quinta-feira, 29 de agosto de 2019

Campanha latino-americana e caribenha em defesa do legado de Paulo Freire é lançada no Recife

Diante da repercussão mundial causada pela perseguição às ideias e pensamentos do educador pernambucano Paulo Freire, o Conselho de Educação Popular da América Latina e Caribe (CEAAL) Brasil lança a Campanha Latino-Americana e Caribenha em Defesa do Legado de Paulo Freire. No Recife, o lançamento ocorrerá durante a realização do Seminário de Conjuntura do Nordeste, nesta sexta-feira (30), a partir das 9h, no Centro de Formação e Lazer do Sindicato dos Trabalhadores Públicos Federais em Saúde e Previdência Social (Sindisprev), na BR-101, KM 57, bairro da Guabiraba.

A campanha nasceu de uma iniciativa do CEAAL Brasil que articula um conjunto de mais de 20 organizações sociais no país, entre organizações não governamentais, associações e coletivos que se uniram em torno da educação popular e de sua prática. A iniciativa ocorre em 21 países. Além do lançamento no Nordeste estão programados eventos na região Norte, no mês de setembro, em Belém (PA), e no sul do país, em outubro, no campus da Universidade Federal do Rio Grande do SUL (UFRGS).

Em Pernambuco, a Fetape é uma das entidades filiadas ao CEAAL e que está na organização da campanha. Em âmbito nacional, a Escola Nacional de Formação da Contag (ENFOC) também tem dialogado sobre a campanha nos espaços de base. Para o secretário de Organização e Formação Sindical da Contag, Carlos Augusto Silva, Paulo Freire representa a síntese da educação popular e da democracia. E sua história representa a retomada da democracia no Brasil.

A Escola de Formação da Contag assina o manifesto e defende a campanha, pois acredita que sua atuação tem como base princípios da educação popular e do estímulo a consciência crítica e de classe, que busca transformar a realidade de criminalização da pobreza no país, a partir de processos formativos. “A educação popular é um tema estruturante e transversal, que é debatido e aprofundado dentro de um itinerário pedagógico da nossa escola sindical.  Problematizamos a realidade analisando a conjuntura a partir da nossa rede de educadores e educadoras populares, colaboradores/as, que têm a tarefa de multiplicar dentro das organizações sociais os princípios da educação popular”, explica o secretário.

De acordo com Carlos Augusto Silva é na educação popular que se constrói a consciência crítica e de classe para mudar a realidade conservadora. A Enfoc busca difundir e multiplicar o legado de Paulo Freire em contraponto à visão de criminalização e de destruição das ideias do educador.

O objetivo é também de levar a campanha ao conhecimento de outras entidades sociais, organizações e movimentos para que possam assinar o manifesto em defesa de Paulo Freire. Além de organizações, pessoas físicas também podem aderir ao manifesto. É só acessar AQUI 

Contexto - As ameaças ao legado do educador são frutos da atual conjuntura política e social no Brasil e na América Latina, em que as elites e o governo retiram direitos da classe trabalhadora e tentam implementar reformas neoliberalistas. E, para isso, contam com o apoio do governo americano que ataca os governos progressistas na América Latina. O pacote de maldades faz parte de um projeto hegemônico que age, principalmente através da mídia e da justiça.

“Infelizmente estamos vivendo um momento sombrio de autoritarismo, de conservadorismo, de muito preconceito com este governo federal que tem como alvo a educação, os movimentos sociais e sindicais.  E é visível que este governo antidemocrático tem como foco destruir e negar a história e o legado de Paulo Freire. Por isso, viva Paulo Freire! Viva a educação popular! E viva a democracia! ”, celebra o secretário da Contag.

Paulo Freire - Nasceu em Recife no ano de 1921. O educador construiu sua pedagogia a partir da experiência vivida em 1963, no Rio Grande do Norte, quando ensinou agricultores e agricultoras adultos a lerem, em 45 dias. Em 1964, com o golpe militar no Brasil, Freire foi exilado na Europa. Considerado o Patrono da Educação Brasileira, por meio da Lei 12.612, de 2012, sua obra é vista pela Unesco como Patrimônio da Humanidade, sendo o terceiro autor mais citado em trabalhos acadêmicos de língua inglesa. Conquistou mais de 40 títulos de Doutor Honoris Causa outorgados por universidade do mundo inteiro. Defender o legado do educador é lutar pela liberdade de pensamento, pela autonomia e a democracia.

FONTE: FETPE

Chamada para 4ª Festival da Juventude Rural

quarta-feira, 21 de agosto de 2019

EM DEFESA DA PREVIDÊNCIA RURAL - reforça articulação no Senado para garantir mudanças no texto da reforma da Previdência

A Confederação Nacional dos Trabalhadores Rurais Agricultores e Agricultoras Familiares (CONTAG) conseguiu diminuir os efeitos da reforma da Previdência durante a tramitação na Câmara dos Deputados e, agora, está intensificando a sua articulação no Senado Federal para avançar em outros pontos que ainda julga prejudiciais para os rurais, a exemplo da Pensão por Morte e do Benefício por Prestação Continuada (BPC).

