domingo, 14 de abril de 2019

EM DEFESA DA PREVIDÊNCIA RURAL Vamos unir forças e dizer não à reforma da Previdência!

FOTO: Aquivo pessoal: Marcos Vinícius e Lorena de Freitas

Os impactos da reforma da Previdência para os trabalhadores e trabalhadoras rurais foi tema de uma Audiência Pública Conjunta, realizada nesta sexta-feira (12), na Assembleia Legislativa de Minas Gerais. A Audiência foi articulada  pelo deputado federal, Vilson da FETAEMG (PSB/MG), teve como debatedor o senador, Paulo Paim (PT/RS), contou com a colaboração do presidente da CONTAG, Aristides Santos e a presença de milhares de homens e mulheres do campo mineiro.
 
Diante dos trabalhadores(as) rurais, o presidente da CONTAG, Aristides Santos, mostrou pontos da proposta de reforma da Previdência (MP 871 e da PEC 06/2019), que dificultam o acesso dos homens e mulheres do campo à aposentadoria e enfraquecem a luta sindical. 

“Essa reforma traz vários impactos para quem vive no campo: aumenta a idade de aposentadoria das mulheres rurais de 55 anos para 60 anos; determina uma contribuição anual obrigatória de R$ 600 para a família rural; eleva o tempo de carência para acesso à aposentadoria rural, de 15 anos para 20 anos de atividade rural. E ainda pressiona para que os Sindicatos em janeiro de 2020, tenham todas as informações dos segurados especiais cadastradas no CNIS-Rural, que serão utilizadas de forma EXCLUSIVA para a análise de direitos, sendo que atualmente apenas 5% de trabalhadores e trabalhadoras estão cadastrados(as) no sistema”, pontuou o presidente da CONTAG.
 
O debatedor, senador Paulo Paim, que também é coordenador da Frente Parlamentar Mista em Defesa da Previdência Social, lembrou que enquanto o Brasil busca mudar a sua Previdência aos moldes do Chile, o primeiro país do mundo a privatizar o sistema de previdência, já enfrenta problemas com seu regime.

“O Chile tem enfrentado um dos momentos mais difíceis dos últimos 30 anos, pois com a redução no valor das aposentadorias tem aumentado o número de suicídios no país. Aqui no Brasil nem mesmo os militares querem a capitalização e os trabalhadores(as) também não aceitam. Essa reforma privada é cruel... Governo: não pegue a nossa Previdência e entregue aos banqueiros que lucram sempre e querem tirar tudo da nossa gente”, afirmou Paim.
 
Paim, ainda conclamou: “Vamos unir forças e dizer não à reforma da Previdência. Adeus reforma da Previdência! A previdência é nossa e não do sistema financeiro. E viva ao povo trabalhador do campo e da cidade!”. 

O deputado Federal e presidente da Federação dos Trabalhadores(as) Rurais Agricultores e Agricultoras Familiares do Estado de Minas Gerais, Vilson da FETAEMG, convidou todos(as) a seguirem na luta e resistência para barrar a reforma da Previdência. “Nesse momento é muito importante os trabalhadores e trabalhadoras do campo e da cidade de todas as categorias unir forças, pois se passa essa reforma da Previdência do jeito que eles querem, não vai melhorar o Brasil. Pelo contrário, será um caminho aberto para venderem a nossa Saúde e a nossa Educação para iniciativa privada”, destacou. 
 
Também estiveram presentes na Audiência, o secretário de Finanças e Administração da CONTAG, Juraci Souto e vários dirigentes das Federações do Sistema CONTAG na Regional Sudeste.     

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FONTE: Comunicação CONTAG- Barack Fernandes

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