sábado, 26 de setembro de 2020

Ataques do governo à agricultura familiar colaboram com alta dos alimentos


Por Carlos Drummond

O aumento atípico dos preços dos alimentos nas últimas semanas resulta da pandemia e de fatores econômicos conjunturais, mas não deixa de retratar os ataques do governo à agricultura familiar e à pequena propriedade, responsáveis por 70% da produção alimentar no País.

Um exemplo é o desmanche, por Bolsonaro, do sistema de preços mínimos e de estoques reguladores centralizados na Companhia Nacional de Abastecimento, recurso dos governantes anteriores para achatar picos de preços. A escalada inclui várias medidas provisórias que incentivam a grilagem das áreas de agricultura familiar pelos grandes fazendeiros do agronegócio voltado para a exportação.

O conjunto da obra põe em risco a segurança alimentar, que requer, segundo a FAO, que “todos, em todos os momentos, tenham acesso físico e econômico a alimentos suficientes, seguros e nutritivos que atendam às suas necessidades dietéticas e preferências alimentares para uma vida ativa e saudável”.

As altas dos preços dos alimentos pesaram no avanço de 0,24% do IPCA de agosto, sob influência da ampliação da demanda externa, do dólar caro, do auxílio emergencial e da inexistência de estoques estratégicos do governo. O preço do arroz acumula uma elevação de 20% e o do feijão, de até 30% neste ano.

As variações foram seguidas de temores quanto ao aumento da inflação, mas repasses de choques de preços de alimentos no atacado para o consumidor, sublinha José Francisco de Lima Gonçalves, economista-chefe do Banco Fator, não são automáticos, muito menos proporcionais e não contaminam os preços em geral.

“A taxa Selic e os juros de mercado caem sistematicamente desde meados de 2016, graças à queda da inflação, mesmo com choques de preços de alimentos”, destaca Gonçalves em relatório da instituição.

“Fica difícil afirmar que a alta dos preços no atacado vai perdurar e que será repassada para o IPCA. Dado o peso de tais itens, sua contribuição é grande, mas, se as famílias compram por preço maior, sua renda real cai e não compram outros itens, exercendo pressão baixista sobre seus preços.”

O pico de preços evidenciou a fragilização da capacidade de atuação do Estado. Entre as medidas consta a demolição da Conab com base apenas no fervor pró-mercado. Fundada em 1990, a empresa pública unificou a Companhia de Financiamento da Produção (CFP), criada em 1943, no governo Getúlio Vargas, a Companhia Brasileira de Alimentos (Cobal) e a Empresa Brasileira de Armazenamento (Cibrazem), instituídas em 1962 e 1963, no governo Jango Goulart.

A missão da Conab é gerenciar as políticas agrícolas e de abastecimento alimentar, para atender às necessidades básicas da sociedade, de modo a preservar e estimular os mecanismos de mercado, por meio de garantias de preços para os agricultores e programas limitados de compras. Em 2000, no governo Lula, a estatal começou a trabalhar com foco na agricultura familiar e em programas sociais.

“A crise alimentar de 2008 sinalizou um papel cada vez maior para a Conab de garantir estoques alimentares suficientes para mitigar os aumentos de preços globais e manter a demanda suficiente para a produção da agricultura familiar e o consumo das famílias”, chama atenção Fábio Veras Soares, do Ipea, coordenador de estudo sobre o assunto publicado pelo Centro Internacional de Políticas para o Crescimento Inclusivo da ONU. Esta estrutura, diz, “é crucial para implementar e estender a cobertura de políticas de demanda estruturadas para muitas populações vulneráveis e marginalizadas em todo o País”.

No ano passado, o governo anunciou, entretanto, a venda de 27 das 92 unidades armazenadoras da Conab. No auge das compras públicas para formação de estoques reguladores, em 2012, a aquisição de alimentos beneficiou 128,8 mil agricultores. No ano passado, foram apenas 9,7 mil. O pior momento ocorreu no governo FHC, que reduziu de modo drástico a capacidade de armazenagem da Conab, destaca a newsletter especializada O Joio e O Trigo.

