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#elenao #elenunca
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FONTE: Comunicação CONTAG- Barack Fernandes
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O SINDICATO DOS TRABALHADORES RURAIS, AGRICULTORES E AGRICULTORAS FAMILIARES DE NOVA CRUZ/RN, FUNDADO EM 01/05/1961,TEM COMO OBJETIVO A LUTA NA DEFESA DOS DIREITOS DOS MESMOS POR MAIS TERRA E INCENTIVO A AGRICULTURA FAMILIAR!
domingo, 30 de setembro de 2018
#ELENÃO - MULHERES RURAIS NA LUTA CONTRA O MACHISMO!
Confira se o seu título de eleitor está entre os 3,4 milhões cancelados pelo STF
Quem
não fez o cadastramento biométrico nas 1.248 cidades onde a revisão cadastral
era obrigatória teve o título cancelado.
Nas
eleições deste ano, quase 3,4 milhões de brasileiros não poderão votar porque
não fizeram o cadastramento biométrico nas 1.248 cidades onde a revisão
cadastral era obrigatória. Veja abaixo como saber se o seu título é um deles.
A
decisão de cancelar os títulos foi tomada nesta quarta-feira (26) pelo
Supremo Tribunal Federal. Os juízes consideraram que o prazo e os meios de
divulgação que a Justiça Eleitoral utilizou para informar sobre a necessidade
da revisão cadastral foram abrangentes. Os eleitores receberam avisos nas
contas de luz e do IPTU, foram alertados por meio de propagandas nas rádios e
TVs e até faixas foram exibidas nos campos de futebol.
O
prazo do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para regularização da situação
cadastral terminou no dia 9 de maio. Nesta quinta, o STF julgou pedido de
liminar feito pelo PSB, PT e PC do B que queriam evitar o cancelamento dos
títulos de eleitores, alegando que são inconstitucionais as resoluções do TSE
que disciplinaram o cancelamento. O Supremo negou a liminar por 7 votos a 2.
Dos
147 milhões de eleitores aptos a votar em todo o Brasil nas eleições de
outubro, 87 milhões (59%) fizeram a biometria. Mais da metade dos
cancelamentos foi em estados das regiões Norte e Nordeste do país, onde 54%
dos eleitores tiveram os títulos cancelados. A Bahia é o estado com mais
cancelamentos, 586 mil. Em segundo lugar vem o interior de SP, com 375.169;
seguido do Paraná, com 257.941; e Ceará, com 234.487.
Total
de títulos cancelados:
Acre 13.564 Bahia 586.333 Ceará 234.487 Espírito Santo 48.807 Goiás 219.426 Maranhão 216.576 Minas Gerais 213.172 Mato Grosso do Sul 61.502 Mato Grosso 18.074 Pará 204.914 Paraíba 123.885 Pernambuco 150.260 Piauí 100.260 Paraná 257.941 Rio de Janeiro 71.598 Rio Grande do Norte 92.663 Rondônia 33.611 Roraima 12.614 Rio Grande do Sul 167.116 Santa Catarina 125.585 São Paulo 375.169 Tocantins 40.890 Brasil 3.368.447
Fonte:
TSE
*No
site TSE você saberá se o seu título foi cancelado*
Para saber se o seu título foi cancelado, acesse o site do TSE, clique onde está escrito “situação eleitoral”, digite o número do seu título do eleitor, clique no quadro embaixo ao lado da frase “não sou robô”, clique em consultar e aguarde. Se aparecer a palavra “regular”, seu título está regular e você poderá votar.
Se
o titulo foi cancelado o que fazer?
O cadastro eleitoral está fechado e só será reaberto após o fim do segundo turno, dia 5 de novembro.
Tem
multa para quem não votou?
Segundo o TSE, a multa eleitoral por não comparecimento injustificado no dia da votação varia de R$ 3,51 a R$ 35,10, dependendo da análise do juiz eleitoral da região. |
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FONTE: Portal da CUT
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Em carta sobre o que está em jogo nessas eleições, Margaridas aderem ao #EleNão
Marcha das Margaridas diz, em carta que fala em mobilização e o diálogo nesta reta final de campanha, que é preciso defender projeto democrático, popular, feminista, antirracista, soberano e agroecologico.
As organizações parceiras da Marcha das Margaridas divulgaram, na última sexta-feira (28), uma carta alertando as mulheres sobre o que está em jogo nas eleições deste ano, explicando porque as Margaridas aderiram ao movimento #EleNão.
Na reta final da campanha eleitoral, o texto incentiva a mobilização e o diálogo com a sociedade, em defesa de candidaturas comprometidas com o projeto democrático, popular, feminista, antirracista, soberano e agroecológico, comprometido com a classe trabalhadora.
E alerta sobre os riscos de o país eleger um candidato de extrema direita que vai dar continuidade a política neoliberal, com retirada de direitos, agenda privatista, conservadora e antidemocrática, que vem sendo implementada pelo ilegítimo e golpista Michel Temer (MDB-SP) desde o golpe de 2016.
“É tempo de eleições! E nós, as Margaridas, mulheres trabalhadoras do campo, da floresta e das águas – agricultoras, assentadas, camponesas, assalariadas rurais, indígenas, quilombolas, extrativistas, quebradeiras de coco, seringueiras, catadoras de mangaba, ribeirinhas, pescadoras artesanais, faxinalenses, sertanejas, vazanteiras, caatingueiras, criadoras em fundos de pasto – nos dirigimos à sociedade brasileira para dialogarmos sobre o que está em jogo nestas eleições”, diz o trecho inicial da carta.
Em seguida, o documento repudia as medidas nefastas implementadas pelo ilegítimo Temer, como a reforma Trabalhista e a PEC do congelamento de gastos. Repudia, também, “o acirramento do machismo e, consequentemente, o aumento expressivo dos casos de violência, principalmente contra as mulheres; bem como o corte drástico dos recursos destinados à obtenção de terras da Reforma Agrária, que não permite atender sequer aos processos já em andamento”.
“Os pilares que nos mobilizam se firmam na luta por um Brasil com soberania popular, democracia, igualdade, justiça e garantia de direitos, que oportunizem autonomia e liberdade às mulheres. Pilares que vêm sendo sistematicamente ameaçados pelo golpe”, afirmam as Margaridas na carta que lista uma série de retrocessos que prejudicaram as trabalhadoras e os trabalhadores do campo.
