|
O
dia 16 de março é o Dia Nacional de Conscientização sobre as Mudanças
Climáticas. Estabelecido pela lei federal 12.533 em dezembro de 2011. A data
também é uma referência a 16 de março de 1998, momento em se abriu o processo
de reconhecimento ao Protocolo de Kyoto, tratado internacional articulado para
levar países desenvolvidos a reduzir suas emissões de gases do efeito estufa,
especialmente dióxido de carbono (CO2).
As
Mudanças climáticas podem ser causadas por processos naturais e também pela
ação do homem. Entre as práticas humanas que têm mudado o clima, encontra-se,
principalmente a emissão dos gases formadores do efeito estufa: o dióxido de
carbono (CO2), o metano (CH4), o óxido nitroso (N2O) e perfluorcarbonetos
(PFC's).
O
dióxido de carbono é emitido em processos de combustão, como em motores e
caldeiras. O metano é originado, principalmente, em processos biológicos como o
tratamento de efluentes líquidos e em aterros sanitários, bem como em
atividades agropecuárias. Outra atividade emissora de metano é a extração e
refino do petróleo.
O
excesso desses gases na atmosfera terrestre, principalmente a partir da
Revolução Industrial, tem causado o efeito estufa no nosso planeta, e
consequentemente provocado o desequilíbrio do sistema climático.
Com
o mundo em desequilíbrio, aumenta o número de processos evolutivos mais rápidos
e diversificação de doenças como a Covid-19, à medida que os agentes
patogénicos se espalham facilmente para o gado e os seres humanos.
“Não existe dúvidas de que a Covid-19 é a evidencia de que a Natureza está em desequilíbrio provocado pelos humanos. Portanto, os temas ambientais devem assim ser integrados em toda a gestão pública e/ou privada. Precisamos proteger os nossos ecossistemas, e evitarmos sofrer com isso”, destaca a secretária de Meio Ambiente da CONTAG, Rosmarí Malheiros.
A
necessidade de o mundo tomar medidas para combater a mudança do clima e seus
impactos é um tema tão urgente, que está entre os 17 Objetivos de
Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Agenda 30 da Organização das Nações Unidas
(ONU). Entre as metas do ODS 13, estão:
13.1
Reforçar a resiliência e a capacidade de adaptação a riscos relacionados ao
clima e às catástrofes naturais em todos os países;
13.2
Integrar medidas da mudança do clima nas políticas, estratégias e planejamentos
nacionais;
13.3
Melhorar a educação, aumentar a conscientização e a capacidade humana e
institucional sobre mitigação, adaptação, redução de impacto e alerta precoce
da mudança do clima;
13.a
Implementar o compromisso assumido pelos países desenvolvidos partes da
Convenção Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima [UNFCCC] para a meta
de mobilizar conjuntamente US$ 100 bilhões por ano a partir de 2020, de todas
as fontes, para atender às necessidades dos países em desenvolvimento, no
contexto das ações de mitigação significativas e transparência na
implementação; e operacionalizar plenamente o Fundo Verde para o Clima por meio
de sua capitalização o mais cedo possível;
13.b
Promover mecanismos para a criação de capacidades para o planejamento
relacionado à mudança do clima e à gestão eficaz, nos países menos
desenvolvidos, inclusive com foco em mulheres, jovens, comunidades locais e
marginalizadas.
“Num
momento em que atravessamos a pandemia da Covid-19, aonde milhares de pessoas
do Brasil e de todo o mundo têm suas vidas afetadas, os Objetivos de
Desenvolvimento Sustentável (ODS), adquirem mais importância do que nunca como
via para uma recuperação verde. O ODS 13 nos convida promover ações urgentes
para combater a mudança climática, e assim evitar impactos ambientais e
garantir e a permanência das vidas no mundo”, destaca o secretário de Relações
Internacionais e vice-presidente da CONTAG, Alberto Ercílio Broch.
Nenhum comentário:
Postar um comentário