O ataque à agricultura familiar incluiu a Medida Provisória 910, da regularização fundiária ou da grilagem, assinada em dezembro por Bolsonaro. A MP flexibiliza a regularização fundiária e concretiza duas demandas estratégicas dos ruralistas, facilitar a transferência para o mercado do estoque de 88 milhões de hectares das terras públicas da reforma agrária e ampliar de quatro para 15 módulos fiscais o tamanho dos imóveis passíveis de legalização por simples autodeclaração dos requerentes, que são grandes proprietários e grileiros. Em julho, o presidente decidiu acelerar a titulação com vistoria indireta das propriedades.

“Para regularizar 95% das 97 mil propriedades há legislação, o que falta é estrutura para fazer a titulação para os pequenos proprietários. O que o governo quer legalizar são as grandes áreas públicas que foram griladas e invadidas por fazendeiros e grileiros. Boa parte dessas áreas é habitada por indígenas, quilombolas, trabalhadores sem-terra, posseiros, ou seja, se ele pretende fazer a titulação só com base em imagens aéreas sem verificar no local o povoamento e eventuais disputas, aumentará ainda mais o conflito no campo e ampliará o problema ambiental”, dispara o deputado Nilto Tatto, da Frente Ambientalista do Congresso.

A desnacionalização do petróleo e o desmanche da Petrobras, que, após privatizar gasodutos e a distribuidora BR, quer vender também as suas refinarias sem aprovação do Congresso, ameaçam a autossuficiência em derivados de petróleo e gás, uma preocupação crescente diante da perspectiva de risco energético em 2025 com a possível insuficiência da oferta de petróleo para atender à demanda mundial, prevê a geóloga Patrícia Laier, diretora do Sindipetro do Rio de Janeiro. Os motivos incluem o declínio de descobertas e da produção dos campos convencionais. Os preços dos derivados de petróleo, vale lembrar, têm grande peso na cotação dos produtos alimentícios.

Fonte: Carta Capital

Foto: Renato Luiz Ferreira

Fonte: CTB NACIONAL

SOBERANIA ALIMENTAR - CONTAG faz alerta sobre possíveis impactos na revisão do Guia Alimentar para a População Brasileira

 

Como o direito à alimentação é um direito humano fundamental, a Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda, por meio da Estratégia Global para a Promoção da Alimentação Saudável, Atividade Física e Saúde, que os governos formulem e atualizem periodicamente diretrizes nacionais sobre alimentação e nutrição. Essa formulação e a sua atualização devem levar em conta mudanças nos hábitos alimentares e nas condições de saúde da população e o progresso no conhecimento científico.

O Brasil, seguindo a orientação da OMS, publicou em 2006 o Guia Alimentar para a População Brasileira, que tem como objetivo melhorar os padrões de alimentação e nutrição da população e contribuir para a promoção da saúde, vinculados à Política Nacional de Alimentação e Nutrição. O Guia fornece informações para facilitar a adoção de escolhas alimentares mais saudáveis em uma linguagem que seja compreendida por todas as pessoas e que leve em conta a cultura local.

A segunda edição do guia passou por um processo de consulta pública, que permitiu o seu amplo debate por diversos setores da sociedade e orientou a construção da versão final. Agora, o atual governo pretende fazer uma nova revisão, no entanto, a partir da divulgação de nota técnica do Ministério da Agricultura (Mapa) no dia 17 de setembro, a CONTAG ficou preocupada com o indicativo do Mapa de que a indústria de alimentos também precisa ser ouvida e com o pedido para que seja retirada do Guia a classificação que se refere aos alimentos ultraprocessados. “Para a CONTAG, essa tentativa de dar fim a essa classificação e de colocar a opinião da indústria de alimentos é mais uma demonstração do governo de negar a ciência, os impactos da má alimentação na vida das pessoas e priorizar o aspecto econômico quando o mais importante deveria ser o sanitário e de orientar uma alimentação saudável para a sua população”, avalia o secretário de Política Agrícola da CONTAG, Antoninho Rovaris.