“Nós, mulheres do campo, da floresta e das águas lutaremos ao lado de todas e todos que se mobilizam pelo País, na luta contra candidatos/as que atuam de forma articulada em favor das grandes corporações, do agronegócio e que defendem o ódio e a violência como ferramenta de controle das nossas vidas e corpos. Lutaremos para que as suas agendas sejam derrotadas nas urnas”, afirmam as Margaridas.
Clique aqui e leia a íntegra da carta.
Fonte: CUT NACIONAL
Adaptação: STRAF - NOVA CRUZ/RN, 30/09/2018.
quarta-feira, 26 de setembro de 2018
SANEAMENTO BÁSICO Aberta Consulta Pública sobre o Programa Nacional de Saneamento Rural (PNSR)
Está aberta até o dia 19 de outubro de 2018 a Consulta Pública
para receber propostas emendas ao Documento Central do Programa Nacional de
Saneamento Rural (PNSR).
O PNSR é um dos três programas do Plano Nacional de Saneamento
Básico (PLANSAB), aprovado pela portaria nº 571, de 5 de dezembro de 2013. E o
PLANSAB foi elaborado a partir da Lei nº 11.445/2007, que estabeleceu as
diretrizes nacionais e a política federal para o saneamento básico.
A Chamada Pública foi lançada no último dia 19 de setembro, na sede
da Fiocruz, em Brasília, durante o Seminário do Programa Nacional de Saneamento
Rural, e a CONTAG esteve presente, sendo representada pelas assessorias das
Secretarias de Política Agrícola e de Políticas Sociais. O Seminário também
teve como objetivo apresentar os resultados e propostas da versão preliminar do
Documento Central do PNSR.
O Documento está organizado em nove capítulos e está aberta para
apresentação de emendas seja de pessoa física ou jurídica, visando a melhoria
de cada capítulo de três formas: Emendas Aditivas (propostas novas ao PNSR);
Emendas Supressivas (retirada de propostas que você não concorde); e Emendas
Corretivas (sugestões de melhorias nas propostas já existentes).
Entrando no site http://pnsr.desa.ufmg.br/consulta/ ,
você terá acesso aos nove capítulos do PNSR no link Baixar Documentos, e terá
acesso ao formulário onde poderá fazer suas contribuições, no link Formulário
Online. Abrindo o formulário online, você encontrará o passo a passo para
apresentar as emendas ao PNSR.
É importante ressaltar que um primeiro passo é fazer uma leitura, individual ou
coletiva, dos capítulos, principalmente daqueles onde constam as propostas do
PNSR, tais como: Eixos Estratégicos, Metas, Investimentos, Gestão do Programa,
entre outros.
Durante a leitura é conveniente já destacar se pretende apresentar
emendas, marcando a página e o número da linha. Após esta leitura, basta entrar
no formulário online para fazer as sugestões apontadas como importantes para
qualificar o PNSR.
Para a CONTAG, é fundamental que todos e todas debatam as
propostas e participem da consulta pública, uma vez que sabemos o quanto o
espaço rural ainda é carente de saneamento básico.
Fonte: CONTAG
NOTA DA CONTAG CONTAG cobra transparência na seleção de novo presidente da Embrapa
A Confederação Nacional dos
Trabalhadores Rurais Agricultores e Agricultoras Familiares (CONTAG) vê com
preocupação o processo de seleção do novo presidente da Empresa Brasileira de
Pesquisa Agropecuária (Embrapa). O mais cotado para assumir a Presidência, já
em outubro desse ano, é Sebastião Barbosa, que já ocupou anteriormente, de
forma irregular, o cargo de chefe geral da Embrapa Algodão, onde também acumula
queixas de má gestão e perseguição aos trabalhadores da unidade.
Segundo informações do Sindicato
Nacional dos Trabalhadores de Pesquisa e Desenvolvimento Agropecuário (Sinpaf),
a contratação indevida de Sebastião e de outros chefes e assessores da Embrapa
resultou em uma ação civil pública movida pelo Ministério Público do Trabalho
(MPT), que transitou em julgado e condenou a empresa a demitir todos os
admitidos sem concurso público. Contudo, Sebastião permaneceu no exercício da
função, com o respaldo da Diretoria Executiva da Embrapa, até que o Sinpaf
solicitasse ao MPT, em 2017, providências em razão do descumprimento da
sentença.
Ao que tudo indica, Sebastião Barbosa
está sendo indicado pelo ministro da Agricultura Blairo Maggi com o intuito de
deixar um aliado no comando. O Sinpaf divulgou nota afirmando que, desde o
início, o processo de seleção foi marcado por falta de transparência. “O
Conselho de Administração da Embrapa (Consad) não cumpriu com o item 7 da
Resolução 174, que determina a divulgação da lista tríplice no site da empresa.
Além disso, informações do processo vazavam a todo momento para empregados,
imprensa e setores do agronegócio, sem qualquer divulgação oficial, o que
demonstra quebra de sigilo pelo Consad.”
A CONTAG e a Embrapa renovaram em 21 de
setembro de 2016, por mais cinco anos, um Acordo Geral de Cooperação Técnica,
firmado desde 25 de novembro de 2011, e que vem garantindo um conjunto de ações
e atividades voltadas ao fortalecimento da agricultura familiar.
E a indicação de alguém com o perfil de
Sebastião Barbosa para a Presidência da Embrapa preocupa a CONTAG quanto à
possibilidade ou não do cumprimento e renovação do acordo, ainda mais em
cenário que aponta para uma redução ainda maior de investimentos em pesquisa
para o desenvolvimento da agricultura familiar.
Portanto, a Diretoria da CONTAG cobra
transparência no processo e que a Presidência da Embrapa seja assumida por
alguém do quadro efetivo da empresa, com compromisso de mantê-la forte,
pública, priorizando ações a diversos setores estratégicos para o País, em
especial para a agricultura familiar, e que se evite interferências políticas
no processo.
Fonte: CONTAG
ELEIÇÃO CNDI - CONTAG é reeleita para o Conselho Nacional de Direitos da Pessoa Idosa (CNDI)
Ontem (25), a CONTAG, através da sua Secretaria da Terceira Idade foi
eleita, enquanto representante de trabalhadores rurais agricultores e
agricultoras familiares, para compor mais uma vez o referido Conselho Nacional
de Direitos da Pessoa Idosa (CNDI), biênio 2018-2020. Ao todo foram eleitas 14
entidades organizadas da sociedade civil, sem fins lucrativos, com atuação na
área da promoção e defesa dos direitos da pessoa idosa.