Na tarde desta terça-feira (20), o presidente da CONTAG, Aristides Santos, e a secretária de Políticas Sociais, Edjane Rodrigues, participarão de algumas agendas. Uma delas será uma reunião com o líder do Partido dos Trabalhadores no Senado, Humberto Costa (PT-PE), o líder da Minoria no Senado, Randolfe Rodrigues (Rede-AP), e com outros senadores(as).

A forte articulação da CONTAG no Congresso Nacional, juntamente com a pressão das 27 Federações e dos mais de 4 mil Sindicatos de Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais nas bases dos parlamentares resultou na diminuição considerável dos impactos negativos aos rurais se comparada à proposta original do governo. Estão sendo mantidas as atuais regras previdenciárias, como a contribuição por meio da comercialização da produção, a idade de aposentadoria das mulheres trabalhadoras rurais aos 55 anos e dos homens trabalhadores rurais aos 60 anos, e a retirada do texto da reforma que trata da Desconstitucionalização e da Capitalização da Previdência Social. Além disso, os(as) trabalhadores(as) rurais continuarão tendo acesso à aposentadoria mediante a comprovação de 15 anos de contribuição, em se tratando dos assalariados(as) rurais, e 15 anos de comprovação do exercício da atividade rural, em se tratando dos(as) segurados(as) especiais.

No entanto, alguns pontos ainda preocupam a CONTAG. “Vamos continuar mobilizados para avançarmos nas negociações com o Senado sobre os dois pontos que ainda preocupam os rurais: a pensão por morte e o BPC. Além disso, somos solidários a outros categorias bastante impactadas”, explica o presidente da CONTAG.

A CONTAG não concorda com a possibilidade de ser acessado um benefício inferior a um salário mínimo. “Essa possibilidade existe para a concessão de pensão por morte e o(a) beneficiário(a) não tiver dependentes. Essa proposta é um retrocesso e coloca em risco a soberania e segurança alimentar da população brasileira, principalmente de quem vive em situação de vulnerabilidade social”, denuncia a secretária de Políticas Sociais da CONTAG, Edjane Rodrigues. A Confederação também questiona a constitucionalização de ¼ de salário mínimo da renda per capita familiar como critério para acesso ao Benefício de Prestação Continuada (BPC).

FONTE: Assessoria de Comunicação da CONTAG - Verônica Tozzi

Condenado a 12 anos de prisão o fazendeiro Décio Nunes, pelo assassinato do sindicalista Dezinho


Condenado a 12 anos de prisão o fazendeiro Décio Nunes, pelo assassinato do sindicalista Dezinho.

Décio José Barroso Nunes, também conhecido como “Delsão” foi condenado pelo crime de homicídio, com pena de 12 anos de prisão, em regime fechado. A sentença saiu na última quarta-feira (14 de agosto).

De acordo com o Ministério Público, o fazendeiro foi o mandante do assassinato do sindicalista José Dutra da Costa (Dezinho), assassinado em 2000, porque lutava pelos direitos dos agricultores e agricultoras familiares, e denunciava o trabalho escravo e a degradação ambiental na região. 

Décio já tinha sido julgado e condenado a 12 anos de prisão, em 2014, mas o julgamento foi anulado. No ano passado um novo júri foi cancelado depois de nenhuma das testemunhas terem aparecido no julgamento.   
José Dutra da Costa (Dezinho)

“O assassinato do companheiro Dezinho reflete uma dura realidade do campo brasileiro, onde todos os dias trabalhadores e trabalhadoras rurais são ameaçados(as) e assassinados(as) porque lutam por um pedaço de terra para produzir alimentos para as suas famílias e para todo o povo brasileiro. É preciso que os governos ataquem a causa dos problemas agrários e promova desapropriações de terra para o assentamento das famílias agricultoras. É urgente uma ampla e massiva reforma agrária no país”, destaca o secretário de Formação e Organização da CONTAG, Carlos Augusto Silva (Guto).

Para a CONTAG e suas Federações filiadas só a reforma agrária impedirá que líderes sindicais, como Dezinho, não tombem diante dos interesses do agronegócio, das hidrelétricas, das termoelétricas, do capital nacional e internacional que ameaça a soberania nacional do Brasil e os povos tradicionais que vivem no meio rural.        

Pela memória de Dezinho, o Sistema CONTAG seguirá na luta pela reforma agrária, por justiça e pela paz na região Amazônica e em todo o campo brasileiro. 

Dezinho, presente!

Viva a luta pela reforma Agrária no Brasil!

FONTE: Comunicação CONTAG- Barack Fernandes

STRAF DE NOVA CRUZ PARTICIPOU DE AUDIÊNCIA PÚBLICA EM TORNO DA ADUTORA NO AGRESTE!

