domingo, 30 de junho de 2019

Após troca de experiências na França, produtor de queijo do Seridó sonha alto

Luenildo Firmino vai passar a produzir queijos maturados

Por Louise Aguiar/Governo Cidadão

A primeira vez que o legítimo queijo do Seridó do RN cruzou o Oceano Atlântico já foi suficiente para render frutos. Estreando na Mondial Du Fromage em Tours, na França, competição mundial de queijo, representado pelo produtor Lucenildo Firmino de Tenente Laurentino, o queijo seridoense deve ganhar novo sabor em um futuro próximo. Ao trocar experiências com quase mil produtores do mundo inteiro, Lucenildo já tem uma meta para quando sua queijeira estiver pronta: quer maturar queijo e, assim, agregar mais valor ao produto. 

“Experimentei queijos maturados em cavernas, que passaram até quatro anos nesse processo até ficarem prontos e todos têm um valor agregado em cima disso. Estamos com essa ideia de implantar a produção de queijo envelhecido, com sabor mais apurado. Já estamos em contato com compradores de São Paulo e Minas Gerais. Assim que a queijeira estiver pronta, vamos correr atrás do certificado para vender para fora do RN”, projeta. 

Participando da competição graças ao apoio do Governo do Estado via Governo Cidadão e Banco Mundial, Lucenildo, mais conhecido como Galego, voltou cheio de entusiasmo. Não trouxe nenhuma medalha da competição, mas a mala voltou cheia de ideias e planos. “Só de estar lá, representando os queijeiros do RN e o pequeno produtor rural, já é um prêmio. Levar nosso produto e nosso nome a um patamar mundial já foi uma grande conquista e vitória para mim”, diz. 

Vinculado à Cooperativa Agropecuária do Seridó (Capesa), Galego é um dos 39 beneficiários do Edital de Leite e Derivados do Governo do Estado, que vai construir, equipar e regulamentar queijeiras no Seridó. A primeira mudança que o evento na França proporcionou a ele foi pensar em incluir uma câmara de maturação na sua queijeira. 

A câmara de maturação é diferente de uma câmara fria tradicional. O equipamento conta com controle de temperatura e umidade e inicialmente não está previsto no projeto de Galego, que vai receber R$ 365 mil para construir seu empreendimento. Mas ele já adiantou conversas com a assistência técnica responsável pelo projeto para discutir a viabilidade da ideia. “Queremos investir cada vez mais em produtos diferenciados”, finaliza. 

O secretário de Gestão de Projetos Fernando Mineiro foi quem articulou, através do projeto Governo Cidadão, a ida do queijeiro até a França, e comemora os resultados que a troca de experiências proporcionou. 

“O entusiasmo dele em agregar valor ao seu produto, levar algo diferente ao mercado, é uma demonstração clara de como foi importante apoiá-lo na ida ao evento. Significa que, como governo, estamos cumprindo nossa missão de incentivar o pequeno produtor e fortalecer a agricultura familiar do Estado. Assim como o Galego, temos outros queijeiros no estado que produzem queijos de excelente qualidade e só precisam de oportunidade e apoio para mostrar seus produtos”, enfatiza. 

A experiência na França

Além do estande brasileiro com produtos de várias partes do país, a iguaria de Galego também participou da maior mesa de queijo do mundo, que com 160 metros de comprimento passou a integrar o Guiness Book. A mesa foi montada para um jantar vip, com queijos de 987 produtores de 38 países, totalizando mais de mil variedades do produto. “Foi um prazer muito grande participar de um evento desse porte e eu tive orgulho de estar numa mesa como essa com nosso queijo de coalho”, pontua. 

O evento de alcance mundial foi um marco para o queijo do Rio Grande do Norte, mas também na história do produtor, que coloca na rua 160 quilos de queijo de coalho diariamente. O item é produzido de maneira artesanal, na zona rural de Tenente Laurentino Cruz, com ajuda da esposa e de dois funcionários. Mas esse número vai mais do que dobrar quando a queijeira de Galego estiver construída e certificada. 

O equipamento terá capacidade para processar até dois mil litros de leite, podendo ser em dois circuitos em turnos diferentes, totalizando quatro mil litros diários. O que na produção de Galego significa em torno de 360 quilos de queijo de coalho, além de uma pequena parcela de queijo de manteiga e manteiga de garrafa. Um dos maiores sonhos do produtor é ampliar mercado e conseguir eliminar a figura do atravessador de seu negócio. 

Quando a nova queijeira estiver pronta, ele quer ampliar a produção e gerar mais empregos. “Hoje onde trabalho não é um lugar bonito de se ver, o ponto não é meu. Com esse projeto, abriu-se uma baita de uma porta, uma coisa que não sei nem explicar o que significa. Vou receber uma queijeira pronta, toda bonitinha, que eu só vou entrar pra fabricar meu queijo. É um sonho realizado”, comemora. 

Saiba mais

No total, os recursos aplicados nas 39 queijeiras somam R$ 23 milhões e são oriundos do Edital de Apoio à Cadeia Produtiva do Leite e Derivados da Agricultura Familiar, lançado com intuito de dar apoio financeiro e técnico às organizações que produzem leite e derivados no Seridó. Nas próximas semanas as licitações para construção das queijeiras devem ser lançadas pela Capesa e Coafs – Cooperativa Mista dos Agricultores Familiares de São João do Sabugi. 

O objetivo é a regularização sanitária das queijeiras por meio da adequação da infraestrutura, aquisição de maquinário e equipamento necessário, melhoria na logística do transporte, comercialização e capacitação dos funcionários da comunidade. A regularização é importante para que as cooperativas recebam o selo das instituições sanitárias vigentes: Serviço de Inspeção Municipal; Instituto de Defesa e Inspeção Sanitária (IDIARN); Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA).

Veja quais são as Assistências Técnicas do seu território


As organizações produtivas da agricultura familiar contempladas nos editais 04/2015 (Registro Sanitário das Agroindústrias), 05/2017 (Leite e Derivados) e 06/2017 (Fruticultura Irrigada) devem escolher uma entidade de assistência técnica credenciada para realizar o acompanhamento do seu projeto.

A escolha da ater deverá ser feita em assembleia da organização e ata deverá ser entregue ao articulador do seu território ou supervisores de campo (Prazo 15 dias).