“Por ser um espaço democrático de
participação social e inclusão, que traz para a esfera pública uma discussão ampliada
sobre as reais necessidades das pessoas idosas é de fundamental importância a
participação da CONTAG, sobretudo no que se refere a pauta dos idosos e idosas
rurais de todo o Brasil”, ressalta a secretária da Terceira Idade da CONTAG,
Josefa Rita da Silva (Zefinha).
Zefinha destaca que a participação da
CONTAG no CNDI é fundamental para a criação de estratégias e monitoramento de
políticas públicas para a terceira idade e pessoas idosas, na perspectiva de
avançar no controle social, no fortalecimento da ação do Movimento Sindical e
na prestação de melhores serviços a essa geração do campo.
Por falar nos Conselhos de
Defesa dos Direitos da Pessoa Idosa, a CONTAG através da sua Secretaria da
Terceira Idade publicou uma cartilha que contém orientações que contribuirão
para a criação, implementação ou readequação dos Conselhos em todo o âmbito federativo.
Leia a Cartilha AQUI
SAIBA MAIS!
O que são Conselhos de Direitos da
Pessoa Idosa?
Os conselhos de direitos da pessoa
idosa são órgãos criados por lei e devem integrar, obrigatoriamente, a
estrutura do poder Executivo estadual, distrital ou municipal.
Como órgãos superiores permanentes,
deliberativos e paritários (art. 6º da Lei 8.842 de 04/01/1994), os conselhos
devem estar livres de qualquer condição de subordinação de caráter
clientelístico, partidário e político.
Sua natureza deliberativa significa que
o colegiado tem autoridade e competência para intervir, formular, propor
alterações, acompanhar e avaliar as políticas públicas e ações privadas
destinadas ao atendimento da pessoa idosa, incentivar e/ou propor, junto aos
poderes e autoridades competentes, a criação dos fundos especiais da pessoa
idosa em sua instância político-administrativa. Já a natureza paritária
significa que o conselho deve ser constituído por igual número de
representantes do governo e da sociedade civil local.
Com estas características, os
conselhos constituem espaços propícios para o exercício da participação
direta e do controle democrático das políticas destinadas ao atendimento da
pessoa idosa.
Principais competências de um
Conselho Estadual ou Municipal de Direitos da Pessoa Idosa:
• Zelar pela implantação,
implementação, defesa e promoção dos direitos da pessoa idosa;
• Propor, opinar e acompanhar a
criação e elaboração da lei de criação da política estadual ou municipal da
pessoa idosa;
• Propor, formular, acompanhar, fiscalizar
e avaliar as políticas e ações do estado ou município destinadas à pessoa
idosa, zelando pela sua execução;
• Cumprir e zelar pelas normas
constitucionais e legais referentes à pessoa idosa, sobretudo a Lei Federal
nº 8.842, de 04/01/94, a Lei Federal nº 10.741, de 01/10/2003 (Estatuto do
Idoso) e demais leis de caráter estadual ou municipal;
• Denunciar à autoridade competente e
aos ministérios públicos o descumprimento de qualquer um dos dispositivos
legais acima elencados;
• Receber e encaminhar aos órgãos
competentes as petições, denúncias e reclamações sobre ameaças e violação dos
direitos da pessoa idosa e exigir das instâncias competentes as medidas
efetivas de proteção e reparação;
• Propor, incentivar e apoiar a
realização de eventos, estudos e pesquisas voltados para a promoção,
proteção, a defesa dos direitos e melhoria da qualidade de vida da pessoa
idosa;
• Incentivar a criação do fundo
especial para captação de recursos destinados a atender as políticas, ações e
programas destinados à pessoa idosa, bem como deliberar sobre aplicação dos
recursos oriundos do mesmo, elaborando e aprovando os planos de ação e
aplicação e, ainda, acompanhar, fiscalizar sua utilização e avaliar os
resultados, dentre outras competências.
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FONTE: Comunicação CONTAG – Barack
Fernandes, com informações da Secretaria da Terceira Idade da CONTAG
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terça-feira, 25 de setembro de 2018
CPC/RN CONVOCA ASSEMBLEIA GERAL
O Centro Potiguar de Cultura - CPC/RN, em reunião realizada no dia 01 de setembro do ano em curso em sua sede - Nova Cruz/RN, deliberou convocação de Assembleia Geral, que ocorrerá dia 20 de outubro próximo, conforme Edital Publicado no Diário Oficial do Estado (DOE/RN), no último dia 22 de setembro, conforme EDITAL e CARTAZ acima exposto.
Dando assim ciência nos termos estatutários aos demais diretores, associados, convidados.e a sociedade em geral.
domingo, 16 de setembro de 2018
LIDERANÇAS RURAIS REÚNE-SE EM MACAÍBA E CONTA UM POUCO DA HISTÓRIA DA LUTA PARA CRIAR A CONTAG!
Momentos da reunião no STR de Macaíba/RN, onde as lideranças e seus representantes falaram sobre o nascimento da CONTAG, os STRs e a FETARN
Reunião e entrevista na residencia do líder sindical aposentado e o primeiro presidente do STR de MACAÍBA/RN, CESÁRIO BATISTA DA CRUZ - Foto: Cesário e o assessor do STRAF-NOVA CRUZ, radialista e presidente do Centro Potiguar de Cultura - CPC/RN, Eduardo Vasconcelos
Final da reunião com CESÁRIO CRUZ - Foto: Jefferson Silva, Geraldo Silva (atual presidente do STR de Macaíba, Damião Gomes da Silva (Fundador e ex presidente do STR/STRAF de Nova Cruz, CESÁRIO BATISTA DA CRUZ (Primeiro presidente do STR/MACAÍBA) e Eduardo Vasconcelos
Na chegada em Macaíba fomos recepcionadoS com um café da manha oferecido pelo assessor do STR de Macaíba, JEFFERSON SILVA
Após o café fomos direto para o STR de Macaíba, juntamos com os líderes sindicais: Jaír Macedo de Lima (filho do saudoso, José Ferreira - STR de Macaíba e FETARN), Geraldo Paulo da Silva, atual presidente do STR de Macaíba, Damião Gomes da Silva, fundador do STR de Nova Cruz e eleito primeiro presidente, Francisco Moacir Soares, dirigente da CTB/RN, Edmilson Gomes da Silva, atual presidente do STRAF de Nova Cruz e Eduardo Vasconcelos, radialista, assessor de comunicação do STRAF de Nova Cruz e atual presidente do Centro Potiguar de Cultura - CPC/RN, entre outros observadores.