 "Negão"(centro), presidente do STRAF de Nova Cruz/RN se fez presente a audiência pública, juntamente com sua equipe, entre ela sa tesoureira do sindicato, Daniele.
Eduardo Vasconcelos, assessor de comunicação do STRAF - Nova Cruz/RN em sua participação apresentou proposta para ajudar na concretização do projeto da adutora.

Na última segunda-feira (19) pela manhã no Plenário da Câmara Municipal de Nova Cruz/RN o STRAF de Nova Cruz/RN participou de Audiência Pública promovida pela Assembleia Legislativa o RN, através do Deputado Kleber Rodrigues.

A referida audiência pública aconteceu pela manhã no Plenário da Câmara Municipal, com as presenças de todos os vereadores, secretários, movimentos sociais e a população em geral.

Cujo propósito da audiência foi discutir o Projeto da Adutora para Nova Cruz e a Região do Agreste Potiguar, projeto este que terá um orçamento estimado em R$ 100 milhões de reais.

Para Edmilson Gomes da Silva - "Negão" o projeto é um sonho do povo agresteiro e que já fazem bastante tempo! È importante que as três esferas estaduais, ou seja os poderes Executivo, Legislativo e Judiciário possam unir-se em torno deste sonho e tirem do papel, pois ha anos que que o nosso povo vem sofrendo com a falta d'água, principalmente o HOMEM DO CAMPO!

O STRAF está do lado do homem do campo e da cidade e fará a sua parte, mas sabemos que para isso acontecer é preciso que a classe política se unam em torno deste sonho, assim haverá grande possibilidade dele se tornar realidade. Resumiu, Edmilson.

Na intervenção de Eduardo Vasconcelos o mesmo foi direto ao ponto, ou seja, propôs que o Poder Legislativo faça sua parte também, que é o de apresentar uma emenda coletiva entre os parlamentares e garanta uma boa quantia de recursos para o referido projeto, já que todos os anos sobra dinheiro em caixa, como também o Poder Judiciário e ai junto com o Executivo este sonho possa finalmente ser realizado, já que fazem décadas que este sonho vem sendo sonhado pelo povo da Região do Agreste Potiguar.  Eduardo Vasconcelos ainda alertou para que as autoridades fiscalizem com rigor os prováveis "desvios" de água que ocorre antes da água chegar nas torneiras da população que mais precisam. Concluiu, Eduardo Vasconcelos.

quarta-feira, 14 de agosto de 2019

MARCHA DAS MARGARIDAS "Seguiremos em marcha até que todas sejamos livres", reafirmam Margaridas durante ato de abertura

FOTO: César Ramos
Depois de dias de viagem, de Sessão Solene na Câmara dos Deputados e de atividades durante toda a tarde desta terça-feira (13), as Margaridas ainda tiveram bastante energia para acompanhar e fortalecer a abertura oficial da Marcha das Margaridas 2019 nesta noite.

Milhares de Margaridas de todo o País e de outros 26 países já estão no Pavilhão do Parque da Cidade, em Brasília, e a grande maioria ainda está na estrada rumo a capital federal para a "grande marcha" nesta quarta-feira (14).
 
Foto: Janes P. Souza 

A secretária de Mulheres da CONTAG e coordenadora geral da Marcha das Margaridas, Mazé Morais, destacou em sua fala o caminhar até a realização da sexta edição da maior ação de mulheres da América Latina. "Não foi fácil para nenhuma de nós chegar até aqui, o que faz desse momento grandioso. E é com essa emoção que quero saudar com muita alegria todas as Margaridas dos quatro cantos do nosso país e do mundo".

Mazé também destacou o porquê da luta das Margaridas. "O projeto de Brasil pelo qual lutamos é feminista e agroecológico, e que se coloca contra ao sistema capitalista, sexista, racista, que reproduz profundas desigualdades no Brasil e no mundo e tem se aprofundado na atual conjuntura diante de um governo da extrema direita que se apoia num modelo econômico neoliberal e de valores conservadores", ressaltou.

O presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores Rurais Agricultores e Agricultoras Familiares (CONTAG), Aristides Santos, destacou o protagonismo das mulheres do campo, da floresta e das águas e exaltou a importância da Marcha. Santos também convocou todas para o grande ato desta quarta.

Uma das representantes da delegação internacional, a presidente da União Internacional dos Trabalhadores em Alimentação e Agricultura (Uita), Sue  Longlei, disse estar honrada de participar da Marcha e apresentou a Uita e o seu trabalho a todas as Margaridas.

Sônia Guajajara, da Apib, representou as mulheres indígenas. Destacou as dificuldades enfrentadas pelos povos indígenas, principalmente as mulheres indígenas.
Foto> divulgação

Também compuseram a mesa a governadora do Rio Grande do Norte, Fátima Bezerra, as deputadas federais, Talíria e Erika Kokay, a representante do Fórum Rural Mundial, Laura Lourenço, a secretária de Mulheres da CTB,
Celina Alves Areia, a secretária de Mulheres da CUT, Juneia Martins Batista, representantes do Campo Unitário e MIQCB em nome das organizações parceiras.