A lista das entidades de ater credenciadas no Projeto Governo Cidadão estão abaixo.


REFORMA AGRÁRIA VALE A PENA - Maranhão faz lançamento estadual de revista com experiências de assentamentos da reforma agrária

FOTO: Arquivo Pessoal
A FETAEMA fez o lançamento estadual da revista Reforma Agrária: Nossa luta vale a pena, que reúne experiências de assentamentos de todo o País, informações sobre a conjuntura agrária brasileira, os atuais desafios para a efetivação da reforma agrária no País, entre outras.

O lançamento foi feito durante a realização da 1ª Oficina de Base que aconteceu nos dias 18, 19 e 20 de junho em São Luís/MA e foi coordenado pela secretária de Política Agrária da FETAEMA, Maria Lúcia Vieira dos Santos. O lançamento contou com representantes dos sindicatos que ajudaram na seleção das duas experiências do estado do Maranhão apresentadas na revista.
O presidente do Sindicato Itapecuru-Mirim/MA, José Alteredo Melo Trindade, representou a experiência bem sucedida de empreendedorismo na produção de alevinos e piscicultura desenvolvida pela família do assentado Benedito Carvalho do Livramento Barbosa, mais conhecido como Seu Tabico. Essa experiência está situada no Projeto de Assentamento Entroncamento, criado em 1993.

“Além de ser modelo de empreendedorismo, a história da família de piscicultores é um importante exemplo de sucessão rural, já que o empreendimento de seu Tabico hoje tem o trabalho direto de seus dois filhos, garantindo, assim, o sustento de todo o grupo familiar”, divulga a revista.

Já a experiência de produção de artesanato com fibras do Projeto de Assentamento Estadual Santa Rita, no município de Paulino Neves, foi representada durante o lançamento estadual pelo presidente do STTR local, Raimundo Nonato Cabral Barros. Na publicação, foi enfatizado que o Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais, a FETAEMA e a CONTAG conseguiram viabilizar a realização de dois cursos do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar) na região para aprimorar as técnicas dos(as) assentados(a) para a confecção de mais tipos de artesanatos a partir da fibra de buriti. Essa formação foi importante para aumentar a renda das famílias na comunidade.

A Assessoria da Secretaria de Política Agrária da CONTAG, área que coordenou a elaboração da revista, prestigiou o lançamento estadual e destacou o processo de concepção, coleta de experiências, elaboração e, agora, de divulgação da publicação. O objetivo maior da CONTAG é mostrar que a Reforma Agrária vale a pena sim.

Os lançamentos estaduais da revista integram a estratégia de divulgação do material e de reafirmação desta importante política para a garantia da soberania e segurança alimentar e para o desenvolvimento do País.

Acesse a Revista Reforma Agrária: Nossa luta vale a pena AQUI.

FONTE: Assessoria de Comunicação da CONTAG - Verônica Tozzi

CONTAG NA BASE - CONTAG inicia jornada de realização de 116 Oficinas de Base

FOTO: Arte: Fabricio Martins

A Confederação Nacional dos Trabalhadores Rurais Agricultores e Agricultoras Familiares (CONTAG) iniciou no dia 18 de junho a jornada de realização das 116 Oficinas de Base previstas para acontecer até abril de 2020.

A realização das Oficinas de Base foi uma definição do Planejamento Estratégico da CONTAG. Elas significam um importante momento de ida da CONTAG aos polos/regionais sindicais para fazer uma escuta e debater, em conjunto com as Federações e Sindicatos filiados, a realidade local e nacional, bem como construir compromissos comuns que apontem inovações para fortalecer a ação e prática sindical e o Sistema Confederativo CONTAG.

Segundo o presidente da CONTAG, Aristides Santos, as Oficinas de Base também pretendem ampliar a compreensão da importância do papel da agricultura familiar e dos assalariados e assalariadas rurais para o desenvolvimento sustentável e para a manutenção e conquista de direitos no meio rural. “Além disso, vamos aproveitar a oportunidade para mapear informações e potencializar as boas experiências de ação e prática sindical. Portanto, é importante que todos e todas participem ativamente das Oficinas de Base. Contribua com o fortalecimento do movimento sindical para que possa representar ainda melhor os trabalhadores e trabalhadoras rurais”, convocou Aristides.

Cada oficina terá duração de três dias e pretende reunir mais de 80 participantes, entre dirigentes e lideranças sindicais, assessores(as), entre outros convidados e convidadas.

FONTE: Assessoria de Comunicação da CONTAG - Verônica Tozzi

quinta-feira, 27 de junho de 2019

Renilde defende titulação de terras para produtores da agricultura familiar

A senadora cobrou iniciativas para fortalecimento da agricultura familiar, instrumento para a erradicação da pobreza, para fixação do homem no meio rural e para a segurança alimentar
Waldemir Barreto/Agência Senado
Da Rádio Senado
A senadora cobrou iniciativas para fortalecimento da agricultura familiar, instrumento para a erradicação da pobreza, para fixação do homem no meio rural e para a segurança alimentar
A senadora Renilde Bulhões (Pros-AL) pediu nesta quarta-feira (26), em Plenário, mais atenção para a agricultura familiar. A parlamentar defendeu maior autonomia para esses produtores rurais.
Segundo a parlamentar, os maiores desafios do setor são a emancipação econômica e a titulação das terras. Sendo este essencial para o aceso a crédito, assistência técnica e capacitação.
— A agricultura familiar é instrumento para a erradicação da pobreza no campo. Também é causa de fixação do homem no meio rural e contribui para a segurança alimentar do povo, já que produz o alimento do dia a dia dos brasileiros: arroz, feijão, mandioca, verduras, hortaliças e frutas, leite, carnes e peixes. Não podemos menosprezar essa atividade de pequena escala. Ela contribui para o desenvolvimento nacional e merece todo o apoio do Estado brasileiro — disse.
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)
Senado Federal

Governo garante pagamento do Programa Leite Potiguar


Resultado de imagem para imagem do programa do leite potiguar
Imagem do Google
ASSECOM/RN
O Programa Leite Potiguar (PLP) fechará o primeiro semestre de 2019 com o pagamento em dia dos produtores e laticínios fornecedores do leite. A Nova gestão encontrou o Programa com três meses (seis quinzenas) do pagamento em atraso. Com todo o empenho do Governo do RN, por meio da Secretaria de Estado do Trabalho, da Habitação e da Assistência Social (Sethas), os pagamentos foram regularizados.