Chegando em Macaíba - RN
Eduardo Vasconcelos abriu a reunião explicando os motivos da reunião (ANIVERSÁRIO da CONTAG e DOCUMENTÁRIO), que brevemente a CONTAG irá elaborar sobre o surgimento da mesma, sua importância, suas conquistas, homenagens e reconhecimento das lideranças sindicais/rurais, que ajudaram a construir a CONTAG.
Com a palavra:
- Jair Lima (representando seu pai já falecido, (JOSÉ FERREIRA). Jair falou da luta do seu pai no movimento sindical rural, da luta camponesa, da resistência a ditadura militar, que seu pai, juntamente como tantos outros a época, conseguiram de forma eficaz e determinadas, lutar e avançar, criando os sindicatos de Macaíba, Nova Cruz, Riachuelo, Touros, Pendencia e Extremoz e em seguida fundaram a FETARN, contribuindo desta forma para a fundação da CONTAG, que no próximo dia 22 de dezembro de 2018 completará 55 anos de LUTAS, GLÓRIAS, RESISTÊNCIA, CONQUISTAS , SUPERAÇÃO e SEMPRE AO LADO DO HOMEM DO CAMPO!
- Para o fundador e primeiro presidente do STR de Macaíba, CESÁRIO BATISTA DA CRUZ, agradeceu de inicio o convite de DOM EUGÊNIO SALES, que na época o convido para criar o sindicato, como outros, em outras cidades através da Liga Camponesa, com o apoio também do pároco de São José de Mipibu, isso na década de 60.
Cesário também foi tesoureiro na década de 70 da FETARN.
Cesário citou também a força que José Rodrigues deu, incentivando-o a seguir na luta, orientando-o a criar o sindicato em Macaíba, como em outras cidades, juntamente com Damião Gomes da Silva de Nova Cruz. Ele conclui dizendo que as cidades de Nova Cruz, Macaíba, Touros, Riachuelo, Extremoz, São José de Mipibu, São Paulo do Potengi, Pendências foram fundamentais para a criação da FETARN e em seguida a CONTAG e que José Rodrigues foi o baluarte para a organização do Movimento Rural no Estado.
- O atual presidente do STR de Macaíba, GERALDO PAULO DA SILVA, registra que em 1972 uma das principais bandeira era a REFORMA AGRÁRIA, mas era PROIBIDO de pronunciar essa frase, chegando a sofrer perseguições e muita pressão, mas a força e o crescimento dos sindicatos avançaram fizeram com que surgissem mais sindicatos, fortalecendo a FETARN, ganhando assim mais força pela REFORMA AGRÁRIA. Geraldo registra que muitos companheiros na época foram presos.
Geraldo hoje ainda segura a bandeira do STR de Macaíba, inclusive é candidato único nas eleições deste ano do sindicato.
- JEFFERSON SILVA, filho do atual presidente do STR de Macaíba, prestou seu depoimento elogiando todos aqueles que lutaram e ainda lutam na defesa da classe trabalhadora, incluindo seu pari, Geraldo Silva, atual presidente do STR de Macaíba. Jefferson fez questão de registrar o apreço, admiração e carinha que tinha pelo saudoso José Ferreira e que aprendeu também muito com ele. Um homem ímpar, que dedicou toda a sua vida pela luta e organização do homem do campo e que também aprendeu muito com o seu pai e ainda hoje aprende muito, pela sua energia e dedicação que ele tem por defender os trabalhadores rurais e em especial o de Macaíba.
Lembrando que Jefferson é um dos admiradores do José Ferreira.
- DAMIÃO GOMES DA SILVA - Fundador e primeiro presidente do STR de Nova Cruz contou das dificuldades que teve para criar o sindicato, mas com união, determinação e ousadia conseguiu fundar-o, agregando várias outras cidades, chegando na época a ser um dos mais atuantes e fortes sindicato do estado.
Damião fala também da união com outros companheiros, como José Rodrigues (Vale do Assú), Cesário Cruz (Macaíba), JOSÉ FERREIRA e tantos outros, conseguindo com muita determinação e luta a criarem a FETRAN, juntamente com os companheiros pernambucanos, que da mesma forma ajudaram a criar a CONTAG.
Para Damião foi crucial essa luta desencadeada pelos dois estados, ou seja, Rio Grande do Norte e Pernambuco para a FUNDAÇÃO DA CONTAG.
Damião finaliza dizendo que ele e todos os outros que contribuíram para a organização do homem do campo, através de seus sindicatos, federações e a CONTAG se orgulham muito e que isso ninguém tirará deles.
Damião finalizou lembrando que em dezembro deste ano a CONTAG completará 55 anos e será um marco reunir todos aqueles que deram a suas vidas para levantar a bandeira do homem do campo, através da CONTAG, ORGULHO DO BRASIL E EM ESPECIAL AO HOMEM DO CAMPO, concluiu DAMIÃO.
- MOACIR SOARES, dirigente da CTB/RN também esteve prestigiando a reunião histórica e contribui também falando da importância e contribuição que esses guerreiros ouvidos pelo o radialista, blogueiro e presidente do Centro Potiguar de Cultura - CPC/RN, Eduardo Vasconcelos, deram e ainda estão dando ao Movimento Sindical e em particular o Movimento dos Trabalhadores Rurais, que ajudaram a criar uma das maiores confederações da América Latina, a CONTAG!
Moacir Soares também destacou a luta do companheiro e saudoso, JOSÉ FERREIRA, homem que plantou idéias, fez amizades, ajudou na construção dos sindicatos, da FETARN e da CONTAG, um HOMEM ÍMPAR! Concluiu, Moacir Soares.
É bom lembrar que todos os ouvidos, sempre fizeram questão de ressaltar a importância da participação do SAUDOSO JOSÉ FERREIRA, que dedicou toda a sua VIDA NA LUTA PELO HOMEM DO CAMPO e da LIBERDADE!
Lembrando que a direção da CONTAG está desenvolvendo um DOCUMENTÁRIO que conta o nascimento e as lutas da CONTAG e que no dia 22 de dezembro deste ano a mesma estará completando 55 anos, DE LUTAS, CONQUISTAS, RESISTÊNCIA E DEFESA CONSTANTE EM PROL DO HOMEM DO CAMPO!
Outras reuniões virão!
Após a reunião o STR de Macaíba ofereceu um almoço aos participantes.
Participaram da reunião: GERALDO PAULO DA SILVA. DAMIÃO GOMES DA SILVA. JAIR SILVA, EDMILSON GOMES DA SILVA, JEFFERSON SILVA, MOACIR SOARES e EDUARDO VASCONCELOS.
