Marcha das Margaridas diz, em carta que fala em mobilização e o diálogo nesta reta final de campanha, que é preciso defender projeto democrático, popular, feminista, antirracista, soberano e agroecologico.
As organizações parceiras da Marcha das Margaridas divulgaram, na última sexta-feira (28), uma carta alertando as mulheres sobre o que está em jogo nas eleições deste ano, explicando porque as Margaridas aderiram ao movimento #EleNão.
Na reta final da campanha eleitoral, o texto incentiva a mobilização e o diálogo com a sociedade, em defesa de candidaturas comprometidas com o projeto democrático, popular, feminista, antirracista, soberano e agroecológico, comprometido com a classe trabalhadora.
E alerta sobre os riscos de o país eleger um candidato de extrema direita que vai dar continuidade a política neoliberal, com retirada de direitos, agenda privatista, conservadora e antidemocrática, que vem sendo implementada pelo ilegítimo e golpista Michel Temer (MDB-SP) desde o golpe de 2016.
“É tempo de eleições! E nós, as Margaridas, mulheres trabalhadoras do campo, da floresta e das águas – agricultoras, assentadas, camponesas, assalariadas rurais, indígenas, quilombolas, extrativistas, quebradeiras de coco, seringueiras, catadoras de mangaba, ribeirinhas, pescadoras artesanais, faxinalenses, sertanejas, vazanteiras, caatingueiras, criadoras em fundos de pasto – nos dirigimos à sociedade brasileira para dialogarmos sobre o que está em jogo nestas eleições”, diz o trecho inicial da carta.
Em seguida, o documento repudia as medidas nefastas implementadas pelo ilegítimo Temer, como a reforma Trabalhista e a PEC do congelamento de gastos. Repudia, também, “o acirramento do machismo e, consequentemente, o aumento expressivo dos casos de violência, principalmente contra as mulheres; bem como o corte drástico dos recursos destinados à obtenção de terras da Reforma Agrária, que não permite atender sequer aos processos já em andamento”.
“Os pilares que nos mobilizam se firmam na luta por um Brasil com soberania popular, democracia, igualdade, justiça e garantia de direitos, que oportunizem autonomia e liberdade às mulheres. Pilares que vêm sendo sistematicamente ameaçados pelo golpe”, afirmam as Margaridas na carta que lista uma série de retrocessos que prejudicaram as trabalhadoras e os trabalhadores do campo.
“Nós, mulheres do campo, da floresta e das águas lutaremos ao lado de todas e todos que se mobilizam pelo País, na luta contra candidatos/as que atuam de forma articulada em favor das grandes corporações, do agronegócio e que defendem o ódio e a violência como ferramenta de controle das nossas vidas e corpos. Lutaremos para que as suas agendas sejam derrotadas nas urnas”, afirmam as Margaridas.
Clique aqui e leia a íntegra da carta.
Fonte: CUT NACIONAL
Adaptação: STRAF - NOVA CRUZ/RN, 30/09/2018.
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