nos últimos anos fizeram reformas da Previdência e Trabalhista e todos já demonstraram que não deu certo.

“Os grupos financeiros são poderosos, donos de órgãos de imprensa e inventam essas teses ‘mirabolantes’ de que reformas geram empregos, mas nada disso tem sustentação”, conclui.

Do Portal PCdoB

quarta-feira, 17 de abril de 2019

REFORMA AGRÁRIA - Sessão na Câmara dos Deputados homenageia trabalhadores rurais sem-terra no Dia Internacional da Luta pela Reforma Agrária

FOTO: Verônica Tozzi

O presidente da CONTAG, Aristides Santos, participou da Sessão Solene no Plenário Ulysses Guimarães, na Câmara dos Deputados, na manhã desta quarta-feira (17), pelo Dia Internacional de Luta pela Reforma Agrária. O objetivo também era homenagear o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST) pelos 25 anos de fundação e, também, em memória aos 23 anos do Massacre de Eldorado dos Carajás.

A sessão foi uma iniciativa dos(as) deputados(as) Valmir Assunção, João Daniel, Paulo Pimenta, Patrus Ananias, Natália Bonavides, Marcon, Nilton Tatto e Gleisi Hoffman. A vice-presidenta da CUT, Carmen Foro, a coordenadora de Meio Ambiente da Contraf, Viviane Oliveira, da secretária geral do Conselho Nacional das Igrejas Cristãs do Brasil (Conic), pastora Romi Bencke, entre outros convidados(as), também marcaram presença. Vários deputados e deputadas também discursaram e reafirmaram o compromisso da Câmara dos Deputados com a reforma agrária e com as lutas populares do nosso País.

O deputado Alexandre Padilha também usou a tribuna para destacar a luta da CONTAG e do MST pela reforma agrária e em outras pautas estratégicas no País. “Com a luta do povo, com a luta do MST e da CONTAG e com a força dessa Casa, nós vamos reconstruir as políticas que estão sendo desmontadas pelo governo Bolsonaro. Vida longa ao MST e vida longa à luta pela reforma agrária”, destacou o parlamentar.
João Pedro Stédile, membro da Coordenação Nacional do MST, relembrou o episódio do Massacre de Eldorado dos Carajás e fez a leitura do Manifesto do MST ao povo brasileiro que destaca que, nesse mês de abril, o movimento ergue as suas bandeiras e os seus punhos em solidariedade às vítimas do Massacre de Eldorado dos Carajás. “Nossas vozes de indignação e nosso clamor por justiça se somam hoje às vítimas da empresa Vale, no sul do Pará, em Mariana, em Brumadinho e tantas outras comunidades ameaçadas por suas dezenas de barragens irresponsáveis. Se erguem contra a impunidade dos mandantes do assassinato de Marielle Franco e de muitos ouros militantes das causas populares. Somos solidários e lutaremos sempre pela liberdade de Luiz Inácio Lula da Silva. “Conclamamos ao povo brasileiro a seguir em luta pelo direito de todos ao trabalho, aposentadoria, moradia, emprego, educação, saúde e cultura. Por democracia, justiça social e defesa da natureza como bem comum. Lutar, construir Reforma Agrária popular!”

Aristides Santos começou o seu discurso destacando que a luta pela terra e que a luta contra a injustiça não podem sair da pauta da sociedade, não pode sair da discussão do dia a dia do Congresso. “Enquanto houver injustiça, enquanto houver trabalhador rural sem terra, sem teto e sem emprego, esse parlamento tem como obrigação lutar sempre para corrigir as injustiças que o Estado brasileiro ainda comete”.
O presidente da CONTAG fez, ainda, um reconhecimento público quanto à importância do MST na luta pela terra no Brasil. “Quando o MST foi criado e, ao longo de sua história, foi dado mais visibilidade aos sem-terra. Mesmo já existindo a CONTAG e outras movimentos sociais, a visibilidade dada ao MST e aos sem-terra é algo que precisa ser reconhecido”, ressaltou Aristides.

A vice-presidenta da CUT, Carmen Foro, destacou o aumento da violência no campo no País e a importância da luta pela terra para o desenvolvimento do País e na garantia de qualidade de vida no campo e na cidade. “Sem reforma agrária não haverá dignidade, não haverá comida na mesa dos brasileiros. A reforma agrária é necessária. Não é possível abandonar essa luta mesmo com tantas ameaças que estamos vivendo”.

Baixe AQUI o manifesto do MST.