Os pagamentos referentes ao mês de maio estão sendo liquidados pelo setor financeiro e até quarta-feira, 03 de julho, estarão nas contas dos produtores e laticínios.

O Programa também está passando por reformulações para melhoria dos serviços oferecidos aos beneficiários e para garantia da qualidade do leite distribuído. Dentre as melhorias está a reformulação dos mecanismos de distribuição do leite, com a implantação de um sistema de controle. Além disso a Sethas e a Controladoria Geral do Estado (Control) estão realizando uma auditoria no Programa.

O novo sistema de controle já foi iniciado, de forma piloto, na comunidade tradicional quilombola, Capoeiras, em Macaíba, onde 64 famílias passaram a receber o benefício por meio do novo cartão com QR Code.

“O sistema de controle, desenvolvido pela equipe de TI da Secretaria de Administração (SEAD), consiste em um aplicativo de celular que faz a leitura do cartão do beneficiário que possui um QR Code de identificação. Assim cada usuário antes de receber o leite, deve entregar seu cartão para que a leitura seja efetuada. Dessa forma teremos o controle de que o benefício está sendo entregue.”, explica o coordenador do Programa, Sandro Trigueiro.

O sistema ainda está funcionando de forma experimental e após a fase de testes será expandido para todo os postos de distribuição do leite, visando ampliar a fiscalização e controle sobre a distribuição aos beneficiários. A empresa que entrega o leite também será monitorada pelo aplicativo.

“Estamos trabalhando para corrigir as distorções que encontramos no Programa do Leite. Regularizamos os pagamentos dos produtores e laticínios. Essa é a primeira de uma série de medidas que serão tomadas com base na auditoria que está sendo realizada junto a Controladoria Geral do Estado. O Programa é muito importante para a população em vulnerabilidade social e precisamos trabalhar para que ele funcione e beneficie quem realmente precisa do leite.”, ressalta a secretária da Sethas, Iris Oliveira. 


O Programa do Leite Potiguar faz parte da Política Estadual de Segurança Alimentar e Nutricional e beneficia cerca de 84 mil famílias em todo o Estado. Cada família tem direito a cinco litros de leite por semana. São distribuídos por mês quase dois milhões de litros de leite. O Governo do RN investe R$ 47 milhões por ano, com recursos oriundos do Fundo Estadual de Combate à Pobreza (Fecop).

Urgente! Deputados estão votando a Reforma da Previdência

sábado, 22 de junho de 2019

Festas Juninas - "CONHEÇA-AS SUAS HISTÓRIAS E COMO COMEÇARAM"

As comidas típicas marcam as festas juninas
As comidas típicas marcam as festas juninas
As festas juninas têm em suas raízes a mistura de elementos das tradições pagãs romano-germânicas e cristãs.
    Origem das festas juninas
No Brasil, desde pelo menos o século XVII, no mês de junho, comemoram-se as chamadas “Festas Juninas”, que possuem esse nome por estarem associadas ao referido mês. Sabemos que, além daquilo que caracteriza tais festas, como trajes específicos, comidas e bebidas, fogueiras, fogos de artifício e outros artefatos feitos com pólvora (como bombinhas), há também a associação com santos católicos, notadamente: São João , Santo Antônio e São Pedro. Mas quais são as raízes das festas juninas?
Os pesquisadores especializados em festividades e rituais costumam apontar as origens das festas juninas nos rituais dos antigos povos germânicos e romanos. Os povos que habitavam as regiões campestres, na antiguidade ocidental, prestavam homenagens a diversos deuses aos quais eram atribuídas as funções de garantir boas plantações, boas colheitas, fertilidade etc. Geralmente, tais ritos (que possuíam caráter de festividade) eram executados durante a passagem do inverno para o verão, que, no centro-sul da Europa, acontece no mês de junho.
Esses rituais implicavam o acendimento de fogueiras e de balões (semelhantes aos que hoje são feitos com papel de seda), entre outros modos de comemorações, como danças e cânticos. Na transição da Idade Antiga para a Idade Média, com a cristianização dos romanos e dos povos bárbaros, essas festividades passaram a ser assimiladas pela Igreja Católica, que, como principal instituição do período medieval, soube também diluir o culto aos deuses pagãos do período junino e substituí-los pelos santos.
A religiosidade popular absorveu de forma muito profunda essa mistura das festividades pagãs com a doutrina cristã. Nas regiões do Sul da Europa, sobretudo na Península Ibérica, onde o catolicismo desenvolveu-se com muita força no fim da Idade Média, essas tradições tornaram-se plenamente arraigadas.
Festa Junina no Brasil
Com a colonização do Brasil pelos portugueses a partir do século XVI, as festividades juninas aqui foram se estabelecendo, sem maiores dificuldades, e ganhando um feitio próprio.
As comemorações das festas juninas no Brasil, além de manterem as características herdadas da Europa, como a celebração dos dias dos santos, também mesclaram elementos típicos do interior do país e de tradições sertanejas, forjadas pela mescla das culturas africana, indígena e europeia. Sendo assim, as comidas típicas (como a pamonha), as danças, o uso de instrumentos musicais (como a viola caipira) nas festas, etc., tudo isso reflete milênios de tradições diversas que se fundiram.
Por Me. Cláudio Fernandes - Brasil Escola

quinta-feira, 20 de junho de 2019

AGRICULTURA FAMILIAR Após 20 anos, governo anuncia Plano Safra 2019/2020 unificado, não reconhecendo o protagonismo da agricultura familiar

FOTO: Carlos Silva /Mapa
Ao longo das duas últimas décadas, os governos e o Congresso Nacional reconheceram o protagonismo e as especificidades da agricultura familiar brasileira ao criar leis, políticas e programas direcionados aos agricultores e agricultoras familiares, a exemplo da Lei 11.326/2006, também conhecida pelo Lei da Agricultura Familiar, o Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), a criação de um Ministério específico – o Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), entre outras. “Ainda no governo de Michel Temer, o MDA foi extinto e o orçamento para a agricultura familiar sofreu corte drástico. Agora, no governo atual, optou-se por anúncio unificado do Plano Safra 2019/2020, com um slogan ‘Uma só agricultura alimentando o Brasil e o mundo’, desrespeitando todo um legado de avanços para a agricultura familiar, o setor que produz a maioria dos alimentos consumidos no País. Inclusive, a decisão de não realizar um anúncio específico para a agricultura familiar acontece justamente quando a Organização das Nações Unidas (ONU) reconhece o protagonismo da agricultura familiar ao declarar e, recentemente, lançar a Década da Agricultura Familiar e que, em breve, será lançada no Brasil”, questiona o secretário de Política Agrícola da CONTAG, Antoninho Rovaris.