Além da fome, a má nutrição é um problema alarmante no mundo e também no Brasil, onde o número de pessoas má nutridas já é maior que o número de pessoas que passam fome. A principal consequência direta de uma alimentação inadequada é a obesidade, provocada em grande escala pelo consumo de produtos ultraprocessados, justamente aqueles que o Mapa pretende esconder no guia. Em tempos de pandemia por Covid-19, as pessoas com obsedidade estão sujeitas a maiores índices de comorbidade, por estarem mais susceptíveis a doenças crônicas como diabetes, hipertensão e problemas cardíacos.

Portanto, mais uma vez, a CONTAG reforça a importância da agricultura familiar para o País, sendo responsável pela produção de mais de 70% dos alimentos que chegam às mesas dos brasileiros e brasileiras diariamente. “Nós, sim, precisamos ser ouvidos e não a indústria de alimentos. E a produção de alimentação saudável é uma das nossas principais bandeiras de luta na atual conjuntura, pois articula modelos sustentáveis de produção, redução de uso de agrotóxicos e aproximar quem produz de quem consome”, destaca Rovaris.


FONTE: Assessoria de Comunicação da CONTAG - Verônica Tozzi

SETEMBRO AMARELO

SANGUE, SUOR E LÁGRIMAS

sexta-feira, 18 de setembro de 2020

VALORIZAÇÃO DA VIDA - Setembro Amarelo: mês da prevenção ao suicídio - CONTAG - Apoio: STRAF - NOVA CRUZ/RN

O suicídio é um fenômeno que pode atingir pessoas de diferentes origens, classes sociais, idades, orientações sexuais e identidades de gênero. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), é a segunda maior causa de mortes entre pessoas na idade de 15 a 29 anos e 800 mil pessoas morrem por ano no mundo. No Brasil, segundos dados do Ministério da Saúde, entre 2007 e 2016, foram registrados 106.374 óbitos por suicídio. Em 2016, a taxa chegou a 5,8 por 100 mil habitantes, com a notificação de 11.433 mortes por essa causa no ano.

Na perspectiva de chamar atenção para esta questão de Saúde Pública no mundo, a OMS definiu o dia 10 de setembro como o Dia Mundial de Prevenção ao Suicídio. No Brasil, em 2015, a Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP) e o Conselho Federal de Medicina (CFM) criaram a campanha do “Setembro Amarelo” como forma de mobilizar e conscientizar a sociedade brasileira para o enfrentamento dessa problemática em nosso país.

Segundo especialistas, não há uma receita precisa para identificar os sintomas, porém, indicam que é importante observar sinais que ajudam no cuidado com as pessoas que apresentam tendências ao suicídio, tais como: problemas de conduta ou manifestações verbais (“eu não aguento mais”, “eu sou um perdedor e um peso para os outros”, “os outros vão ser mais felizes sem mim); preocupações com sua própria morte ou falta de esperança; expressão de ideias ou de intenções suicidas; isolamento social; mudanças de humor; automutilação.

A CONTAG vê com muita preocupação esta problemática, principalmente em função da pandemia da Covid-19. O momento de isolamento social, somado à crise econômica e sanitária pela qual passa o nosso país, tem gerado muitas incertezas e inseguranças na sociedade e, desta forma, criando um campo fértil para o agravamento ainda maior dos casos de suicídios no Brasil. “Por isso, queremos nos somar à campanha do Setembro Amarelo como forma de sensibilizar e conscientizar toda a sociedade para redobrarmos os cuidados e ficarmos atentos ao comportamento da população neste momento tão difícil”, destaca Edjane Rodrigues, Secretária de Políticas a CONTAG.


FONTE: Secretaria de Políticas Sociais da CONTAG


MEIO AMBIENTE A partir do próximo dia 22 de setembro, o agrotóxico Paraquat não poderá ser produzido ou usado no Brasil!