FONTE: Assessoria de Comunicação da CONTAG - Verônica Tozzi

MINAS GERAIS: EM DEFESA DA PREVIDÊNCIA RURAL

DIA INTERNACIONAL DE LUTA PELA REFORMA AGRÁRIA

FOTO: Divulgação
Há 23 anos, 19 trabalhadores rurais sem-terra foram assassinados pela Polícia Militar do estado do Pará em Eldorado dos Carajás. Para marcar esse trágico dia e reforçar a importância da reforma agrária para o País, o dia 17 de abril tornou-se o Dia Internacional de Luta pela Reforma Agrária. No entanto, esse não foi um caso isolado. Muitas de pessoas foram e continuam a ser assassinadas na luta pela conquista ou para se manter na terra.
A Confederação Nacional dos Trabalhadores Rurais Agricultores e Agricultoras Familiares (CONTAG) reafirma a luta por uma reforma agrária ampla, massiva, de qualidade e participativa como um dos seus eixos centrais do seu projeto político – Projeto Alternativo de Desenvolvimento Rural Sustentável e Solidário (PADRSS), ainda mais no atual cenário de desmonte das políticas para a agricultura familiar, especialmente de acesso à terra e de desenvolvimento dos assentamentos.
“A reforma agrária vale a pena e dá certo. Quando as políticas públicas chegam, os assentamentos conseguem se desenvolver bem, com grande produção de alimentos saudáveis, desenvolvendo comunidades, contribuindo com a economia brasileira, garantindo renda para as famílias rurais e a soberania e segurança alimentar da população brasileira. A agricultura familiar brasileira, incluindo as famílias assentadas, contribui com R$ 60 bilhões por ano para o PIB brasileiro. Então, por qual razão em um País com dimensões continentais como o Brasil há pouca gente que tenha tanta terra e outras tantas que queriam ter pelo menos um pedacinho de chão e não consegue?”, questiona o secretário de Política Agrária da CONTAG, Elias Borges.
O presidente da CONTAG, Aristides Santos, reforça que a reforma agrária é, acima de tudo, uma condição para a democracia, para o desenvolvimento do campo e do País. “O acesso à terra é um direito fundamental, é sinônimo de liberdade, democracia e desenvolvimento com justiça social”, destaca.
FONTE: Assessoria de Comunicação da CONTAG - Verônica Tozzi


Mais uma derrota do governo na CCJ da Câmara Federal

Em uma manobra de última hora, o governo Bolsonaro tentou promover nesta quarta-feira (17) a votação do parecer do relator da PEC 06/2019 (reforma da Previdência), Marcelo Freitas (PSL-MG), na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados. Mas não deu certo. Depois de uma sessão tensa e tumultuada, o presidente da CCJ, Felipe Francischini (PSL-PR), anunciou que a votação do texto, favorável à proposta de Paulo Guedes, vai ser mesmo adiada para a semana que vem por falta de acordo com os partidos do Centrão.
"Vou conceder o pedido e encerrar a presente reunião para que possamos retomar terça (23)", afirmou o deputado. Após o encerramento da reunião, o relator do parecer, Marcelo Freitas (PSL-MG), disse que "um ou outro ponto" da reforma poderá ser suprimido, mas que trabalhará para que não haja uma "desidratação" do texto.
"Como se cuida de uma alteração substancial na Constituição Federal, pode ser que um ou outro ponto possa ser suprimido a pedido do relator. Continuamos a entender que a proposta apresentada pelo governo é absolutamente constitucional, mas vamos discutir com os líderes", afirmou.
Segundo o relator, entre os pontos considerados polêmicos e que poderão ser revistos está o dispositivo que permite definir a idade máxima para aposentadoria compulsória dos servidores públicos por meio de lei complementar, que exige quórum mais baixo do que uma proposta de emenda constitucional (PEC).
Hoje, a idade máxima foi elevada de 70 para 75 anos, o que permitiu que os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) e de outros tribunais ficassem mais tempo no cargo. A brecha facilitaria uma mudança na composição dos tribunais superiores pretendida por Bolsonaro para dominar o Poder Judiciário.
Parlamentares do Centrão deixaram claro que votariam contra o parecer se alguns pontos que consideram inaceitáveis não fossem subtraídos do texto proveniente do Palácio do Planalto. Se isto ocorresse, o parecer seria rejeitado e os goveristas foram constrangidos ao recuo, adiando a votação. Foi mais uma clara derrota do governo de extrema direita e um novo sinal de que a reforma da Previdência pode e deve ser derrotada.
Fonte: Portal da CTB

PRESIDENTE DO STRAF DE NOVA CRUZ/RN, EDMILSON GOMES DA SILVA CONVIDA A SOCIEDADE EM GERAL PARA PARTICIPAREM DA 3ª CAVALGADA ALUSIVA AO ANIVERSÁRIO DO STRAF - SINDICATO!!!

O STRAF de NOVA CRUZ/RN, ATRAVÉS DO SEU PRESIDENTE, EDMILSON GOMES DA SILVA, POPULARMENTE CONHECIDO COMO "NEGÃO" CONVIDA A  TODOS E TODAS OS/AS TRABALHADORES/AS RURAIS AGRICULTORES E AGRICULTORAS FAMILIARES, APOSENTADOS/AS E PENSIONISTAS DO SINDICATO DE NOVA CRUZ/RN, COMO TAMBÉM OS  AMIGOS/AS E TODOS OS SINDICALISTAS DO NOSSO ESTADO PARA PARTICIPAREM DA NOSSA TRADICIONAL CAVALGADA (3ª) ALUSIVA AO  ANIVERSÁRIO DO SINDICATO E AO DIA DO TRABALHADOR, QUE OCORRERÁ PRÓXIMO DIA 01 DE MAIO!!!