No encerramento, as milhares de Margaridas reafirmaram: "Seguiremos em marcha até que todas sejamos livres!"

FONTE: Assessoria de Comunicação CONTAG - Verônica Tozzi

STRAF DE NOVA CRUZ/RN ENVIOU UM NÚMERO SIGNIFICATIVO DE DELEGADOS/AS, ENTRE ELES O SEU PRESIDENTE, EDMILSON GOMES DA SILVA E DANIELE, TESOUREIRA, ALÉM DE ASSOCIADOS, POR ENTENDER QUE A FORÇA E A UNIÃO NESTE MOMENTO DIFÍCIL QUE PASSA OS TRABALHADORES BRASILEIROS E EM ESPECIAL O HOMEM DO CAMPO COM PERDAS CONSTANTES DE DIREITOS MOSTREM AO MUNDO E AO BRASIL QUE É PRECISO LUTAR PARA NÃO MORRERMOS NA HISTÓRIA DA VIDA. OS BRASILEIROS ABRAÇA ESTA LUTA E ESTÃO COM OS MILHÕES DE AGRICULTORES QUE SOFRE E PERDEM COM A REFORMA DA PREVIDÊNCIA E TRABALHISTA.  Portanto o STRAF JUNTA-SE A CONTAG E FETARN PARA BARRAR O AVANÇO DE GOVERNO INIMIGO DOS TRABALHADORES BRASILEIROS.

MARCHA DAS MARGARIDAS - Lançamento do 4º Festival da Juventude enche margaridas de entusiasmo

Um grande cortejo e uma batucada contagiante: jovens do campo, floresta e águas iniciaram na Marcha das Margaridas a caminhada para o 4º Festival da Juventude Rural contando com o apoio e união das mulheres trabalhadoras rurais. Além de integrantes da Comissão Nacional de Jovens, a diretoria da CONTAG também subiu ao palco para reafirmar a importância dessa grande ação de massa do Movimento Sindical dos Trabalhadores Rurais Agricultores e Agricultoras Familiares.

Em um momento cheio de simbolismo e parceria, a secretária de Jovens da CONTAG, Mônica Bufon, e a secretária de Mulheres da CONTAG, Mazé Morais, trocaram camisetas da marcha e do festival, demonstrando a parceria e o carinho necessários para a construção da ação de massa.
 
Mônica Bufon lembrou que são as jovens mulheres que mais abandonam o campo a cada ano, e lembrou às mães, tias, irmãs dessa juventude que também interessa a elas que o direito a educação, saúde, lazer, esporte e tecnologia seja cumprido. “Queremos o desenvolvimento rural sustentável e solidário e estamos prontas e prontos para lutar por tudo isso. É por isso que estamos aqui nessa grande marcha, para mostrar para o Brasil e para o mundo a força da agricultura familiar. É uma grande honra que o primeiro passo rumo ao 4º Festival Nacional da Juventude Rural seja daqui aqui na Marcha das Margaridas. Muito obrigada Mazé, Margaridas, sabemos que estaremos juntos nessa grande ação da juventude rural!”.
 
Para Mazé Morais, é preciso seguir defendendo as políticas públicas conquistadas pela juventude rural, como o Plano Nacional de Juventude e Sucessão Rural e que o festival é a continuação da resistência. “A marcha não acaba amanhã, a luta continua todos os dias e por isso que estamos aqui já olhando para 2020. Seguimos pisando firme, construindo e potencializando o 4º Festival da Juventude Rural”, afirma a dirigente.O presidente da CONTAG, Aristides Santos, destacou a importância do momento e reafirmou o compromisso da CONTAG na realização do Festival.
 

FONTE: Assessoria de Comunicação CONTAG - Lívia Barreto

terça-feira, 13 de agosto de 2019

Após troca de experiências na França, produtor de queijo do Seridó sonha alto

Lucenildo Firmino vai passar a produzir queijos maturados
A primeira vez que o legítimo queijo do Seridó do RN cruzou o Oceano Atlântico já foi suficiente para render frutos. Estreando na Mondial Du Fromage em Tours, na França, competição mundial de queijo, representado pelo produtor Lucenildo Firmino de Tenente Laurentino, o queijo seridoense deve ganhar novo sabor em um futuro próximo. Ao trocar experiências com quase mil produtores do mundo inteiro, Lucenildo já tem uma meta para quando sua queijeira estiver pronta: quer maturar queijo e, assim, agregar mais valor ao produto. 

“Experimentei queijos maturados em cavernas, que passaram até quatro anos nesse processo até ficarem prontos e todos têm um valor agregado em cima disso. Estamos com essa ideia de implantar a produção de queijo envelhecido, com sabor mais apurado. Já estamos em contato com compradores de São Paulo e Minas Gerais. Assim que a queijeira estiver pronta, vamos correr atrás do certificado para vender para fora do RN”, projeta. 