- Para o fundador e primeiro presidente do STR de Macaíba, CESÁRIO BATISTA DA CRUZ, agradeceu de inicio o convite de DOM EUGÊNIO SALES, que na época o convido para criar o sindicato, como outros, em outras cidades através da Liga Camponesa, com o apoio também do pároco de São José de Mipibu, isso na década de 60.
Cesário também foi tesoureiro na década de 70 da FETARN.
Cesário citou também a força que José Rodrigues deu, incentivando-o a seguir na luta, orientando-o a criar o sindicato em Macaíba, como em outras cidades, juntamente com Damião Gomes da Silva de Nova Cruz. Ele conclui dizendo que as cidades de Nova Cruz, Macaíba, Touros, Riachuelo, Extremoz, São José de Mipibu, São Paulo do Potengi, Pendências foram fundamentais para a criação da FETARN e em seguida a CONTAG e que José Rodrigues foi o baluarte para a organização do Movimento Rural no Estado.
- O atual presidente do STR de Macaíba, GERALDO PAULO DA SILVA, registra que em 1972 uma das principais bandeira era a REFORMA AGRÁRIA, mas era PROIBIDO de pronunciar essa frase, chegando a sofrer perseguições e muita pressão, mas a força e o crescimento dos sindicatos avançaram fizeram com que surgissem mais sindicatos, fortalecendo a FETARN, ganhando assim mais força pela REFORMA AGRÁRIA. Geraldo registra que muitos companheiros na época foram presos.
Geraldo hoje ainda segura a bandeira do STR de Macaíba, inclusive é candidato único nas eleições deste ano do sindicato.
- JEFFERSON SILVA, filho do atual presidente do STR de Macaíba, prestou seu depoimento elogiando todos aqueles que lutaram e ainda lutam na defesa da classe trabalhadora, incluindo seu pari, Geraldo Silva, atual presidente do STR de Macaíba. Jefferson fez questão de registrar o apreço, admiração e carinha que tinha pelo saudoso José Ferreira e que aprendeu também muito com ele. Um homem ímpar, que dedicou toda a sua vida pela luta e organização do homem do campo e que também aprendeu muito com o seu pai e ainda hoje aprende muito, pela sua energia e dedicação que ele tem por defender os trabalhadores rurais e em especial o de Macaíba.
Lembrando que Jefferson é um dos admiradores do José Ferreira.
- DAMIÃO GOMES DA SILVA - Fundador e primeiro presidente do STR de Nova Cruz contou das dificuldades que teve para criar o sindicato, mas com união, determinação e ousadia conseguiu fundar-o, agregando várias outras cidades, chegando na época a ser um dos mais atuantes e fortes sindicato do estado.
Damião fala também da união com outros companheiros, como José Rodrigues (Vale do Assú), Cesário Cruz (Macaíba), JOSÉ FERREIRA e tantos outros, conseguindo com muita determinação e luta a criarem a FETRAN, juntamente com os companheiros pernambucanos, que da mesma forma ajudaram a criar a CONTAG.
Para Damião foi crucial essa luta desencadeada pelos dois estados, ou seja, Rio Grande do Norte e Pernambuco para a FUNDAÇÃO DA CONTAG.
Damião finaliza dizendo que ele e todos os outros que contribuíram para a organização do homem do campo, através de seus sindicatos, federações e a CONTAG se orgulham muito e que isso ninguém tirará deles.
Damião finalizou lembrando que em dezembro deste ano a CONTAG completará 55 anos e será um marco reunir todos aqueles que deram a suas vidas para levantar a bandeira do homem do campo, através da CONTAG, ORGULHO DO BRASIL E EM ESPECIAL AO HOMEM DO CAMPO, concluiu DAMIÃO.
- MOACIR SOARES, dirigente da CTB/RN também esteve prestigiando a reunião histórica e contribui também falando da importância e contribuição que esses guerreiros ouvidos pelo o radialista, blogueiro e presidente do Centro Potiguar de Cultura - CPC/RN, Eduardo Vasconcelos, deram e ainda estão dando ao Movimento Sindical e em particular o Movimento dos Trabalhadores Rurais, que ajudaram a criar uma das maiores confederações da América Latina, a CONTAG!
Moacir Soares também destacou a luta do companheiro e saudoso, JOSÉ FERREIRA, homem que plantou idéias, fez amizades, ajudou na construção dos sindicatos, da FETARN e da CONTAG, um HOMEM ÍMPAR! Concluiu, Moacir Soares.
É bom lembrar que todos os ouvidos, sempre fizeram questão de ressaltar a importância da participação do SAUDOSO JOSÉ FERREIRA, que dedicou toda a sua VIDA NA LUTA PELO HOMEM DO CAMPO e da LIBERDADE!
Lembrando que a direção da CONTAG está desenvolvendo um DOCUMENTÁRIO que conta o nascimento e as lutas da CONTAG e que no dia 22 de dezembro deste ano a mesma estará completando 55 anos, DE LUTAS, CONQUISTAS, RESISTÊNCIA E DEFESA CONSTANTE EM PROL DO HOMEM DO CAMPO!
Outras reuniões virão!
Após a reunião o STR de Macaíba ofereceu um almoço aos participantes.
Participaram da reunião: GERALDO PAULO DA SILVA. DAMIÃO GOMES DA SILVA. JAIR SILVA, EDMILSON GOMES DA SILVA, JEFFERSON SILVA, MOACIR SOARES e EDUARDO VASCONCELOS.
sexta-feira, 14 de setembro de 2018
STRAF E O CPC/RN ESTARÃO AMANHÃ EM MACAÍBA/RN RUMO A DOCUMENTÁRIO EM PROL DA CONTAG
Foto: CONTAG: Nosso saudoso JOSÉ FERREIRA DE LIMA, ex dirigente da FETARN e um lutador pela organização e fundação da CONTAG
Amanhã, 22 de setembro, membros do STRAF de Nova Cruz e o CPC/RN estarão em Macaíba para se reunirem com lideranças rurais, que contarão suas histórias e lutas para juntos com outras lideranças na época que criaram a CONTAG.
Por isso o STRAF de Nova Cruz/RN e o STR de Macaíba/RN a pedido da CONTAG mobilizarão Lideranças sindicais a época e atuais para uma importante reunião com parte também de outras lideranças potiguares que ajudaram de forma direta ou indireta a fundar a CONTAG nos anos 50, como os líderes sindicais: DAMIÃO GOMES DA SILVA (Nova Cruz), EDMILSON GOMES DA SILVA, atual presidente do STRAF de Nova Cruz e filho de Damião Gomes, JOSÉ FERREIRA (In memoriam), que será representado por seu filho, JAIR FERREIRA, JOSÉ RODRIGUES do Vale do Assú e o sindicalista JEFFERSON LUIZ LOPES DA SILVA , filho do ex presidente do STR/Macaíba, GERALDO PAULO DA SILVA e CESÁRIO BATISTA DA CRUZ, primeiro presidente do STR de Macaíba. Todos estarão presentes, menos o nosso saudoso Zé Ferreira, mas estará sendo representado pelo seu filho, Jair já citado acima.