Quanto ao anúncio, o dirigente da CONTAG disse que a novidade é o anúncio de R$ 500 milhões para construção ou reforma de moradias para agricultores(as) familiares. “Apesar de o valor ser insuficiente para a demanda apresentada pela CONTAG, que seria de R$ 3 bilhões, entendemos que será uma boa opção para alguns agricultores e agricultoras familiares de garantir uma moradia digna no meio rural brasileiro”, enfatiza o secretário de Política Agrícola da CONTAG. Essa linha destinará de R$ 10 mil a R$ 50 mil por agricultor(a) familiar para reforma ou construção de casa, a juros de 4,6%/ano, com 3 anos de carência e 10 anos para quitar a dívida. A Caixa Econômica Federal e o Banco do Brasil são os agentes financeiros credenciados para essa linha da habitação.

Um ponto positivo do anúncio é o que trata do Patrimônio de Afetação, que será permitido ao produtor desmembrar seu imóvel para oferecer como garantia nos financiamentos. Houve aumento também no montante para subvenção ao Seguro Rural, que passa a ser de R$ 1 bilhão; mas esse valor vai variar de acordo com a quantidade de apólices contratadas.

O valor de R$ 31,22 bilhões para crédito do Pronaf para a Safra 2019/2020 é praticamente o mesmo anunciado da Safra anterior. A CONTAG havia reivindicado R$ 33 bi, mas o montante divulgado já era esperado pela entidade.

No entanto, algumas questões deixaram a CONTAG insatisfeita, como o aumento de juros nos financiamentos. “É um aumento pequeno, porém não havia necessidade de aumentar para a agricultura familiar, principalmente num cenário de recessão no País”, avalia Rovaris.

Algumas linhas de financiamento do Pronaf não apareceram na apresentação, a exemplo do Pronaf B, Pronaf Mulher, Pronaf Jovem, Pronaf Agroecologia, Pronaf Produtivo Orientado (PPO), entre outras. O governo cita, apenas, o montante de recursos de custeio para produção de alimentos básicos, como arroz, feijão, mandioca, trigo, leite frutas e hortaliças; e, para investimento, para recuperação de áreas degradadas, cultivo protegido, armazenagem, tanques de resfriamento de leite, energia renovável e outros. “Outra preocupação é que, em nenhum momento, foi apresentado valor destinado a assistência técnica para a agricultura familiar e nem para os programas de compras governamentais”, destaca Rovaris.

Quanto à equalização, o dirigente da CONTAG avalia que, proporcionalmente, os grandes produtores foram beneficiados em relação aos outros segmentos. “Como o governo também irá subsidiar os juros dos grandes proprietários, proporcionalmente o valor destinado para a equalização das dívidas desse público será maior em relação à agricultura familiar e para os médios produtores”, explica.

Em breve, a Secretaria de Política Agrícola da CONTAG enviará um ofício a todas as Federações com uma avaliação mais detalhada do anúncio do Plano Safra 2019/2020.

FONTE: Assessoria de Comunicação da CONTAG - Verônica Tozzi

AGRICULTURA FAMILIAR - Oficina de Capacitação em Gestão de Políticas Públicas para a Agricultura Familiar produz subsídios para a atualização do PADRSS

FOTO: César Ramos
A situação das políticas públicas, as oportunidades e desafios para a agricultura familiar na Década da Agricultura Familiar foram alguns dos temas debatidos nos últimos dias por dirigentes e assessores(as) da CONTAG, Federações e Sindicatos na Oficina de Capacitação em Gestão de Políticas Públicas para a Agricultura Familiar. A atividade foi realizada de 17 a 19 de junho, em Brasília, a partir da integração das Secretarias de Relações Internacionais, de Política Agrícola, de Mulheres e de Jovens da CONTAG, e contou com a participação de especialistas, como os professores Arilson Favaretto, Sergio Schneider e Socorro Silva. “Embora tenha nascido de um projeto da Secretaria de Relações Internacionais, depois ampliamos a abrangência da oficina partir de uma junção de atores. Portanto, foi uma oficina de caráter institucional da CONTAG e superou as expectativas das Secretarias envolvidas, principalmente porque o conteúdo dos debates não ficou setorizado, e sim todo o debate foi ampliado para o conjunto do Sistema Confederativo CONTAG”, explicou o vice-presidente e secretário de Relações Internacionais da CONTAG, Alberto Broch.
Durante a abertura política, na segunda-feira (17), os(as) dirigentes da CONTAG também destacaram a importância de realizar atividades de forma integrada entre as áreas. Aliás, a parceria entre as quatro áreas citadas acima está se repetindo. Em 2018 foram realizadas as Oficinas Regionais sobre Parcerias e Cooperações para o Fortalecimento da Agricultura Familiar, como lembrou a secretária de Jovens da CONTAG, Mônica Bufon. “Essa integração das Secretarias vem garantindo a presença da juventude nas atividades promovidas pelo movimento sindical e, com essa oficina, estamos dando continuidade à parceria na realização das Oficinas Regionais sobre Parcerias e Cooperações para o Fortalecimento da Agricultura Familiar no ano passado. Com o desmonte das políticas públicas para a agricultura familiar e também com a oportunidade da decretação da Década da Agricultura Familiar pela ONU, é fundamental discutirmos os impactos do aumento do êxodo rural e a preocupação com a garantia da sucessão rural”, destacou Mônica.

