ROBERTO PARIZOTTI (SAPÃO)
Em defesa da aposentadoria, da educação e por empregos, o Fórum Nacional das Centrais Sindicais, que reúne a CUT e demais centrais sindicais – CGTB, CSB, CSP Conlutas, CTB, Força Sindical, Intersindical, Nova Central Sindical e UGT -, aprovou a participação no Dia Nacional de Mobilizações, Assembleias, Paralisações e Greves, em 13 de agosto.
Mesmo com algumas alterações na Proposta de Emenda à Constituição (PEC) nº 006/2019, da reforma da Previdência, a medida do governo de Jair Bolsonaro (PSL), que segue para votação em segundo turno na Câmara dos Deputados na primeira quinzena de agosto, a CUT e demais centrais avaliaram que as mudanças nas regras da aposentadoria ainda representam prejuízos enormes para a classe trabalhadora e que a luta deve continuar.
A decisão de se juntar a mobilização convocada pela Confederação Nacional dos Trabalhadores da Educação (CNTE) no dia 13 de agosto, que a CUT e a UNE já haviam aderido, foi tomada depois que os sindicalistas avaliaram que a unidade na luta pode repetir as grandes mobilizações que veem acontecendo desde abril deste ano.
“O 13 de agosto é a continuidade da luta do movimento sindical contra este projeto que foi aprovado na Câmara. Com a luta a gente conseguiu amenizar a proposta, mas a reforma ainda tem pontos muito ruins para os trabalhadores e as trabalhadoras e será com mais luta que vamos conseguir sair vitoriosos”, disse o Secretário-Geral da CUT, Sérgio Nobre.
O diretor executivo da CUT, Júlio Turra, disse que “o dia 13 será mais uma importante mobilização da classe trabalhadora junto com os estudantes contra a reforma da Previdência de Bolsonaro. A luta continua até que nenhum trabalhador ou trabalhadora fique sem sua aposentadoria digna”, finalizou Júlio.
Na votação no segundo turno não poderá ser feita alterações no texto já aprovado na sexta-feira (12), mas pode ter pedidos de destaques para tirar itens do texto.
Para ser aprovada, a reforma da Previdência precisa de 308 votos em dois turnos de votação na Câmara e, depois, ser analisada pelo Senado Federal. O processo pode demorar em torno de 15 dias. Depois de passar pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ ), seguirá para o plenário do Senado, onde poderá tramitar até 60 dias até ser aprovado ou não o texto. Se os senadores mudarem alguma coisa, o texto volta para a Câmara dos Deputados para ser votado novamente.
ROBERTO PARIZOTTI (SAPÃO)
Roberto Parizotti (Sapão)
Mobilização na provável semana de votação da reforma da Câmara
A CUT e demais centrais também aprovaram uma agenda de mobilização para intensificar a luta contra a reforma da Previdência de olho na possível votação do segundo turno na semana entre os dias 5 e 8 de agosto.
O 6 de agosto foi inserido no calendário como o principal dia de pressão aos parlamentares, com recepção nos aeroportos, principalmente o de Brasília, porque neste dia os deputados e as deputadas estarão partindo dos seus estados e chegando na capital federal depois do recesso parlamentar.
Agenda de mobilização
Além do dia 13 de agosto, a CUT e demais centrais aprovaram uma agenda de mobilização de agora até a primeira quinzena de agosto em defesa da aposentadoria.
Confira a agenda:
Julho
19 a 26 – Mobilizações nas bases para preparar o dia 13 de agosto
Julho e agosto
29 a 02/08 – Pressão nas bases dos parlamentares, nas cidades onde moram, nos aeroportos e Semana Nacional de Coleta de assinaturas para o abaixo-assinado contra reforma da Previdência.
Agosto
5 a 12/08 – Semana de mobilização com panfletagens, denúncias dos que votaram contra a classe trabalhadora e pressão nos parlamentares em Brasília.
Fonte: CUT NACIONAL
Nenhum comentário:
Postar um comentário