A histórica reunião acontecerá no STR de Macaíba, onde todos os convidados darão seus depoimentos sobre o nascimento da CONTAG, hoje uma das maiores confederações da América Latina. Serão depoimentos gravados, arquivos documentais da época, fotos e memórias voltadas para os anos 50.
Para o assessor de comunicação do STRAF de Nova Cruz, EDUARDO VASCONCELOS. "Será um momento único na minha vida em se reunir com lideranças que dedicaram suas vidas na defesa do homem do campo e porque não dizer aos trabalhadores rurais do BRASIL!"
Este momento terá também como objetivo repassar esses dados para atual diretoria da CONTAG para que eles analise-as e desta forma possamos estar contribuindo para a elaboração de um DOCUMENTÁRIO COMPLETO SOBRE O SURGIMENTO E IMPORTÂNCIA DA CONTAG no cenário brasileiro, que será feito pela atual diretoria da CONTAG.
Aguardem o resultado.
“9 em cada 10 casos de suicídios poderiam ser prevenidos”, diz OMS
Um
mal silencioso e perigoso vem atingindo boa parte das famílias em todo o mundo.
A cada três segundos ocorre uma tentativa e a cada 40 segundos um suicídio é
consumado, apontam dados mundiais. No Brasil, os números também impressionam.
Segundo dados oficiais, são 32 brasileiros e brasileiras que tiram sua própria
vida diariamente, média de uma morte a cada 45 minutos. É um mal que atinge
famílias do campo e da cidade, e não escolhe raça, cor, orientação sexual e
classe econômica.
As
taxas de suicídio já superam a quantidade de vítimas da Aids e da maioria dos
tipos de câncer e a Organização Mundial da Saúde (OMS) anunciou que também é
significativamente maior que os óbitos por homicídio: 800 mil por ano, contra
470 mil.
O
mais alarmante é que o cenário pode ser pior ainda, pois existem muitos casos
subnotificados. Muitos suicídios são registrados no Sistema de Informação de
Mortalidade do Ministério da Saúde como envenenamento, acidente, intoxicação,
atropelamento, entre outras causas. É por isso que se faz necessário acender a
“luzinha amarela” e ficar alerta.
E
esse alerta foi o que motivou algumas organizações, como a Associação
Brasileira de Psiquiatria (ABP), o Centro de Valorização da Vida (CVV) e o
Conselho Federal de Medicina (CFM), que preocupadas com o aumento de casos de
suicídio em todo o mundo, iniciaram a campanha do Setembro Amarelo no Brasil.
O
Setembro Amarelo é uma campanha mundial de conscientização sobre a prevenção do
suicídio, e tem como objetivo alertar a população a respeito da realidade do
suicídio no Brasil e no mundo e suas formas de prevenção.
A
ABP já se posicionou sobre o tema em várias ocasiões e afirmou que o suicídio é
uma “emergência médica”. Segundo a Associação, quase 100% das pessoas que
tentaram ou que consumaram o suicídio têm quadro psiquiátrico, mas, no entanto,
são transtornos tratáveis com acompanhamento médico. A OMS destaca que 9 em
cada 10 casos poderiam ser prevenidos. No entanto, a pessoa precisa buscar
ajuda profissional ou apoio familiar e a família também precisa estar atenta
aos sinais.
ALGUNS
SINAIS
A
publicação do Ministério da Saúde “Suicídio. Saber, agir e prevenir” explica
que o comportamento suicida indica que a pessoa enfrenta algum sofrimento
emocional ou dificuldade. Mas, há casos em que nenhuma perturbação mental foi
detectada, e sim, situações outras de vulnerabilidade pessoal, econômica ou
social.
O
documento também informa que o fenômeno do suicídio é complexo, influenciado
por vários fatores, e que generalizações de fatores de risco são contraproducentes.
Alguns
fatores de risco são: abuso físico ou sexual; violência baseada em gênero;
violência doméstica; discriminação; perda ou separação dos pais na infância;
ter acesso aos meios de cometer suicídio; instabilidade familiar; ausência de
apoio social; isolamento social; perda afetiva recente ou outro acontecimento
estressante; datas importantes (reações a aniversário); desemprego;
aposentadoria; apresentar dificuldade em lidar com estresses agudos ou crônicos
da vida; ansiedade intensa; vergonha e humilhação (bullying); baixa autoestima;
desesperança; e pouca flexibilidade para enfrentar adversidades. No entanto,
“não há uma ‘receita’ para detectar seguramente quando uma pessoa está
vivenciando uma crise suicida, nem se tem algum tipo de tendência suicida.
Entretanto, um indivíduo em sofrimento pode dar certos sinais, que devem chamar
a atenção de seus familiares e amigos próximos, sobretudo se muitos desses
sinais se manifestam ao mesmo tempo”, explica a publicação do Ministério da
Saúde.
Outros
sinais de alerta são: as pessoas sob risco de suicídio costumam falar sobre
morte e suicídio mais do que o comum, confessam se sentir sem esperança,
culpadas, com falta de autoestima e têm visão negativa de sua vida e futuro;
também fiquem atentos e não ignorem comentários como "Vou desaparecer”,
“Vou deixar vocês em paz”, “Eu queria poder dormir e nunca mais acordar”, “É
inútil tentar fazer algo para mudar, eu só quero me matar”; as pessoas com
pensamentos suicidas podem se isolar, não atendendo a telefonemas, interagindo
menos nas redes sociais, ficando em casa ou fechadas em seus quartos, reduzindo
ou cancelando todas as atividades sociais, principalmente aquelas que
costumavam e gostavam de fazer.
A
equipe da Coordenação Geral de Saúde do Trabalhador do Ministério da Saúde, a
partir de informações dessa publicação do MS, também destacou que a exposição
ao agrotóxico, perda de emprego, discriminação por orientação sexual e
identidade de gênero, sofrimento no trabalho, diminuição ou ausência de
autocuidado, conflitos familiares, perda de um ente querido, doenças crônicas
dolorosas ou incapacitantes, entre outros, podem ser fatores que
vulnerabilizam, ainda que não possam ser considerados como determinantes para o
suicídio.
