Nesta sexta-feira (16), em Brasília, no auditório do SINPRO-DF, ocorreu a Plenária de Mobilização da CTB e Movimentos Sociais em Defesa da Previdência, com a presença do presidente da CTB nacional, Adilson Araújo.
O evento, organizado pela direção da CTB-DF, com a participação de movimentos sociais, entre eles, UJS e Unegro, discutiu estratégias para as atividades de segunda-feira (19), Dia Nacional de Luta Contra a Reforma da Previdência, com atos e paralisações por todo o País.
Na capital federal as manifestações ocorrerão durante todo o dia, com mobilizações no aeroporto Internacional Juscelino Kubitschek e na Rodoviária do Plano Piloto, a partir das 8h. Os atos serão finalizados com uma grande concentração de trabalhadores, entidades e movimentos sociais em frente ao Museu da República, às 17h.
"A situação é dramática e precisamos derrotar Temer e sua quadrilha, que junto com os banqueiros querem escravizar nosso povo mais humilde e abandonar a nossa velhice. Só a derrota da votação pode mudar esse jogo", declarou o Secretário de Relações do Trabalho da CTB, Paulo Vinícius (PV), ao convocar todos à luta contra a reforma.
Para Adilson Araújo, a reforma da Previdência é uma reivindicação do mercado, prontamente atendida pelo governo neoliberal de Temer, que trabalha para entregar o patrimônio do povo às multinacionais.
"Temos que tomar partido e lutar contra esses desmandos promovidos pelo governo Temer. Estamos diante de um processo de neocolonização do Brasil. Essa agenda ultraliberal coloca o nosso país de cócoras aos interesses do imperialismo norte americano, do grande capital estrangeiro. Essa classe dominante não está disposta a discutir taxação de grandes fortunas. Essa burguesia não tem interesse em preservar o pouco de patrimônio público que se construiu a duras penas. O que eles querem é a liquidação total, é tornar o Brasil um país totalmente subordinado", destacou o dirigente durante a sua fala no evento.
De Brasília, Ruth de Souza - Portal CTB
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