O secretário de Política Agrícola da CONTAG, Antoninho Rovaris, informou que a oficina também teve o objetivo de discutir os modelos de desenvolvimento e criar subsídios para as 116 Oficinas de Base que serão realizadas pela CONTAG, Federações e Sindicatos até abril de 2020.
Com a aproximação da Marcha das Margaridas, a secretária de Mulheres da CONTAG, Mazé Morais, destacou que estamos a pouco mais de 50 dias dessa importância ação protagonizada pelas mulheres trabalhadoras rurais. “O coração está batendo forte e tenho certeza que essa será a marcha da resistência. E uma oficina como essa também é uma grande oportunidade de colhermos o sentimento da nossa base”, reforçou Mazé.
ATUAL CENÁRIO BRASILEIRO

Ao longo dos três dias foram apresentados vários conteúdos para subsidiar os debates e trabalhos em grupos, a exemplo do estudo da CONTAG em parceria com a Universidade de Brasília (UnB) sobre a situação das políticas públicas para a Agricultura Familiar no Brasil, do plano de ação da Década da Agricultura Familiar, das metas da Agenda 2030 dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), entre outros temas.

Arilson Favaretto fez uma análise dos modelos agrícola e agrário brasileiro e das perspectivas para o movimento sindical no atual cenário político nacional. O professor focou nos recentes ataques à agricultura familiar: corte no orçamento das políticas públicas; desmonte da estrutura de gestão participativa/ conselhos, a exemplo do Consea, Conama e CNDRS; mudanças na gestão e política do Incra e da titulação de terras; mudanças na legislação sobre áreas protegidas; mudanças da legislação sobre investimento de capital internacional; alteração de definição da função social da terra; alteração de regras de reconhecimento da agricultura familiar; e a tentativa de reforma da Previdência. Favaretto também apontou alguns caminhos para a superação da crise. “Precisamos pensar para além da agricultura. Como vamos melhorar a vida das famílias rurais? É preciso combinar o conjuntural e o estrutural e é por isso que o momento precisa das lideranças. Temos que ter uma proposta política que atraia”, enfatizou.
Sérgio Schneider continuou a análise ao trazer para a discussão as oportunidades e desafios para a agricultura familiar conseguir avançar nas políticas públicas e contribuir para o desenvolvimento rural sustentável, principalmente a partir das agendas positivas da Década da Agricultura Familiar e da Agenda 2030 dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS). “Como reposicionar a agricultura na nova agenda alimentar? O desenvolvimento sustentável não será alcancado sem que nossas práticas alimentares sejam mudadas, pois a forma atual de produzir alimentos está envenenando o solo, a biodiversidade, os agricultores e os consumidores. Além disso, a questão não é produzir mais. Já há comida suficiente para alimentar o mundo”, destacou o professor.

Além de discutir a conjuntura, os desafios e oportunidades, também foi feita uma reflexão sobre o papel do(a) dirigente sindical como agente de mudança, buscando o fortalecimento da representação e representatividade sindical e o desenvolvimento socioeconômico da agricultura familiar. A professora Socorro Silva contribuiu com esse debate e ressaltou algumas lutas de resistência: o direito à liberdade à democracia; o direito à vida, pela paz e diversidade; o direito ao trabalho e à justiça; e o direito à previdência social com a manutenção do caráter de solidariedade.
Vice Presidente da CONTAG - ALBERTO BROCH

Para Alberto Broch, essa foi uma das melhores oficinas de estudo e de encaminhamentos que a CONTAG realizou ultimamente. “A partir das provocações dos especialistas convidados, fizeram um bom debate político. A oficina produziu um conteúdo tão importante, tão forte, que nós precisamos pensar muito bem em como a CONTAG pode aproveitar para a atualização do Projeto Alternativo de Desenvolvimento Rural Sustentável e Solidário (PADRSS), que deve ser finalizado em novembro desse ano. Os insumos também serão fundamentais para as Oficinas de Base, para a CONTAG e para as Federações. Portanto, conseguimos atingir todos os nossos objetivos com a realização dessa oficina”, avaliou Broch.

FONTE: Assessoria de Comunicação da CONTAG - Verônica Tozzi

Hoje é Corpus Christi

Esta data é celebrada anualmente 60 dias depois da Páscoa, sempre na quinta-feira seguinte ao Domingo da Santíssima Trindade (domingo seguinte ao Domingo de Pentecostes), normalmente com procissões em vias públicas.
Vale lembrar que, mesmo sendo celebrado em quase todas as localidades brasileiras, o Corpus Christi não é oficialmente um feriado nacional.
No entanto, as capitais brasileiras costumam aderir ao feriado de Corpus Christi. Órgãos municipais ou estaduais não têm expediente neste dia, nas localidades onde é decretado feriado. O comércio abre em algumas cidades, no entanto em horário diferenciado.
Corpus Christi é feriado facultativo
O Corpus Christi no Brasil é um feriado facultativo e pode ser municipal. Isso significa que cada município deve estabelecer, através de decreto, se naquele ano o Corpus Christi será ou não feriado.
Grande parte dos governos municipais e estaduais também decretam ponto facultativo na sexta-feira que sucede o feriado de Corpus Christi.
Significado de Corpus Christi
Santíssimo sacramento
Corpus Christi é uma expressão do latim que significa “Corpo de Cristo”.
O evento é considerado uma das festas mais importantes para a Igreja Católica, pois celebra o mistério da eucaristia, ou seja, o sacramento do sangue e corpo de Jesus Cristo.
Origem do Corpus Christi
A origem da Solenidade do Corpo e Sangue de Cristo começou no século XIII, mais precisamente em 1269. A Igreja Católica viu a necessidade das pessoas sentirem a presença real de Cristo.
De acordo com a história, existia um sacerdote chamado Pedro de Praga que vivia angustiado por dúvidas sobre a presença de Cristo na Eucaristia. Decidiu então ir em peregrinação ao túmulo dos apóstolos Pedro e Paulo em Roma, para pedir o dom da fé.
Ao passar por Bolsena, na Itália, enquanto celebrava a Santa Missa, foi novamente acometido pela dúvida. Na hora da Consagração veio-lhe a resposta em forma de milagre: a hóstia branca transformou-se em carne viva.
O Papa Urbano IV pediu para que os objetos fossem levados para Oviedo em uma grande procissão, e foi nesse momento que a festa de Corpus Christi foi decretada.
Comemorações no Brasil
A celebração de Corpus Christi é marcada por procissões em diversos estados brasileiros. A procissão é feita nas ruas, onde as pessoas podem testemunhar e adorar a representação do Corpo e Sangue de Cristo.
Existem diversas cidades com procissões tradicionais, como em Pirenópolis, no estado de Goiás, que possui a tradição dos tapetes de serragem colorida e flores do cerrado.
Na cidade de Castelo, no Espírito Santo, as ruas também são decoradas com enormes tapetes coloridos, assim como em alguns municípios de São Paulo, Minas Gerais e outros estados do Brasil.

segunda-feira, 17 de junho de 2019

Ministério do Trabalho lança aplicativo Sine Fácil

ASSECOM/SETHAS

O Ministério do Trabalho (MTb) lançou um aplicativo móvel que permite ao trabalhador encontrar, de forma prática e rápida, vagas adequadas ao seu perfil.  Desenvolvida pela Dataprev, a solução leva ao cidadão os serviços do Sistema Nacional de Emprego (Sine) a partir de dispositivos conectados à internet, como celulares e tablets.