Depois de uma forte luta da qual a Confederação Nacional dos Trabalhadores Rurais Agricultores e Agricultoras Familiares (CONTAG) fez parte, conjuntamente com cerca de 200 organizações e parlamentares que fazem a Campanha Permanente contra os Agrotóxicos e pela Vida , a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) decidiu nesta semana, por maioria de 3 votos a 2, manter a proibição do uso do agrotóxico Paraquat no Brasil a partir do próximo dia 22 de setembro.


O Paraquat é um herbicida usado para combater ervas daninhas, sendo considerado extremamente tóxico, atacando gravemente todos os tecidos do organismo. A intoxicação pode se dar por inalação ou ingestão. Se consumido acidentalmente em estado puro, basta uma simples colher de chá para matar o ser humano.

Por ser altamente letal, em 2007 o Paraquat foi banido na União Europeia e em 2008 teve sua reavaliação iniciada no Brasil.

Apesar de sua alta toxidade, inclusive com evidências de desencadeamento de Parkinson, empresas e parlamentares do Agronegócio tentaram prorrogar o prazo do uso do herbicida no Brasil, em uma tentativa de reverter a determinação da Anvisa de que o seu uso só seria permitido no país até 22 de setembro de 2020.

“Enquanto CONTAG, Federações e Sindicatos, lutamos para garantir ao povo brasileiro uma alimentação saudável e equilibrada, sem veneno e com nutrientes que preservem a vida humana, sobretudo, nesse período de pandemia, o Agronegócio tenta, a todo custo, prorrogar o uso de produtos à base de Paraquat (veneno) no Brasil”, denuncia a secretária de Meio Ambiente da CONTAG, Rosmarí Malheiros.

A tentativa das empresas fabricantes e de representantes do Agronegócio de reverter a decisão do banimento do Paraquat no país é um alerta para que a CONTAG, Federações e Sindicatos, organizações e toda a sociedade estejam vigilantes contra os agrotóxicos e em defesa da vida.

"Convocamos a sociedade a se manter alerta e vigilante quanto ao uso do veneno Paraquat no Brasil, pois o herbicida traz mortes e doenças incuráveis. Não podemos perder milhares de vidas e permitir a degradação do Meio Ambiente, em detrimento dos interesses econômicos. Manteremos nossa pressão e resistência frente ao lobby da indústria do veneno”, pontua a representante da CONTAG, Rosmarí Malheiros.

Fonte: CONTAG

domingo, 6 de setembro de 2020

BRASIL, MEIO AMBIENTE - Dia da Amazônia: defender a floresta significa lutar pelos interesses nacionais

 

5 de setembro é o Dia da Amazônia por causa da criação da província pro Dom Pedro II, em 1850. Mas o maior bioma do planeta está em chamas como mostram os dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), órgão constantemente atacado pelo presidente Jair Bolsonaro por divulgar os números de queimadas na maior floresta tropical do mundo e apontar o desmatamento ilegal.

A maior floreta tropical do mundo possui 4,19 milhões km², dos quais 60% estão no Brasil, e atinge outros oito países (Bolívia, Colômbia, Equador, Guiana, Guiana Francesa, Peru, Suriname e Venezuela). Crescem os olhos dos capitalistas nessa que é a maior bacia hidrográfica do mundo, com muita riqueza no solo e subsolo.

“Todo mundo sabe que a briga pela posse da água se torna um dos fatores mais importantes do atual estágio do capitalismo e o Brasil é um dos países centrais nessa questão, por isso resistir à privatização é essencial e a defesa da floresta é parte dessa resistência”, argumenta Cleber Rezende, presidente da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB).

E mesmo com as queimadas proibidas desde 16 de julho pelo decreto 10.224/2020, os focos de incêndio permanecem. De acordo com o INPE em agosto foram registrados 30.901 focos, 5% menor em relação a agosto de 2019, mas 7,8% maior em áreas de proteção ambiental.

