O
Grupo de pesquisa Alimento para Justiça vinculado ao Instituto de Estudos
Latino Americanos da Universidade Livre de Berlim-Alemanha, tem se dedicado a
estudar temas como a agroecologia, gênero, meio ambiente e nutrição.
Recentemente, o grupo incluiu em sua agenda de pesquisa análises sobre os
efeitos da Covid-19 sobre a alimentação e desigualdades, no Brasil e na
Alemanha. Esse
Grupo de pesquisa que tem parceria com a CONTAG através da Secretaria de
Mulheres Trabalhadoras Rurais Agricultoras Familiares, esteve presente na
Marcha das Margaridas 2019, e entrevistou 2.115 mulheres. A pesquisa
aconteceu de duas formas: com um grupo de 458 mulheres (denominado grupo
face-a-face) onde as Margaridas foram entrevistadas por pesquisadoras(es)
treinadas(os); e outro grupo com 1.657 mulheres (chamado autodeclarado), onde
as Margaridas preencheram diretamente os questionários distribuídos pelas
coordenações dos ônibus, durante a viagem até Brasília. Em
2020, após um ano da Marcha, o Grupo de pesquisa Alimento para Justiça quer
entrevistar novamente essas mesmas mulheres para identificar o que mudou em
suas vidas neste último ano, reconhecendo os impactados da pandemia provocada
pela Covid-19. As
entrevistas acontecerão de 16 a 27 de novembro e pretende-se alcançar
prioritariamente, as 458 entrevistadas do grupo face-a-face. E em caso de
dificuldade de contato, também será consultado o grupo autodeclarado, na
perspectiva de chegar proporcionalmente a todas as regiões e estados do
Brasil, assegurando maior credibilidade e qualidade dos resultados da
pesquisa. As
pesquisadoras farão contato com as entrevistadas por meio de ligação
telefônica (através do telefone disponibilizado pelas próprias participantes
da Marcha entrevistadas no ano passado). A entrevista terá duração média de
10 a 15 minutos. “Esperamos com esta iniciativa, gerar dados que visibilizem a realidade e as condições de vida das mulheres brasileiras, especialmente as do campo, da floresta, das águas e das periferias das cidades, de forma a fortalecer nossas lutas. Contamos com o apoio das Federações e Sindicatos e das organizações parceiras da Marcha das Margaridas para pôr esta pesquisa em campo”, ressalta a secretária de Mulheres da CONTAG e coordenadora Geral da Marcha das Margaridas 2019, Mazé Morais. |
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FONTE: Comunicação
CONTAG - Barack Fernandes, com informações da Secretaria de Mulheres da
CONTAG |
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