Para o empregador, a solução possibilita encontrar mais rapidamente um profissional com o perfil desejado. As vantagens incluem a verificação de currículos, a seleção de trabalhadores para participar de processos seletivos e a consulta a entrevistas agendadas.
O Sine Fácil é mais uma das iniciativas do Governo Federal que mostra o esforço de ser cada vez mais eficiente nas relações de trabalho. É uma solução digital, que além de prestar um serviço ao cidadão, evita custos com deslocamento e tempo de espera em filas. Estimula o diálogo entre empregados e empregadores, assegurando os direitos e a qualidade de vida dos profissionais.

Como acessar –  O aplicativo, que é gratuito, está disponível na versão para Android e em breve também para iOS. É de fácil utilização, mesmo por aqueles com pouco conhecimento de tecnologia.

Para poder utilizar o aplicativo, o trabalhador deverá ter um código de acesso (QR Code) que pode ser obtido no portal Emprega Brasil (empregabrasil.mte.gov.br), que também é lançado nesta data; nas unidades de atendimento do Sine; no documento que ele recebe no ato da rescisão de contrato; ou na solicitação do seguro desemprego.

O código de acesso é individual, o que garante mais segurança às informações e agilidade no atendimento.

Após instalar o aplicativo no seu celular ou tablet, o trabalhador deverá digitalizar o código utilizando a câmera fotográfica do aparelho celular.

Quais os Serviços?

O Sine Fácil tem uma interface simples e intuitiva, capaz de ser utilizada sem dificuldades, mesmo por quem tem pouco conhecimento de informática ou tecnologia. O aplicativo apresenta as seguintes funcionalidades:

– Consulta Seguro-Desemprego: nessa aba é possível obter informações sobre parcelas, notificações, recursos e vínculos.

– Consulta de Vagas: aqui é possível consultar vagas de emprego disponíveis pelo perfil profissional.

– Agenda de Entrevistas: após o trabalhador se candidatar a uma vaga disponível, o aplicativo gera o encaminhamento para entrevista, com data e horário marcados.

– Consulta do Abono Salarial: informações sobre o Abono Salarial e o PIS, como calendário de pagamentos e se o trabalhador tem direito ao benefício.

– Consulta de Contratos: nessa opção aparecem todos os contratos de trabalho cadastrados do trabalhador. Informações como vínculos empregatícios, tempo de trabalho e data de admissão e demissão vão estar disponíveis. Os vínculos empregatícios apresentados em “Contratos de Trabalho” são extraídos do Cadastro Nacional de Informações Sociais (CNIS).

O que é o código de acesso (QR Code) e como obtê-lo para ter acesso ao Sine Fácil?
O QR Code é um código de barras em 2D que pode ser escaneado pela maioria dos aparelhos celulares equipados com câmera fotográfica. Esse código, após a decodificação, passa a ser um trecho de texto, um link e/ou um link que irá redirecionar o acesso ao conteúdo publicado em algum site. O QR Code é a chave para acesso às funcionalidades do aplicativo Sine Fácil e pode ser obtido de três formas:

1 – Requerentes do Seguro-Desemprego: A primeira forma é voltada para os requerentes do Seguro-Desemprego. Todos os requerimentos emitidos e impressos pelo Empregador Web já possuem o QR Code para habilitação no aplicativo. O requerimento é emitido pelo empregador e entregue ao trabalhador no momento da dispensa. O QR Code também pode ser gerado após o processo de habilitação do benefício, realizado no Posto de Atendimento do Ministério do Trabalho.

2 – Pelo Portal Emprega Brasil: O segundo caminho é oferecido pelo Portal Emprega Brasil. O trabalhador realiza seu cadastro no Portal e pode acessar o serviço de geração de QR Code. Caso o trabalhador já tenha seu cadastro do Sine atualizado, o QR Code gerado permitirá acessar as funcionalidades da Intermediação de Mão de Obra, consulta de contratos e Abono Salarial.  Caso o cadastro no Sine não esteja completo, o trabalhador só poderá acessar as duas últimas funcionalidades.

3 – Trabalhadores que não têm acesso ao Portal Emprega Brasil e não são requerentes do Seguro-Desemprego: O terceiro modo é utilizado quando o trabalhador não tem um requerimento do Seguro-Desemprego, mas quer acessar os demais serviços do aplicativo. Para isso, ele deve se dirigir a um posto do Sine, atualizar seu cadastro e solicitar ao atendente a geração de um QR Code, que permitirá acesso a todas as funcionalidades, com exceção da funcionalidade do Seguro-Desemprego.

Fonte: Ministério do Trabalho 

O SINE-RN oferece nesta segunda-feira (17), mais de 52 oportunidades de emprego

Imagem do Google
Para concorrer às vagas, o candidato deve se cadastrar via Internet no Portal Emprega Brasil do Ministério do Trabalho e Emprego, através do endereço empregabrasil.mte.gov.br ou na unidade do Sine Matriz em Natal, na Cidade da Esperançana Rua Adolfo Gordo, s/n, prédio da Central do Trabalhador, NOVO HORÁRIO de 8h às 14h, ou em qualquer agência do Sine nas centrais do cidadão de Natal e no interior.