Amazônia em Chamas (1994), de John Frankenheimer, conta a trajetória de Chico Mendes

 “Vivemos um processo de destruição de todos os direitos a uma vida digna com expulsão dos trabalhadores rurais, povos indígenas, quilombolas, ribeirinhos de suas terras para apropriação latifundiária”, denuncia Cleber.

“Vemos um processo de queimadas nunca visto na história de nossa região para abertura de pastagens para gado”, afirma. O Greenpeace aponta para 8.031 queimadas no Amazonas em agosto e “no Pará quatro municípios concentraram 68% dos 10.865 incêndios no estado. Essas mesmas quatro cidades concentram 19% de todo rebanho bovino do Pará, segundo dados do Efetivo Bovino do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Além disso, a área de influência da rodovia BR-163 foi palco de 5.092 incêndios (48%)”, denuncia a ONG, com sede na Holanda. 

Informações do INPE mostram crescimento de 34,5% nos alertas de desmatamento, entre agosto de 2019 e julho de 2020, em relação ao mesmo período de 2019. No ano passado, foi devastada uma área de 9.205 km² (o equivalente a 1.100.000 campos de futebol). Já em julho de 2020 foram desmatados 1.654 km² da floresta.

Dia da Amazônia

Estimativas apontam para a existência de cerca de 1 milhão de km² de vegetação amazônica sem regulamentação, o equivalente a dois estados de Minas Gerais, informa o blog O Outro Lado da Notícia. “Além de destruírem o bioma, as queimadas podem tornar irreversível a recuperação da mata”, alega Cleber. Além disso, “avança na região a prática do trabalho análogo à escravidão com o avanço do latifúndio”.

O sindicalista paraense chama a unidade de toda a sociedade para “defender a floresta, o nosso território e os habitantes da região” porque “lutar pela Amazônia significa defender a soberania nacional e os direitos da classe trabalhadora”.

Trailer de Amazônia Sociedade Anônima (2019), de Estevão Ciavatta

O filme “Amazônia Sociedade Anônima” (2019), de Estevão Ciavatta, ajuda na compreensão dos acontecimentos atuais. O documentário conta a união de indígenas com ribeirinhos, sob a liderança Cacique Juarez Saw Munduruku, no enfrentamento ao roubo de terras e desmatamento ilegal. O filme está disponível na 9ª Mostra Ecofalante de Cinema. Também pode ser assistido pelo Canal Brasil, de TV paga.  Quem tiver acesso à internet, vale muito a pena procurar esse documentário na programação.

Fonte: ctb.org.br

SEU DINHEIRO: Leilão da Receita Federal tem iPhone por R$ 1 mil e notebook por R$ 250

iPhone X durante lançamento da Apple em Cupertino, Estados Unidos

iPhone X: aparelho está em um dos lotes do leilão da Receita Federal (Stephen Lam/Reuters)

Entre os 169 lotes que receberão lances a partir do dia 9 de setembro estão produtos de marcas como Apple, Xiaomi, HP, Lenovo, entre outras.

Um leilão realizado pela Receita Federal pode ser a oportunidade que o consumidor estava esperando para adquirir produtos eletrônicos. Entre os 169 lotes que estarão disponíveis para lances a partir do dia 9 de setembro estão notebooks a partir de 250 reais e modelos do iPhone com lance inicial de 1.000 reais.

Os produtos foram apreendidos em operações realizadas na região Nordeste e estão armazenados em depósitos em Pernambuco, Rio Grande do Norte, Paraíba e Alagoas. Alguns produtos pode ser adquiridos apenas por pessoas jurídicas. É preciso verificar as restrições de cada lote.

Entre os destaques do leilão estão alguns produtos da Apple. O MacBook Pro (lote 10), por exemplo, está sendo ofertado inicialmente por 1.000 reais, mesmo preço do iPhone X do lote 15. O lote 11 conta com três unidades do iPhone X por 4.500 reais. Há mais lotes com produtos da empresa da maçã com smartwatches, AirPods, entre outros gadgets.

Fonte: https://exame.com