Participando da competição graças ao apoio do Governo do Estado via Governo Cidadão e Banco Mundial, Lucenildo, mais conhecido como Galego, voltou cheio de entusiasmo. Não trouxe nenhuma medalha da competição, mas a mala voltou cheia de ideias e planos. “Só de estar lá, representando os queijeiros do RN e o pequeno produtor rural, já é um prêmio. Levar nosso produto e nosso nome a um patamar mundial já foi uma grande conquista e vitória para mim”, diz. 

Vinculado à Cooperativa Agropecuária do Seridó (Capesa), Galego é um dos 39 beneficiários do Edital de Leite e Derivados do Governo do Estado, que vai construir, equipar e regulamentar queijeiras no Seridó. A primeira mudança que o evento na França proporcionou a ele foi pensar em incluir uma câmara de maturação na sua queijeira. 

A câmara de maturação é diferente de uma câmara fria tradicional. O equipamento conta com controle de temperatura e umidade e inicialmente não está previsto no projeto de Galego, que vai receber R$ 365 mil para construir seu empreendimento. Mas ele já adiantou conversas com a assistência técnica responsável pelo projeto para discutir a viabilidade da ideia. “Queremos investir cada vez mais em produtos diferenciados”, finaliza. 

O secretário de Gestão de Projetos Fernando Mineiro foi quem articulou, através do projeto Governo Cidadão, a ida do queijeiro até a França, e comemora os resultados que a troca de experiências proporcionou. 

“O entusiasmo dele em agregar valor ao seu produto, levar algo diferente ao mercado, é uma demonstração clara de como foi importante apoiá-lo na ida ao evento. Significa que, como governo, estamos cumprindo nossa missão de incentivar o pequeno produtor e fortalecer a agricultura familiar do Estado. Assim como o Galego, temos outros queijeiros no estado que produzem queijos de excelente qualidade e só precisam de oportunidade e apoio para mostrar seus produtos”, enfatiza. 

A experiência na França

Além do estande brasileiro com produtos de várias partes do país, a iguaria de Galego também participou da maior mesa de queijo do mundo, que com 160 metros de comprimento passou a integrar o Guiness Book. A mesa foi montada para um jantar vip, com queijos de 987 produtores de 38 países, totalizando mais de mil variedades do produto. “Foi um prazer muito grande participar de um evento desse porte e eu tive orgulho de estar numa mesa como essa com nosso queijo de coalho”, pontua. 

O evento de alcance mundial foi um marco para o queijo do Rio Grande do Norte, mas também na história do produtor, que coloca na rua 160 quilos de queijo de coalho diariamente. O item é produzido de maneira artesanal, na zona rural de Tenente Laurentino Cruz, com ajuda da esposa e de dois funcionários. Mas esse número vai mais do que dobrar quando a queijeira de Galego estiver construída e certificada. 

O equipamento terá capacidade para processar até dois mil litros de leite, podendo ser em dois circuitos em turnos diferentes, totalizando quatro mil litros diários. O que na produção de Galego significa em torno de 360 quilos de queijo de coalho, além de uma pequena parcela de queijo de manteiga e manteiga de garrafa. Um dos maiores sonhos do produtor é ampliar mercado e conseguir eliminar a figura do atravessador de seu negócio. 

Quando a nova queijeira estiver pronta, ele quer ampliar a produção e gerar mais empregos. “Hoje onde trabalho não é um lugar bonito de se ver, o ponto não é meu. Com esse projeto, abriu-se uma baita de uma porta, uma coisa que não sei nem explicar o que significa. Vou receber uma queijeira pronta, toda bonitinha, que eu só vou entrar pra fabricar meu queijo. É um sonho realizado”, comemora. 

Saiba mais

No total, os recursos aplicados nas 39 queijeiras somam R$ 23 milhões e são oriundos do Edital de Apoio à Cadeia Produtiva do Leite e Derivados da Agricultura Familiar, lançado com intuito de dar apoio financeiro e técnico às organizações que produzem leite e derivados no Seridó. Nas próximas semanas as licitações para construção das queijeiras devem ser lançadas pela Capesa e Coafs – Cooperativa Mista dos Agricultores Familiares de São João do Sabugi. 

O objetivo é a regularização sanitária das queijeiras por meio da adequação da infraestrutura, aquisição de maquinário e equipamento necessário, melhoria na logística do transporte, comercialização e capacitação dos funcionários da comunidade. A regularização é importante para que as cooperativas recebam o selo das instituições sanitárias vigentes: Serviço de Inspeção Municipal; Instituto de Defesa e Inspeção Sanitária (IDIARN); Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA).

Fonte: http://www.governocidadao.rn.gov.br

Projeto Governo Cidadão publica sua Carta de Serviços

Projeto promove o desenvolvimento sustentável integrado no Rio Grande do Norte
O Projeto Governo Cidadão, realizado pelo Governo do Rio Grande do Norte com recursos do empréstimo do Banco Mundial, adota a transparência e o controle social como ferramentas de gestão. Os investimentos, obras, ações e subprojetos têm cunho social e promovem o desenvolvimento sustentável integrado. Os recursos beneficiam todo o território potiguar, criando oportunidades de trabalho e renda nas comunidades mais necessitadas, melhorias na infraestrutura dos municípios e na qualidade de vida dos moradores.

