CONTAG denuncia o desmonte da política ambiental brasileira e reforça
que a luta pelo meio ambiente e pela vida deve ser feita por todos(as) nós |
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longo dos dias 1 a 5 de junho, denominada de Semana do Meio Ambiente, a
CONTAG vem fazendo denúncias sobre o desmonte da política ambiental
brasileira e reflexões sobre temáticas, a exemplo do desmatamento, das
queimadas, licenciamento ambiental, acesso à água e aos recursos hídricos e
uso de agrotóxicos. “Essas
temáticas estão presentes nas pautas da CONTAG e, nessa semana, estamos
reforçando a nossa posição e as nossas denúncias. A principal mensagem que
queremos passar é que a luta pelo meio ambiente e pela vida é feita por todos
e todas nós, agricultores e agricultores familiares, de todas as idades, de
todos os gêneros, e juntos vamos resistir a todos os golpes e trabalhar para
que a mudança para um desenvolvimento rural sustentável e solidário aconteça
para nossas atuais e futuras gerações”, destaca a secretária de Meio Ambiente
da CONTAG, Sandra Paula Bonetti. Para
garantir essa mudança, é preciso denunciar medidas tomadas pelo governo
federal que prejudicam esse desenvolvimento que a CONTAG, Federações e
Sindicatos defendem. Desde o primeiro mês do governo Bolsonaro até fevereiro
de 2021 foi feita a concessão de 1059 novos registros de agrotóxicos, um
número recorde. No Brasil, já são mais de 3 mil agrotóxicos disponíveis no
mercado para comercialização, que estão envenenando nossa comida, nossos
corpos, nossa água e nosso solo, provocando câncer, depressão, suicídio e
diversos outros malefícios a todos os seres vivos. “A
defesa da agroecologia é uma das prioridades para o movimento sindical e para
todos os sujeitos do campo, da floresta e das águas. Para nós, é sinônimo de
cuidado com o indivíduo e com a coletividade, com o equilíbrio entre produção
de alimentos saudáveis, a proteção dos recursos naturais como solo, água e
ar, assim como a vida de seres humanos, animais e plantas”, explica a
secretária de Jovens da CONTAG, Mônica Bufon, que coordenou as ações da
Semana junto à Sandra. Mas, segundo Mônica, para que as práticas
agroecológicas se efetivem, é necessário o incentivo do Estado Brasileiro a essa
modalidade de produção com a viabilização de projetos produtivos, do apoio à
comercialização, da capacitação técnica e da extensão rural, bem com através
do investimento em novas pesquisas para expansão da produção de alimentos
saudáveis. Este
governo também é conivente com o desmatamento. Segundo medições do Instituto
Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), a área desmatada na Amazônia em
abril/2021 foi de 581 km² de sua cobertura vegetal. Trata-se do segundo mês
consecutivo de recordes históricos mensais. Em março foram desmatados 368
km². Já no Cerrado, a área em alerta de desmatamento acumulado entre 1 de
janeiro e 22 de abril deste ano já é 32% superior ao mesmo período que o
registrado no ano passado. A
omissão também resultou no aumento de queimadas na Amazônia, Pantanal,
Cerrado, Mata Atlântica e diversos outros biomas. Segundo informações do
Inpe, o território brasileiro acumulou do início do ano até agora mais de 10
mil focos de fogo. Esse número pode aumentar rapidamente com o início do período
de seca em regiões críticas, como o Centro-Oeste, quando as queimadas passam
a se alastrar de forma rápida e intensa, atingindo fortemente áreas do
cerrado naquela região. “Não
satisfeito com essa situação, o governo está aproveitando o cenário de pandemia
para ‘passar a boiada’. Um exemplo é o Projeto de Lei 3.729/2004, que na
prática, acaba com o licenciamento ambiental. Sendo aprovado, teremos
dificuldades no controle da poluição, dos processos de desertificação e
permitirá o aumento do desmatamento e queimadas”, ressalta Sandra. A
CONTAG também reafirma, nesta Semana, a sua luta contra a transformação da
água em mercadoria e em defesa do acesso regular e de qualidade à água
potável, como um direito fundamental reconhecido pela ONU. “A água é um
patrimônio natural do mundo, com grande importância na vida das pessoas e no
equilíbrio dos ecossistemas. No entanto, é um bem escasso e finito, apesar de
o nosso planeta possuir grande quantidade de água. Somente 2,4% da água é
doce e apenas 0,02% pode ser consumida. Por isso, é fundamental que todos e
todas tenham consciência sobre o uso racional da água, que contribuam com a
preservação das nascentes, contra o desperdício na agropecuária”, pondera a
secretária de Meio Ambiente da CONTAG. Fonte: CONTAG |
O SINDICATO DOS TRABALHADORES RURAIS, AGRICULTORES E AGRICULTORAS FAMILIARES DE NOVA CRUZ/RN, FUNDADO EM 01/05/1961,TEM COMO OBJETIVO A LUTA NA DEFESA DOS DIREITOS DOS MESMOS POR MAIS TERRA E INCENTIVO A AGRICULTURA FAMILIAR!
domingo, 6 de junho de 2021
DIA MUNDIAL DO MEIO AMBIENTE CONTAG denuncia o desmonte da política ambiental brasileira e reforça que a luta pelo meio ambiente e pela vida deve ser feita por todos(as) nós
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