Ao
analisar mais de 15 mil casos, a OMS divulgou que 35,8% das vítimas tinham
transtorno de humor; 22,4% eram dependentes químicos; 10,6% tinham
esquizofrenia; 11,6%, transtorno de personalidade; 6,1%, transtorno de
ansiedade; 1%, transtorno mental orgânico (disfunção cerebral permanente ou temporária
que tem múltiplas causas não psiquiátricas, incluindo concussões, coágulos e
lesões); 3,6% apresentavam transtorno de ajustamento (depressão/ ansiedade
deflagradas por mudanças ou traumas); 0,3% outros distúrbios psicóticos, e 5,1%
tinham outros diagnósticos psiquiátricos. Os 3,1% restantes não significam
ausência de doença mental, mas a falta de um diagnóstico adequado.
A
secretária de Políticas Sociais da CONTAG, Edjane Rodrigues, alerta que uma
parcela significativa dos suicídios envolve pessoas do meio rural brasileiro,
resultado do avanço capitalista que gera sofrimento social e causa processos de
autoexclusão. “A prevenção ao suicídio precisa ser repensada, por isso a
CONTAG, Federações e Sindicatos abraçam a Campanha do Setembro Amarelo. Vamos juntos
e juntas vencer os nossos medos, compartilhar sentimentos, lutar por uma
sociedade mais fraterna, justa, igualitária e que valorize a vida!”, ressaltou
a dirigente da CONTAG.
A
CONTAG organizou para esta sexta-feira (14) uma palestra para todos os funcionários(as)
sobre o cuidado com a saúde do trabalhador e da trabalhadora, focando também na
campanha do Setembro Amarelo, na prevenção do suicídio.
INFLUÊNCIA
DE RELAÇÕES PRECÁRIAS DE TRABALHO NA VIDA DAS PESSOAS
Está
muito enganado quem pensa que o ambiente de trabalho não interfere na vida e no
emocional das pessoas. A publicação do Ministério da Saúde também destaca que,
no trabalho, especificamente a prevenção do sofrimento/adoecimento mental pode
se dar, principalmente, pela vigilância e intervenção dos fatores de riscos
psicossociais nas condições e ambientes de trabalho, nos processos produtivos e
nas relações sociais do trabalho.
“É
importante que as organizações busquem reduzir cargas de trabalho excessivas,
exigências contraditórias e falta de clareza na definição das funções; que
incentivem a participação dos trabalhadores na tomada de decisões; que
proporcionem aos trabalhadores o controle sobre a execução do seu trabalho; que
criem metas factíveis aos trabalhadores; que melhorem a comunicação entre
chefia e colegas, no ambiente de trabalho, por meio de uma gestão
participativa, criando assim programas que visem restaurar o respeito e a
cooperação entre superiores, colegas e subordinados”, diz o documento.
COMO
AJUDAR?
Então,
fique atento! Você está precisando de ajuda ou conhece alguém que apresente
alguns dos sintomas apontados acima? Peça ajuda! “Você pode precisar de alguém
que te acompanhe e te auxilie a entrar em contato com os serviços de suporte.
Quando você pede ajuda, você tem o direito de ser respeitado e levado a sério;
de ter o seu sofrimento levado em consideração; de falar em privacidade com as
pessoas sobre você mesmo e sua situação; de ser escutado e ser encorajado a se
recuperar”, explica a equipe da Coordenação Geral de Saúde do Trabalhador do
Ministério da Saúde.
E
uma dica para quem vai ajudar: deixe que a pessoa saiba que você está ali para
ouvi-la e ouça-a com a mente aberta oferecendo seu apoio; incentive a pessoa a
procurar ajuda de profissionais de serviços de saúde, de saúde mental, de
emergência ou apoio em algum serviço público; ofereça-se para acompanhá-la a um
atendimento; se você acha que essa pessoa está em perigo iminente, não a deixe
sozinha.
E
uma informação importante: o SUS oferece amparo e prevenção do suicídio em
todas as unidades de atendimento. Para atendimento especializado, procure o
Centro de Apoio Psicossocial (CAPS) da sua cidade. Vá até o site da prefeitura
ou da Secretaria de Saúde do seu município ou do Distrito Federal e localize o
posto mais próximo de você. O Centro de Valorização da Vida (CVV) também é
parceiro do SUS na prevenção do suicídio; ligue 188 (ligação
gratuita) ou acesse https://www.cvv.org.br/.
As
Unidades Básicas de Saúde (Saúde da família, Postos e Centros de Saúde); UPA
24H, SAMU 192, Pronto Socorro; e Hospitais também estão preparados para ajudar.
Mais informações sobre a campanha Setembro Amarelo: http://www.setembroamarelo.org.br/. |
FONTE: Assessoria de Comunicação da CONTAG - Verônica Tozzi |
ELEIÇÕES 2018 - Avaliação do atual cenário político do Brasil
Após a oficialização da candidatura de Haddad para presidente do Brasil, a CONTAG faz uma avaliação do atual cenário das Eleições de 2018.
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Baixe na VOZ DA CONTAG
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FONTE: Comunicação CONTAG- Barack Fernandes | |||
sábado, 8 de setembro de 2018
Após 12 anos de Lei Maria da Penha, o enfrentamento à violência contra as mulheres precisa ser intensificado
.
A Lei
11.340/2006, conhecida como Lei Maria da Penha, completou 12 anos em agosto e é
um dos símbolos da luta pelo enfrentamento à violência contra as mulheres ao
tornar mais rigorosa a punição para agressões quando ocorridas no âmbito
doméstico e familiar. No entanto, apesar dos avanços, faltam políticas públicas
para que o dispositivo seja implementado de forma efetiva no País. As mulheres
do campo e da cidade continuam a ser assassinadas, violentadas e assediadas
diariamente e o que vemos é crescer a impunidade com tantos casos sem solução.
Há poucos dias, o Portal de
Monitoramento da Política de Enfrentamento à Violência contra as Mulheres
apresentou os resultados preliminares de pesquisa que está sendo realizada pelo
Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) em parceria com o Conselho
Nacional de Justiça (CNJ), que mede a qualidade do atendimento do Judiciário às
mulheres vítimas de violência. Mesmo sendo preliminar, a pesquisa já aponta
para a existência de problemas na resolução dos casos de violência de gênero,
entre eles, a falta de juízes em audiências judiciais de violência doméstica e
insuficiência do atendimento psicossocial às vítimas. Hoje, em média, apenas
37% dos casos de violência contra a mulher são solucionados no País, aponta a
pesquisa.