Para conhecer o projeto em detalhes, leia abaixo a Carta de Serviços ao Cidadão:

Arquivos anexos:
CARTA DE SERVICO AO CIDADAO PROJETO GOVERNO CIDADAO.pdf 

Fonte: www.governocidadao.rn.gov.b

MARCHA DAS MARGARIDAS: EU VOU!

HOMENAGEM - Defesa da democracia marca homenagem à Marcha das Margaridas



Marcelo Camargo/ABr
Por: Christiane Peres 
Ato marca os 36 anos do assassinato de Margarida Maria Alves, símbolo da maior ação de mulheres da América Latina.
O brutal assassinato de Margarida Maria Alves, em 12 de agosto de 1983, foi o estopim para que mulheres do campo, anos depois, imbuídas do espírito de luta de Margarida, se organizassem em defesa de justiça, igualdade e paz no campo e na cidade. Em 2019, a sexta edição da Marcha das Margaridas, maior ação de mulheres da América Latina, que acontece até quarta-feira (14), em Brasília, amplia o seu leque de lutas e traz a defesa da democracia como peça-chave contra os retrocessos vividos nos oito meses de governo Bolsonaro.
“Esse é um momento importante. Pela primeira vez, não estamos entregando uma pauta política ao governo, pois entendemos que não dá para negociar com governo que retira direitos”, apontou a secretária de Mulheres de Trabalhadores Rurais da Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag) e coordenadora-geral da Marcha das Margaridas, Maria José Moraes, durante homenagem na Câmara dos Deputados nesta terça-feira (13).
Os eixos políticos da Marcha 2019 tocam em pontos como defesa da terra, água e agroecologia; autodeterminação dos povos, com soberania alimentar e energética; proteção e conservação da sociobiodiversidade; autonomia econômica, trabalho e renda; previdência e assistência social pública, universal e solidária; saúde pública e defesa do SUS; direito à educação do campo; autonomia e liberdade das mulheres sobre seu corpo e sua sexualidade; vida livre de todas as formas de violência; democracia com igualdade e fortalecimento da participação política das mulheres.
Homenagem
Na sessão solene em homenagem à Marcha das Margaridas, além da lembrança à história de Margarida Alves, parlamentares e trabalhadores rurais também reforçaram a importância da defesa da democracia e da soberania popular.
A líder da Minoria, deputada Jandira Feghali (PCdoB-RJ), ressaltou a importâncias das manifestações desta semana. Além das Margaridas, Brasília está tomada por estudantes e por mulheres indígenas. Os protestos, apesar de possuírem pautas distintas, somaram forças contra as ações arbitrárias do governo de Jair Bolsonaro.
“Hoje é dia de povo na rua e de dizer que não adianta nenhum governo tentar nos intimidar, pois nós continuaremos levantando nossas vozes, nossos afetos, nossas ideias. Essa é uma sessão fundamental, pois as mulheres estão dizendo que não aceitam mais a violência no campo, que não aceitam a retirada de direitos. Eu sou do PCdoB e sei o tanto de vidas que já perdemos em defesa da reforma agrária. Mas não deixaremos de fazer essa batalha. Esse Parlamento precisa se dar conta que esta é uma batalha estruturante para a democracia brasileira. Não baixaremos a cabeça enquanto não retomarmos a democracia plena neste país”, afirmou a parlamentar.
Já a procuradora Federal dos Direitos do Cidadão, Deborah Duprat, afirmou que “a ocupação dos espaços das ruas é fundamental para avançarmos”. “Espero que essas forças que se juntam consigam dizer não aos retrocessos que estamos vivendo”, disse.
Durante o ato, um grupo de mulheres indígenas entrou no Plenário Ulysses Guimarães sob aplausos. Grupo fortemente atacado pelo novo governo, as mulheres indígenas saíram, pela primeira vez, em marcha em defesa dos seus direitos e do meio ambiente.
“Nós saímos em marcha porque nós não aguentamos mais ver nossa mãe ser violentada. A Terra é mãe de todos e Bolsonaro, hoje, é a maior ameaça que temos”, disse a liderança indígena Sônia Guajajara.
Histórico
Realizada a cada quatro anos desde 2000, em Brasília, a Marcha se define como uma ação ampla e estratégica das mulheres do campo, da floresta e das águas com o objetivo de conquistar visibilidade, reconhecimento social, político e cidadania plena.
A Marcha das Margaridas sairá do Parque da Cidade no dia 14 em direção à Esplanada dos Ministérios, onde será feito o encerramento nas proximidades do Congresso Nacional.
Fonte: pcdobnacamara.org.br

sexta-feira, 2 de agosto de 2019

MARCHA DAS MARGARIDAS 2019 Por uma vida livre de todas as formas de violência, sem racismo e sem sexismo»

Nas milhares de mulheres do campo, das águas e das florestas, Margarida vive! De todos os cantos do Brasil, elas marcham em Brasília por justiça, igualdade e paz no campo e na cidade.