DESDE JÁ, AGRADECEMOS A TODOS QUE COMPARECEREM!

VIVA O DIA DO TRABALHADOR, VIVA A LUTA DOS TRABALHADORES!!!

domingo, 14 de abril de 2019

EM DEFESA DA PREVIDÊNCIA RURAL - CONTAG e CNBB em defesa da aposentadoria dos mais pobres do Brasil!

Contra a proposta de reforma da Previdência do governo federal, a CONTAG segue articulando com importantes organizações que defendem a aposentadoria e os direitos dos mais pobres, sobretudo dos trabalhadores e trabalhadoras rurais. Nesse sentido, na tarde desta quinta-feira (11), o presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores Rurais Agricultores e Agricultoras Familiares (CONTAG), Aristides Santos, o secretário de Política Agrícola, Antoninho Rovaris e a secretária Geral da Confederação, Thaisa Daiane, apresentaram ao secretário Geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), Dom Leonardo Ulrich Steiner, os principais impactos da proposta de reforma da Previdência (Medida Provisória MP 871 e a Proposta de Emenda a Constituição PEC 06/2019).
 
Dentre os impactos, o presidente da CONTAG pontuou que a PEC 06/2019 eleva a idade de aposentadoria da mulher trabalhadora rural de 55 anos para 60 anos; institui para os segurados especiais uma contribuição anual obrigatória para o grupo familiar no valor de R$ 600,00; e eleva o tempo de carência para acesso à aposentadoria rural, passando de 15 anos de atividade rural para 20 anos de contribuição. 

Sobre a MP 871/2019, Aristides mostrou as dificuldades que os Sindicatos terão para apresentar já em janeiro de 2020, as informações dos segurados especiais cadastradas no CNIS-Rural, que de acordo com a proposta de reforma do governo serão utilizadas de forma EXCLUSIVA para a análise de direitos. “Temos apenas 5% de trabalhadores e trabalhadoras no CNIS-Rural, o que para nós é uma demonstração que essa proposta de reforma ou é por pura maldade ou falta de conhecimento do governo sobre a realidade do meio rural. Numa tentativa clara de tirar os direitos previdenciários de quem tanto precisa e ainda tentar enfraquecer as organizações que lutam historicamente pelos menos assistidos do país”, destacou Aristides. 

O presidente da CONTAG ainda apresentou ao líder da Igreja Católica outros retrocessos propostos pela reforma, a exemplo da Desconstitucionalização da Previdência que traz insegurança para os trabalhadores(as), uma vez que permite a mudança das regras com mais facilidade ao longo do tempo; a capitalização da Previdência que levará o dinheiro da aposentadoria dos trabalhadores(as) para os Bancos, modelo de aposentadoria já adotado em alguns países, como no Chile e, que deixou um triste cenário, inclusive causando elevado número de suicídios entre os idosos e idosas; e as mudanças no Benefício de Prestação Continuada (BPC), onde só recebe o valor de um salário mínimo, idosos(as)  com mais de 70 anos. 

A CONTAG ainda lembrou que os benefícios pagos pela Previdência ultrapassam o FPM em 71, 8% dos municípios do Brasil. (Fonte: Coordenação-Geral de Estatística, Demografia e Atuária, do Ministério da Previdência Social). E demostrou sua preocupação com a economia e o bem-estar social local. 

“Os recursos vindos da aposentadoria que entram nos municípios são maiores que os do Fundo de Participação (FPM) da maioria dos municípios brasileiros. Se juntar todos os benefícios previdenciários mais o BPC, sobe para 80% do que entra nos munícipios. É um impacto muito grande! Esse país já é desigual em distribuição de renda, e aí você pega a política que mais distribui renda e desmonta?”, questionou o presidente da Confederação. 

Após ouvir atentamente as preocupações da CONTAG, Dom Leonardo, reiterou a posição da CNBB já publicada em Carta Oficial, onde a Igreja Católica faz “um apelo ao Congresso Nacional que favoreça o debate público sobre esta proposta de reforma da Previdência que incide na vida de todos os brasileiros”. E conclama: “as comunidades eclesiais e as organizações da sociedade civil a participarem ativamente desse debate para que, no diálogo, defendam os direitos constitucionais que garantem a cidadania para todos... e defesa dos pobres e excluídos”. Leia a Carta na íntegra: AQUI

 “Precisamos envolver as nossas comunidades, pois a aposentadoria e todos os direitos previdenciários envolvem o cotidiano e o futuro das pessoas. Precisamos buscar o diálogo com o Legislativo no Congresso Nacional e principalmente a partir dos seus municípios e estados”,  resumiu o secretário Geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB). 
 
 Secretário Geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), Dom Leonardo Ulrich Steiner 

Saiba mais sobre a Defesa da Previdência Rural AQUI 
     
FONTE: Comunicação CONTAG- Barack Fernandes