O interessado que não tem cadastro e acesso ao Portal Emprega Brasil, pode comparecer as Agências do SINE, com Carteira de Trabalho e Previdência Social (CTPS), Número do PIS, cédula de identidade (RG), Cadastro de Pessoa Física (CPF) e comprovante de residência. O atendimento é de acordo com o horário de funcionamento das centrais do cidadão e do SINE Matriz Cidade da Esperança no prédio da Central do Trabalhador, das 8h às 14h, de segunda a sexta.
VAGAS PERMANENTES - NATAL e GRANDE NATAL
OCUPAÇÃO QUANTIDADE. DE VAGAS
DESENHISTA INDUSTRIAL GRÁFICO (DESIGNER GRÁFICO) 1
LAVADOR DE CARROS 3
SUPERVISOR DE CONSTRUÇÕES E MANUTENÇÃO 1
VENDEDOR DE SERVIÇOS 5
VISTORIADOR DE RISCO DE AUTO 3
Total 13
VAGAS TEMPORÁRIAS - NATAL e GRANDE NATAL
OCUPAÇÃO QUANT. DE VAGAS
ARMADOR DE FERROS 4
CARPINTEIRO 4
PEDREIRO 6
Total 14
VAGAS PCD – PESSOAS COM DEFICIÊNCIA- NATAL e GRANDE NATAL
OCUPAÇÃO QUANT. DE VAGAS
AUXILIAR DE ALMOXARIFADO 1
AUXILIAR FINANCEIRO 1
Total 2
MOSSORÓ E REGIÃO
OCUPAÇÃO QUANT. DE VAGAS
ASSISTENTE ADMINISTRATIVO 1
ATENDENTE DE LOJAS 2
Total 3
CAICÓ E REGIÃO
OCUPAÇÃO QUANT. DE VAGAS
ATENDENTE DE MESA 10
AUXILIAR DE COZINHA 10
Total 20
Vagas abertas do SINE-RN no Portal MTE Mais Emprego, acesso em 17/06/2019 às 11:30h, Joacir Morais
Para o Trabalhador:  Todas as oportunidades estão sujeitas à alteração. Para saber em tempo real qual ocupação está de acordo com o perfil profissional do trabalhador, o mesmo deverá acessar o Portal Emprega Brasil do Ministério do Trabalho e Emprego no endereço (empregabrasil.mte.gov.br) com o seu login (PIS) e senha ou através do celular no aplicativo SINE Fácil.

Fonte: SINE-RN

Sedraf-RN distribuirá sementes crioulas para 3 mil famílias rurais

Imagem - Google (CONAB)


Alexandre Lima - ASCOM/SEARA


O Governo do Estado do Rio Grande do Norte, através da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Rural e da Agricultura Familiar (Sedraf) distribuirá em 2020 sementes crioulas para cerca de 3 mil famílias de agricultores no estado, por meio do Programa de Aquisição de Sementes (PAA-Sementes). O programa é uma parceria da Sedraf com a superintendência da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) no Rio Grande do Norte. A distribuição das sementes contará com a participação da Emater-RN.

Para executar o programa, a Sedraf conseguiu atrair investimentos de R$ 492.460,00, provenientes do Ministério da Cidadania, que serão destinados à compra de sementes de milho, feijão, fava, sorgo, arroz vermelho, jerimum e castanha de caju.

Por meio desta modalidade, o PAA permite a compra de sementes de cooperativas e outras organizações da agricultura familiar que detenham a Declaração de Aptidão ao Pronaf (DAP Jurídica) e que possuam programas, projetos ou ações com agricultores familiares para incentivá-los em seus processos produtivos. Cada agricultor familiar fornecedor de sementes pode vender ao programa o limite de até R$ 16.000,00.

ALIMENTOS SAUDÁVEIS - O PAA Sementes tem o objetivo de garantir a produção de alimentos saudáveis, promover a segurança alimentar e nutricional e possibilitar o fortalecimento social e econômico das organizações produtivas de base familiar.

Além da Sedraf, no Rio Grande do Norte a Fundação Nacional do Índio (FUNAI) será contemplada com R$ 113.125,00 para atender aproximadamente 630 famílias.

Segundo informações da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), o orçamento disponibilizado para os planos de distribuição do PAA Sementes em todo o país chega a R$ 5 milhões.

Fonte: SEDRAF-RN

domingo, 16 de junho de 2019

SENADO FEDERAL: EMPREGADOR NÃO PODERÁ EXIGIR COMPROVAÇÃO DE EXPERIÊNCIA PRÉVIA POR TEMPO SUPERIOR A 6 MESES!

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Para fins de contratação, o empregador não exigirá do candidato a emprego comprovação de experiência prévia por tempo superior a 6 meses no mesmo tipo de atividade.

Acesse o texto da Lei:
Brastra.gif (4376 bytes)
Presidência da República
Casa CivilSubchefia para Assuntos Jurídicos
Acrescenta art. 442-A à Consolidação das Leis do Trabalho – CLT, aprovada pelo Decreto-Lei no 5.452, de 1ode maio de 1943, impedindo a exigência de comprovação de experiência prévia por tempo superior a 6 (seis) meses.
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:
Art. 1o  A Consolidação das Leis do Trabalho – CLT, aprovada pelo Decreto-Lei no 5.452, de 1o de maio de 1943, passa a vigorar acrescida do seguinte art. 442-A:
Art. 442-A.  Para fins de contratação, o empregador não exigirá do candidato a emprego comprovação de experiência prévia por tempo superior a 6 (seis) meses no mesmo tipo de atividade.”
Art. 2o  Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.
 Brasília,  10  de  março  de 2008; 187o da Independência e 120o da República.
LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA
Tarso genro
José Antônio Dias Toffoli


Este texto não substitui o publicado no DOU de 11.3.2008.

Fonte: https://twitter.com/SenadoFederal

GREVE GERAL- 14 DE JUNHO Se é luta da classe trabalhadora, os(as) rurais estão presentes!

 Comunicação FETRAECE - Janes P. Souza

Em um dia histórico de luta da classe trabalhadora brasileira, os(as) rurais se uniram com várias categorias em ações realizadas por todo o Brasil para reafirmar a importância da Previdência e de todos os direitos sociais do povo brasileiro (Educação Pública, Saúde, e Geração de Emprego e Renda). E também em defesa da Soberania Nacional. 

De acordo com as Centrais Sindicais, 45 milhões de trabalhadores(as) aderiram à Greve Geral, em mais de 360 cidades brasileiras.