12 de agosto de 1983. Naquele dia, a mando de fazendeiros e pelas mãos de pistoleiros armados, Margarida Maria Alves seria assassinada na porta da sua casa, em frente ao marido e ao filho. Uma tentativa brutal de silenciar uma líder que ousou romper com os padrões de gênero e, por doze anos, presidiu o Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Alagoa Grande, na Paraíba, denunciando o abuso e o descumprimento dos direitos de trabalhadoras(es) na região. 

Passados quase 36 anos do crime, Margarida permanece viva, como símbolo de resistência, nas milhares de mulheres do campo, das águas e das florestas que, assim como ela, preferem viver da luta que padecer na submissão. Como não podia deixar de ser, o enfrentamento a todas as formas de violência é um dos eixos centrais de denúncia, debate e proposição que a Marcha das Margaridas 2019.
 
Nas muitas formas em que se expressam e desde 2006 tipificadas pela lei Maria da Penha (Lei nº 11.340), como físicas, psicológicas, sexuais, patrimoniais e morais, as violências contra mulheres comprometem a liberdade e autonomia femininas. Articuladas a outras formas de opressão, discriminação e desigualdade, como as de raça, etnia, classe e orientação sexual, deixam marcas profundas na vida das mulheres, atingindo, de forma mais acentuada, as negras, indígenas, lésbicas, pobres, quilombolas e camponesas.

A violência ganha contornos sexistas quando atingem as mulheres pelo simples fato de serem mulheres, se caracterizando como qualquer conduta que discrimine, agride, maltrate ou obrigue as mulheres a fazerem algo (ou a deixarem de fazer). Um dos marcos legais de enfrentamento ao sexismo foi a tipificação do feminicídio (Lei 13.140/2015), transformando em crime hediondo - com maior reprovação e punição por parte do Estado -, assassinatos de mulheres decorrentes de violência doméstica e familiar e menosprezo ou discriminação à condição de ser mulher.

Como demonstram inúmeros estudos, apesar dos avanços legais, a escalada da violência permanece atingindo as mulheres de forma perversa, tanto no ambiente familiar, quanto nos espaços públicos e de participação política, seja nos locais de trabalho, nas cooperativas, nos sindicatos ou mesmo em igrejas, sendo das mulheres negras, os piores indicadores sociais e econômicos no Brasil.

Algumas expressões das violências contra mulheres rurais, negras e indígenas
No campo, na floresta, nas regiões ribeirinhas e nos quilombos, mesmo os equipamentos de atendimento à violência contra a mulher mais disponíveis, como as Delegacias da Mulher, estão muito longe de existir e, quando existem, não têm funcionárias(os) qualificadas(os) para atendimento, assim como também a mulher tem dificuldade de deslocamento. 

Além das violências físicas, mulheres rurais enfrentam uma série de violências simbólicas e materiais, como a invisibilização e desconsideração de suas contribuições econômicas. Foram elas as mais afetadas pelo aumento da pobreza e extrema pobreza rural na América Latina entre 2007 e 2014 (FAO, 2019). Mesmo constituindo importante parte da força de trabalho das famílias e responsáveis por produzir mais da metade de todos os alimentos do mundo, apenas 30% são donas formais de suas terras, 10% conseguem ter acesso a crédito e 5% recebem assistência técnica (ONU BRASIL, 2017). Em geral, suas atividades não são suficientemente reconhecidas, sendo classificadas como “ajuda” ou “complemento” à família, o que limita seu acesso aos rendimentos e o poder de interferência sobre os rumos da produção e da comercialização, ainda sob domínio masculino.

Para Luiza Cavalcanti, mulher preta, agricultora agroecológica, educadora popular e ativista, é fundamental a compreensão de como a escravidão foi uma dimensão estruturadora da sociedade brasileira, fundada na exploração dos povos negros e indígenas, cujos reflexos permanecem incidindo sobre a vida das mulheres:

 “Falar da violência que nos afeta é lembrar de tantas coisas… Das que nos precederam, de como nós fomos arrancadas de nossa ancestralidade, arrancadas de África, jogadas aqui para viver tantas violências… O navio negreiro, ser tratadas pior que qualquer tipo de animal e não como seres humanos… Como continuamos sendo tratadas ainda hoje, ora nas casas grandes, ora nas favelas verticais, nas ditas ‘casas de famílias’, como empregadas domésticas, como operárias de fábrica, como qualquer profissional... Sofrendo assédio sexual, moral, institucional e toda forma de violência que atinge nossos corpos.” 

“As mulheres são assassinadas todos os dias por aqueles que deviam amá-las e protegê-las.” Luíza Cavalcante

De igual modo, Fran Paula, educadora da ONG Fase e do coletivo “Pretas da Agroecologia”, avalia que os reflexos da escravidão se manifestam de diversos modos no dia a dia, “vão desde o genocídio da população negra, da juventude negra, do encarceramento em massa dessa população, do baixo acesso ao ensino público, às universidades. Os dados de pobreza e fome no Brasil escancaram o racismo refletido dessa sociedade”, considera.