No ano passado, os tribunais
concentraram quase 1 milhão de processos referentes à violência doméstica. Mais
especificamente sobre feminicídio, assassinato cometido por meio de violência
doméstica, por ódio ou preconceito contra mulheres, durante 2017 foram mais de
10 mil processos sem resposta da Justiça e mais 2.643 novos processos
aguardando julgamento.
Portanto, ao analisar esses e outros
números, está claro porque o Anuário Brasileiro de Segurança Pública apontou
que o Brasil se tornou mais perigoso para a mulher.
Maria da Penha, que deu nome à Lei
11.340/2006, por sofrer duas tentativas de assassinato pelo companheiro à época
e ficar tetraplégica em decorrência de violência doméstica, foi vítima também
da morosidade da Justiça brasileira. Seu processo tramitou 18 anos sem sentença
definitiva, até que chegou à Comissão Interamericana de Direitos Humanos da
Organização dos Estados Americanos (CIDH/OEA), que condenou o Brasil por omissão,
negligência e tolerância em relação a crimes contra os direitos humanos das
mulheres.
Nesta quinta-feira (06), a Comissão de
Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH) realizou Audiência Pública
Interativa para debater os “Doze anos da Lei Maria da Penha”, requerida pelo
vice-presidente da CDH, senador Paulo Paim (PT-RS). A secretária de Mulheres da
CONTAG, Mazé Morais, foi uma das convidadas
Fonte: CONTAG
Fonte: CONTAG
A soberania e a independência do Brasi
Imagem do Google
Quando se fala em política externa no Brasil, a lembrança da doutrina inaugurada pelo quinto presidente dos Estados Unidos, James Monroe, há quase dois séculos, é inevitável. Seu sentido, traduzido no slogan “A América para os americanos”, está na lógica de que a economia dos Estados Unidos depende das imensas riquezas da América Latina e, por consequência, os passos políticos da região são sempre vigiados pela Casa Branca. A imagem mais recente da “Doutrina Monroe” é a proposta da Área de Livre Comércio das Américas (Alca), barrada pela ascensão de governos progressistas na região.
Sua viabilidade dependia da continuidade de governos subservientes à diplomacia brucutu de Washington, de costas para os interesses dos povos da América Latina e associada às classes dominantes da região. O projeto atendia aos interesses estratégicos dos Estados Unidos na região, mas afetava em especial o Brasil, devido a suas dimensões territoriais, ao tamanho da população e ao gigantesco Produto Interno Bruto (PIB). Para aquela lógica, o Brasil fincando sua bandeira em outras terras fora do âmbito dos mercados norte-americanos e europeus soava como proposta exótica.
A realidade se encarregou de provar o contrário. Em agosto de 2002, Lula, ainda candidato à Presidência da República, entregou uma carta ao presidente cessante, Fernando Henrique Cardoso (FHC), dizendo que era urgente “gerar um elevado superávit comercial, fundado no aumento expressivo das exportações, de modo a diminuir a vulnerabilidade do país com relação à volátil liquidez internacional”. “Isso requer, de imediato, uma ampla ofensiva diplomática, que mobilize todas as embaixadas e consulados brasileiros para apoiar o esforço exportador do Brasil”, afirmava o documento.
Na sua posse, Lula disse que, “em relação à Alca, nos entendimentos entre o Mercosul e a União Europeia, na Organização Mundial do Comércio (OMC) o Brasil combaterá o protecionismo, lutará pela sua eliminação e tratará de obter regras mais justas e adequadas à nossa condição de país em desenvolvimento”. Lula afirmou ainda que a grande prioridade da política externa do seu governo seria “a construção de uma América do Sul politicamente estável, próspera e unida, com base em ideais democráticos e de justiça social”.
O discurso reforçou a lógica política das relações internacionais que o Brasil adotaria. “Visamos não só a explorar os benefícios potenciais de um maior intercâmbio econômico e de uma presença maior do Brasil no mercado internacional, mas também a estimular os incipientes elementos de multipolaridade da vida internacional contemporânea. A democratização das relações internacionais sem hegemonias de qualquer espécie é tão importante para o futuro da humanidade quanto a consolidação e o desenvolvimento da democracia no interior de cada Estado”, disse o presidente.
Quando a nova política externa chegou, o Brasil mostrou como desataria o nó da política comercial, responsável por seguidos déficits desde a implantação do “Plano Real”: o governo saiu pelo mundo, disputando terreno em vários mercados. Assim o Brasil ajudou a despachar a onda neoliberal na região, despertando rugidos e expressões de pesar na direita. Surgiram, no lugar, esforços unitários que resultaram na Unasul, na Celac, no fortalecimento do Mercosul. Num âmbito maior, emergiu também a força do Brasil nos BRICS.
Agora, no debate eleitoral, esse tema deve estar presente como prioridade para uma eventual volta de um governo progressista. Política exterior também é política pública, por sua influência nos mecanismos do Estado para a promoção do desenvolvimento do país. Exerce influência na dinâmica econômica, na política macroeconômica e nas relações diplomáticas. Lula, por exemplo, assim que chegou ao Palácio do Planalto colocou boa parte do aparato do Estado trabalhando para o aumento das exportações. E, até o golpe de 2016, a política externa procurou desenvolver uma estratégia multipolar de afirmação da sua soberania.
A restauração da ordem pré-2002, com a roupagem ultraliberal e neocolonial do golpe, reconectou os fios da política externa brasileira à velha obediência aos ditames de Washington. O Ministério das Relações Exteriores, devolvido aos tucanos, foi imediatamente recolocado à disposição da diplomacia norte-americana, gesto que ficou demonstrado pela subserviência do plenipotenciário de José Serra — o então chanceler do golpe e arquiteto da entrega do pré-sal —, Aloysio Nunes Ferreira (atual ministro da pasta), que visitou os Estados Unidos para anunciar ao mundo que a fraude do impeachment da presidenta Dilma Rousseff não foi golpe.
Os novos donos do poder também se apressaram em restaurar o espírito antipatriótico da direita, fazendo o país sentir, em curto espaço de tempo, os efeitos do entreguismo e da desnacionalização, cujos maiores símbolos são a entrega do pré-sal e o processo de perde de controle do país sobre a Embraer. Essa nova ordem diplomática rompe, inclusive, com a histórica tradição de soberania da política externa brasileira. Esse é um ponto decisivo da proposta de governo que preza a soberania e a independência do país como valores inegociáveis.
Fonte: Portal Vermelho
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