A realização da Greve Geral de hoje(14) foi uma decisão unânime de todas as Centrais Sindicais, no dia 1° de maio, em ato histórico dos trabalhadores e trabalhadoras, em São Paulo.

"Através dos atos políticos ou das paralisações, os(as) rurais e toda a classe trabalhadora fizeram história nesta sexta-feira (14). Mostrando que a união e a nossa mobilização são capazes de barrar o retrocesso de direitos e reconduzir o Brasil no rumo certo. Desde já, agradecemos as Federações e Sindicatos filiados à Confederação Nacional dos Trabalhadores Rurais Agricultores e Agricultoras Familiares (CONTAG) pela participação na Greve Geral. Um grande abraço! Nos encontramos na luta", Aristides Santos, presidente da CONTAG.   

Veja a participação dos(as) rurais e de toda a classe trabalhadora nas paralisações, atos e manifestações da Greve Geral de 14 de junho: (Estamos atualizando as informações). 
 Acre
Ato na Praça da Revolução, no centro de Rio Branco, e cortejo em defesa da Previdência pública e solidária e da educação pública e mais empregos. 
Alagoas
A FETAGAL participou de Ato político na Praça do Centenário, em Maceió.  


Amapá

A classe trabalhadora realizou  ato “Lula Livre” na Praça da Bandeira, em Macapá.

Amazonas

No Amazonas, o Sindicato dos Trabalhadores Rurais Agricultores e Agricultoras Familiares de Vista do Ramos, realizou pela manhã uma ação com agricultores familiares e pescadores, sobre a previdência social, pesca e legislação ambiental sustentável. Em Manaus, a classe trabalhadora participou de Ato na Praça da Saudade.
Bahia

A FETAGBA esteve no ato político na Rótula do Abacaxi, na capital baiana. Seus Sindicatos filiados também participaram de manifestações em vários municípios. 
Brasília

A capital do Brasil ficou paralisada durante toda a sexta-feira 14. Cerca de 12 mil rodoviários, condutores e cobradores  decidiram cruzar os braços por 24 horas.  

Em defesa da Previdência Social e pelos direitos da classe trabalhadora, a sede da Confederação Nacional dos Trabalhadores Rurais Agricultores e Agricultoras Familiares (CONTAG), em Brasília, ficou de portas fechadas durante toda esta sexta-feira (14). A orientação da Diretoria da CONTAG foi que todas as Federações e os Sindicatos filiados aderissem à Greve Geral.  
Ceará

A FETRAECE se juntou com outras categorias em ato na Praça da Bandeira e na Marcha Estadual da Classe Trabalhadora contra a Destruição da Previdência, em Fortaleza.
Espírito Santo

A FETAES fortaleceu o ato político em Vitória e participou de várias manifestações nos municípios capixabas. Em Colatina e região, dirigentes sindicais da FETAES se uniram com outras categorias contra o desmonte da Previdência Social. 
Goiás

Trabalhadores(as) presentes no Ato na Praça Cívica, em Goiânia, e em várias cidades do estado. 

Maranhão

A FETAEMA participou de ato público na Praça Deodoro, centro de São Luís. E também esteve mobilizada em vários municípios do estado (Palmeirândia, Guimarães, Barra do Corda e outros).  
Mato Grosso

O Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Cárceres foi às ruas em defesa da Previdência Social e de outros direitos do povo brasileiro. No estado também houve Ato na Praça Ipiranga, em Cuiabá. 

Mato Grosso do Sul

Em Campo Grande, Ato Político na Praça do Rádio Clube, com a presença de dirigentes da FETAGRIMT e dos seus Sindicatos filiados. 
Minas Gerais
O FETAEMG participou de ato unificado das Centrais Sindicais, na Praça Afonso Arinos, em Belo Horizonte. Seus Sindicatos filiados também realizaram caminhadas em Turmalina, Viçosa e em outras cidades do estado. Em Viçosa , a juventude rural da Zona da Mata, levou às ruas as reivindicações do campo mineiro.

Pará

A classe trabalhadora realizou grande ato na Praça da República, em Belém.

Paraíba

O Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais de Salgadinho aderiu às paralisações e protestou contra a retirada de direitos dos mais pobres do Brasil. A FETAG-PB e seus Sindicatos filiados também aderiram à Greve Geral.  
Pernambuco

Agricultores e Agricultoras de todas as regiões de Pernambuco e lideranças sindicais foram às ruas nesta sexta-feira (14) em defesa dos direitos sociais e contra a Reforma da Previdência. A FETAPE e seus sindicatos participaram de atos em vários municípios das três regiões do estado juntamente com outros movimentos e entidades.
Piauí

A FETAG-PI foi às ruas para dizer não ao retrocesso no Brasil. De mãos dadas, os agricultores e agricultoras familiares piauienses marcharam pelas principais avenidas de Teresina , em defesa da previdência social, por orçamento para Educação Pública e pela retomada de crescimento da economia, com geração de emprego e renda para o povo brasileiro.
Rio de Janeiro

A FETAG-RJ acompanhou o fechamento da BR 101, entre Campos dos Goytacazes e Macaé.  No Rio de Janeiro, a classe trabalhadora também realizou ato na Candelária e caminhada até a Central do Brasil. 
Rio Grande do Norte

Em Natal, o ato político foi na calçada do Midway com um show político cultural na Praça de Mirassol. A FETARN esteve presente em várias manifestações por todo o estado. 

Rio Grande do Sul

Houve concentração e ato político na Esquina Democrática, no centro de Porto Alegre.

Rondônia

O ato político reuniu centenas de pessoas na Praça das 3 Caixas d’Água, em Porto Velho.

Roraima

Realizado ato e passeata até a Praça do Centro Cívico, em Boa Vista.

Santa Catarina

Ato em Blumenau, na Praça do Teatro Carlos Gomes. Aconteceram paralisações e manifestações em todo o estado.

São Paulo

Os trabalhadores(as) realizaram ato público em frente ao Masp e em outros pontos estratégicos da capital. As categorias também estiveram mobilizadas no interior do estado. 

Sergipe

Em Aracaju, os protestos foram realizados desde a madrugada. A FETASE participou do ato político na Praça General Valadão.
Tocantins

A FETAET marcou presença e fortaleceu a caminhada na Avenida JK, em Palmas.

FONTE: Comunicação CONTAG- Barack Fernandes