Por isso, como defende Luíza, é essencial o reconhecimento de que os feminismos são plurais, de que há um feminismo preto e um feminismo indígena específicos e que precisam ser considerados e ouvidos. 

“A gente compreende que é um trabalho que precisa ser feito, em todo e qualquer instante e em todo lugar, esse de empoderamento de nossas vozes, já que a gente viveu séculos de silenciamento. Sair desse lugar de silêncio não é fácil, dentro de um sistema em que o modelo de autoestima é branco, no qual quem tem poder de fala, de ser apresentado como pessoa, é uma pessoa branca... Enquanto a gente tiver um país negando a nossa identidade, a nossa ancestralidade, destruindo nossos símbolos religiosos e todas as violações acontecendo, é muito difícil haver superação. A precisa de uma reação popular negra e indígena muito grande, para que a gente mude a postura de um país construído com bases escravocratas, racistas, machistas, essas coisas ruins todas”, avalia.

Já para Fran Paula, se há o reconhecimento de que a sociedade é machista e racista, é preciso reconhecer que mulheres negras são duplamente violentadas, por sua condição de gênero e pela condição racial.  “Desta forma, é importante que os movimentos sociais, os movimentos de luta que hoje atuam no Brasil tenham essa compreensão e incluam nas suas pautas, bandeiras de luta, eixos de atuação, ações que visam não só debater e refletir sobre os processos de violência das mulheres negras, mas sobretudo agir para superar os conflitos e violências sofridas por essas mulheres negras. E, ao pensarem projetos, modelos sustentáveis, igualitários pro país, reconheçam que a questão racial no Brasil é tão fundamental de ser priorizada quanto a luta de classes” reivindica.

 “Os índices de violência contra mulheres só serão diminuídos com a redução da desigualdade de gênero, de raça e de outras formas de opressão contra mulheres”.

Denunciar para enfrentar

No contexto atual, de enorme retrocesso das conquistas alcançadas pela luta histórica das mulheres, milhares de Margaridas vão ocupar as ruas de Brasília, nos próximos 13 e 14 de agosto, pressionando o Estado Brasileiro a assumir a responsabilidade de garantir o bem-estar das mulheres. São algumas reivindicações: a garantia de equipamentos e recursos para o enfrentamento à violência no meio rural; a promoção de autonomia econômica para as mulheres; o fortalecimento das instâncias de participação social para avançar no enfrentamento à violência; o cumprimento exemplar da Lei Maria da Penha, combatendo as tentativas que visam fragilizar seu texto e aplicação; a educação de qualidade, que reconheça e respeite a diversidade, debata as relações de gênero e construa valores antirracistas, de paz e não violência, de igualdade entre homens e mulheres e de respeito às pessoas LGBTs.

Saiba mais sobre o tema AQUI 

Rumo à Marcha das Margaridas 2019 

A Marcha das Margaridas é uma ação protagonizada pelas mulheres, realizada pela CONTAG, Sindicatos e Federações filiadas à Confederação, e apoiada por várias organizações parceiras. 

Quer saber mais sobre a Marcha: clique AQUI 

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#MargaridasemMarcha
#NossomosaCONTAG
#Mulheres
#Rurais

FONTE: Comunicação Marcha das Margaridas 2019 - Angélica Almeida

STRAF DE NOVA CRUZ/RN EM SINTONIA COM O PROGRAMA SINDICATO LEGAL

EDIMILSON GOMES DA SILVA SILVA - PTE DO STRAF DE NOVA CRUZ ENTREGANDO DOCUMENTO COMPROBATÓRIO DA PRIMEIRA ASSOCIADA APTA AO PROGRAMA SINDICATO LEGAL
 Equipe do STRAF se adaptando ao novo programa
Equipe do STRAF após adesão ao Programa Sindicato Legal
 
Novo arquivo do STRAF com dados atualizados dos seus associados

Ontem (1) o STRAF aderiu ao Programa SINDICATO LEGAL do Governo Federal e já cadastrou seus primeiros associados ao mais novo sistema da Previdência Social.

Desta forma o STRAF de Nova Cruz/RN passa a fazer parte do programa e com isso terá mais facilidades para emitir o cadastro para pedido de aposentadoria dos seus associados.

Para Edmilson Gomes da Silva o sindicato já está apto a cadastrar todos os seus associados no mais novo programa que é SINDICATO LEGAL!  O sistema é todo on line e para Edmilson de certa forma via acelerar a viabilidade dos associados, chegando o seu tempo de contribuição e de direito se aposentarem. Concluiu, Edmilson.

ATENÇÃO

Os associados que tiverem dúvidas se dirijam ao sindicato, que terá todas as informações sobre o mais novo programa do governo federal, mas esqueça de levar todos os seus documentos e comprovantes.